Já tramita no Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural um processo de consulta sobre a demolição da famosa casa de pedra da Avenida Atlântica, em Copacabana. Segundo o Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, embora a construção não seja tombada, o caso precisa passar pelo conselho porque é o que determina a lei para todos os imóveis da cidade erguidos antes de 1938. Espremida entre prédios de Copacabana, a casa, a última da Atlântica, deve dar lugar a um prédio comercial e está sendo negociada por R$ 23 milhões, conforme informou na sexta-feira o jornalista Ancelmo Gois em sua coluna no GLOBO.
Um vigia responsável pela segurança do imóvel disse que a residência já teria sido comprada. Há duas semanas, segundo vizinhos, foi feita a retirada dos móveis. A casa tem dois andares e ocupa uma área de 850 metros quadrados, próximo à esquina com a Rua Santa Clara. De estilo eclético, pertencia a Zilda Azambuja Canavarro Pereira, que morreu em maio, aos 101 anos.
A Secretaria municipal de Urbanismo, segundo o secretário Sérgio Dias, ainda não recebeu qualquer pedido de demolição ou consulta para a construção de um novo prédio no local. Parentes de Zilda não foram encontrados para comentar o assunto.
Comentários