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Ministro da Saúde diz que se sente "traído"
O ministro da Saúde, Humberto Costa, disse ontem a membros do ministério que teve sua "relação de confiança traída", referindo-se ao assessor Luiz Cláudio Gomes da Silva, conforme divulgou hoje o jornal Folha de S. Paulo. Luiz Cláudio foi apontado, pela Operação Vampiro da Polícia Federal (PF), como líder de um esquema de corrupção que pode ter desviado R$ 2 bilhões do orçamento do Ministério.
Uma operação da PF prendeu ontem 17 pessoas acusadas de fraudar licitações de compra de medicamentos hemoderivados pelo Ministério. Entre os acusados estão funcionários nomeados por Humberto Costa e servidores que fazem carreira no Ministério há mais de dez anos. O esquema era simples e visava ajudar empresários corruptos a ganhar licitações milionárias. Os empresários pagariam comissões aos funcionários do Ministério
As denúncias de corrupção preocupam PT e PSDB, já que as fraudes aconteceram durante a gestão dos dois partidos no governo federal. De acordo com a PF, boa parte dos desvios aconteceram durante a gestão de José Serra na pasta.
Ontem, durante discurso no Senado, o senador José Jorge (PFL-PE) disse suspeitar de uso político da PF. "Esta iniciativa (de deflagrar as investigações) pode ter uma conotação política. É uma coincidência estranha esta operação ser feita neste instante, logo depois da prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT-SP), ter chamado Serra de vampiro, e logo depois de Serra ter se declarado candidato", disse o senador.
O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, descartou o uso político da PF. Bastos explicou que a investigação é complexa, sigilosa e que todas as pessoas presas e provas "serão submetidas ao crivo da Justiça". Para tentar demonstrar o não envolvimento do PT no mau uso das verbas públicas, o ministro interino da saúde, Gastão Wagner, lembrou que desde que o partido assumiu o Ministério, Humberto Costa teria reduzido em 42% o valor das compras de hemoderivados.
Uma operação da PF prendeu ontem 17 pessoas acusadas de fraudar licitações de compra de medicamentos hemoderivados pelo Ministério. Entre os acusados estão funcionários nomeados por Humberto Costa e servidores que fazem carreira no Ministério há mais de dez anos. O esquema era simples e visava ajudar empresários corruptos a ganhar licitações milionárias. Os empresários pagariam comissões aos funcionários do Ministério
As denúncias de corrupção preocupam PT e PSDB, já que as fraudes aconteceram durante a gestão dos dois partidos no governo federal. De acordo com a PF, boa parte dos desvios aconteceram durante a gestão de José Serra na pasta.
Ontem, durante discurso no Senado, o senador José Jorge (PFL-PE) disse suspeitar de uso político da PF. "Esta iniciativa (de deflagrar as investigações) pode ter uma conotação política. É uma coincidência estranha esta operação ser feita neste instante, logo depois da prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT-SP), ter chamado Serra de vampiro, e logo depois de Serra ter se declarado candidato", disse o senador.
O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, descartou o uso político da PF. Bastos explicou que a investigação é complexa, sigilosa e que todas as pessoas presas e provas "serão submetidas ao crivo da Justiça". Para tentar demonstrar o não envolvimento do PT no mau uso das verbas públicas, o ministro interino da saúde, Gastão Wagner, lembrou que desde que o partido assumiu o Ministério, Humberto Costa teria reduzido em 42% o valor das compras de hemoderivados.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/383326/visualizar/
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