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Ministério renova certificado de áreas livres de Sigatoka
As glebas Macife, em Ribeirão Cascalheira (893 quilômetros de Cuiabá) e Vale do Iriri, em Guarantã do Norte (721 quilômetros de Cuiabá) permanecem como os únicos locais do mundo, com produção de banana livre da doença Sigatoka Negra. A renovação do certificado foi anunciada ontem, pelo Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) e referendado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e publicada no Diário Oficial da União, em abril. As duas localidades produzem em uma área total de 519 hectares, com uma produção estimada de 263,4 toneladas por hectare/ano.
Das duas áreas, somente a região de Guarantã do Norte, é destacada como a quinta maior produtora de Mato Grosso, com 200 hectares de área plantada na safra 04/05 e produção estimada de 10,8 mil quilos por hectare.
A principal conseqüência econômica para as localidades é o fato de poder comercializar toda sua produção para qualquer estado brasileiro, ou País. "Mas o impacto social é imensurável, pois a produção de bananas é tradicional em agricultura de subsistência e de pequenos produtores", destaca a coordenadora do Programa de Prevenção e Controle da Sigatoka Negra, Márcia Martins.
De março a abril deste ano, as LPL já comercializaram, principalmente para os estados de São Paulo e Goiás, 137 mil quilos de banana, a maioria da variedade "maçã". Um volume que representa quase a metade dos 226 mil quilos comercializados pelo Estado, contabilizando a produção de áreas infestadas, tampão e indene (que só podem comercializar a produção dentro de sua região).
“A grande vantagem da certificação para Mato Grosso e, principalmente, para os produtores é a possibilidade de comercialização de banana para qualquer Estado da federação”, afirmou a Diretora Técnica do Indea, Maria Auxiliadora Diniz. Entre os meses de março e abril deste ano, a Gleba Macife e Iriri, comercializaram 137 mil quilos (kg) de banana maçã, principalmente, para Goiás e São Paulo.
Os técnicos da Coordenadoria de Defesa Sanitária (CDSV) do Indea, estão trabalhando para o reconhecimento da área livre da doença, para permitir a outros produtores a comercialização da fruta sem restrições. “A cultura é muito importante socialmente para o Estado, pois gera emprego e renda para os agricultores familiares. Até que a área livre seja reconhecida podemos ter outros locais de produção livre nesta região, porém, isso depende muito do interesse dos produtores em atender as exigências do Mapa”, considerou o coordenador da CDSV, Carlos Roberto Ferraz.
FISCALIZAÇÂO RIGOROSA - O Estado tem áreas infestadas pela praga na região da Grande Cáceres, no sudoeste do Estado, em parte do Médio Norte e na região Norte. Nos municípios de Nova Monte Verde, Nova Bandeirantes e Paranaíta, na divisa com Rondônia, Amazonas e Pará. Nessas regiões a comercialização de banana para outros Estados é proibida. Nos meses de março e abril deste ano, 103 veículos passaram pelos postos de fiscalização com um carregamento total de 257.149 kg de banana. Deste total, 93 kg provenientes de Rondônia sem o CFO foram destruídos, e nove caixas, sem documentação, voltaram ao destino.
Desde o início de maio, duas equipes da CDSV estão para na fronteira de Mato Grosso na região Norte delimitando novas áreas infestadas pela Sigatoka Negra. Normalmente, o monitoramento da doença é feito de forma sistemática em três níveis delimitados pelo Indea. Na área livre, os técnicos realizam o monitoramento a cada três meses, em 2% das propriedades; na área tampão, em 5% das propriedades, de dois em dois meses e nas áreas indene, onde a doença não existe, em 1% das propriedades a cada seis meses.
Há cinco anos, desde 1999, o Programa de Prevenção e Controle da Sigatoka Negra da CDSV do Indea, têm conseguido manter a estabilidade da doença no Estado.
Das duas áreas, somente a região de Guarantã do Norte, é destacada como a quinta maior produtora de Mato Grosso, com 200 hectares de área plantada na safra 04/05 e produção estimada de 10,8 mil quilos por hectare.
A principal conseqüência econômica para as localidades é o fato de poder comercializar toda sua produção para qualquer estado brasileiro, ou País. "Mas o impacto social é imensurável, pois a produção de bananas é tradicional em agricultura de subsistência e de pequenos produtores", destaca a coordenadora do Programa de Prevenção e Controle da Sigatoka Negra, Márcia Martins.
De março a abril deste ano, as LPL já comercializaram, principalmente para os estados de São Paulo e Goiás, 137 mil quilos de banana, a maioria da variedade "maçã". Um volume que representa quase a metade dos 226 mil quilos comercializados pelo Estado, contabilizando a produção de áreas infestadas, tampão e indene (que só podem comercializar a produção dentro de sua região).
“A grande vantagem da certificação para Mato Grosso e, principalmente, para os produtores é a possibilidade de comercialização de banana para qualquer Estado da federação”, afirmou a Diretora Técnica do Indea, Maria Auxiliadora Diniz. Entre os meses de março e abril deste ano, a Gleba Macife e Iriri, comercializaram 137 mil quilos (kg) de banana maçã, principalmente, para Goiás e São Paulo.
Os técnicos da Coordenadoria de Defesa Sanitária (CDSV) do Indea, estão trabalhando para o reconhecimento da área livre da doença, para permitir a outros produtores a comercialização da fruta sem restrições. “A cultura é muito importante socialmente para o Estado, pois gera emprego e renda para os agricultores familiares. Até que a área livre seja reconhecida podemos ter outros locais de produção livre nesta região, porém, isso depende muito do interesse dos produtores em atender as exigências do Mapa”, considerou o coordenador da CDSV, Carlos Roberto Ferraz.
FISCALIZAÇÂO RIGOROSA - O Estado tem áreas infestadas pela praga na região da Grande Cáceres, no sudoeste do Estado, em parte do Médio Norte e na região Norte. Nos municípios de Nova Monte Verde, Nova Bandeirantes e Paranaíta, na divisa com Rondônia, Amazonas e Pará. Nessas regiões a comercialização de banana para outros Estados é proibida. Nos meses de março e abril deste ano, 103 veículos passaram pelos postos de fiscalização com um carregamento total de 257.149 kg de banana. Deste total, 93 kg provenientes de Rondônia sem o CFO foram destruídos, e nove caixas, sem documentação, voltaram ao destino.
Desde o início de maio, duas equipes da CDSV estão para na fronteira de Mato Grosso na região Norte delimitando novas áreas infestadas pela Sigatoka Negra. Normalmente, o monitoramento da doença é feito de forma sistemática em três níveis delimitados pelo Indea. Na área livre, os técnicos realizam o monitoramento a cada três meses, em 2% das propriedades; na área tampão, em 5% das propriedades, de dois em dois meses e nas áreas indene, onde a doença não existe, em 1% das propriedades a cada seis meses.
Há cinco anos, desde 1999, o Programa de Prevenção e Controle da Sigatoka Negra da CDSV do Indea, têm conseguido manter a estabilidade da doença no Estado.
Fonte:
Agrojornal
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/383126/visualizar/
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