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Neta de Brizola confirma assédio de deputado
A advogada Juliana Brizola, 28 anos, neta de Leonel Brizola, confirmou em entrevista que foi vítima de assédio sexual por parte do deputado federal Pompeo de Mattos, que renunciou à presidência do PDT no Rio Grande do Sul neste final de semana.
Juliana disse que enviou uma carta à Comissão de Ética do PDT formalizando a denúncia e repudiou a insinuação de Pompeo de que teria participado de uma "armação" para tirá-lo da presidência do partido.
Advogada do PDT desde 2001, ela afirmou que conhecia pouco Pompeo "porque ele nunca foi um deputado muito assíduo no partido". Em entrevista ao jornal Zero Hora, Juliana disse que foi beijada pelo político.
"Na posse do deputado Vieira da Cunha na presidência da Assembléia (em janeiro deste ano) eu fui ao aeroporto buscar o meu avô. Lá se encontrava o deputado Pompeo. Na saída eu fui junto com o meu avô no carro do partido, que era dirigido pelo motorista do PDT. Meu avô estava na frente e eu no banco de trás, com o deputado Pompeo de um lado e o deputado Ciro Simoni de outro. Eu fui no meio, entre os dois. No trajeto do aeroporto para o Hotel Plaza São Rafael, onde meu avô ficaria alguns minutos antes de ir para a cerimônia de posse, entre as conversas, o deputado Pompeo puxou a minha cabeça e deu um beijo no meu pescoço."
Juliana afirmou que o beijo ocorreu na presença de Leonel Brizola. "Isso foi o que mais me impressionou, porque o meu avô estava no banco da frente. Na hora eu fiquei sem saber o que fazer. Me senti constrangida no momento, mas o assunto já mudou e vamos dizer assim, passou o momento certo."
Sobre a formalização da denúncia contra Pompeo, a advogada disse que encaminhou a denúncia para Comissão de Ética do partido sob forma de carta. "Eu acredito que vai ser julgada. Acho que isso não pode ficar assim, ele tem que ter alguma punição. Talvez esse caso tenha dado essa repercussão toda porque o meu avô é a pessoa que é, mas eu sei que isso acontece com muitas mulheres e que geralmente ficam caladas. Só que eu sou de uma geração em que a mulher adquiriu esse direito de falar. Agora eu me sinto aliviada. Para mim esse caso está encerrado. Agora os procedimentos são mais formais. Estou dando como uma página virada."
Advogada do PDT desde 2001, ela afirmou que conhecia pouco Pompeo "porque ele nunca foi um deputado muito assíduo no partido". Em entrevista ao jornal Zero Hora, Juliana disse que foi beijada pelo político.
"Na posse do deputado Vieira da Cunha na presidência da Assembléia (em janeiro deste ano) eu fui ao aeroporto buscar o meu avô. Lá se encontrava o deputado Pompeo. Na saída eu fui junto com o meu avô no carro do partido, que era dirigido pelo motorista do PDT. Meu avô estava na frente e eu no banco de trás, com o deputado Pompeo de um lado e o deputado Ciro Simoni de outro. Eu fui no meio, entre os dois. No trajeto do aeroporto para o Hotel Plaza São Rafael, onde meu avô ficaria alguns minutos antes de ir para a cerimônia de posse, entre as conversas, o deputado Pompeo puxou a minha cabeça e deu um beijo no meu pescoço."
Juliana afirmou que o beijo ocorreu na presença de Leonel Brizola. "Isso foi o que mais me impressionou, porque o meu avô estava no banco da frente. Na hora eu fiquei sem saber o que fazer. Me senti constrangida no momento, mas o assunto já mudou e vamos dizer assim, passou o momento certo."
Sobre a formalização da denúncia contra Pompeo, a advogada disse que encaminhou a denúncia para Comissão de Ética do partido sob forma de carta. "Eu acredito que vai ser julgada. Acho que isso não pode ficar assim, ele tem que ter alguma punição. Talvez esse caso tenha dado essa repercussão toda porque o meu avô é a pessoa que é, mas eu sei que isso acontece com muitas mulheres e que geralmente ficam caladas. Só que eu sou de uma geração em que a mulher adquiriu esse direito de falar. Agora eu me sinto aliviada. Para mim esse caso está encerrado. Agora os procedimentos são mais formais. Estou dando como uma página virada."
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/383402/visualizar/
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