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Presidente do IBGE comenta as provações da família brasileira
Brasília - O presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes, negou hoje que quase 50% das famílias brasileiras estejam próximas da fome. De acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares, do IBGE, divulgada ontem, 46,7% das famílias comem quantidades insuficientes de alimentos. "Eu não diria que estão perto da fome. Eu diria que em algum momento do tempo elas tiveram dificuldade de adquirir a quantidade de alimentos que precisavam", disse Pereira Nunes, em entrevista ao programa “Bom Dia Brasil”, da TV Globo.
"Isso é produto, inclusive, da própria situação em que muitos se encontram para obter ao longo do tempo a sua própria renda. Então, aqueles que não têm renda permanente, que precisam muitas vezes viver de biscate, é essa flutuação no seu rendimento que acaba determinando flutuação da sua capacidade de aquisição. Mas não podemos dizer que estejam perto da fome", acrescentou o presidente do IBGE.
Ele negou também que a pesquisa indique um empobrecimento geral nos últimos 30 anos. "O que nós constatamos é uma mudança bastante grande no País nessas três décadas, porém essa mudança não se deu de forma generalizada. Uma parcela da população, de renda alta, usufruiu de todo o crescimento que o País passou durante todo esse período, entretanto a camada da população com renda inferior enfrenta ainda hoje uma série de dificuldades, tanto no campo da alimentação, como da habitação e do transporte", afirmou.
A pesquisa, segundo Pereira Nunes, indica ainda que o comprometimento da renda da família para aquisição de ativos, como imóveis, diminuiu nos últimos 30 anos. "Significa dizer que uma parcela maior do orçamento da família teve que ser comprometida com gasto usual que é transporte, saúde e habitação".
"Isso é produto, inclusive, da própria situação em que muitos se encontram para obter ao longo do tempo a sua própria renda. Então, aqueles que não têm renda permanente, que precisam muitas vezes viver de biscate, é essa flutuação no seu rendimento que acaba determinando flutuação da sua capacidade de aquisição. Mas não podemos dizer que estejam perto da fome", acrescentou o presidente do IBGE.
Ele negou também que a pesquisa indique um empobrecimento geral nos últimos 30 anos. "O que nós constatamos é uma mudança bastante grande no País nessas três décadas, porém essa mudança não se deu de forma generalizada. Uma parcela da população, de renda alta, usufruiu de todo o crescimento que o País passou durante todo esse período, entretanto a camada da população com renda inferior enfrenta ainda hoje uma série de dificuldades, tanto no campo da alimentação, como da habitação e do transporte", afirmou.
A pesquisa, segundo Pereira Nunes, indica ainda que o comprometimento da renda da família para aquisição de ativos, como imóveis, diminuiu nos últimos 30 anos. "Significa dizer que uma parcela maior do orçamento da família teve que ser comprometida com gasto usual que é transporte, saúde e habitação".
Fonte:
Estadão.com
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/383313/visualizar/
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