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Particulares prometem pressão sobre projetos do MEC
São Paulo - Dirigentes de universidades particulares garantem que tentarão mudar no Congresso o projeto que estipula cotas nas instituições de ensino superior particulares. "Já que não fomos ouvidos antes, teremos de fazer emendas", disse vice-presidente do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo (Semesp), Antonio Carbonari Netto.
Segundo ele, que representa também a associação brasileira de mantenedoras, as instituições não concordam com o fato de o governo pedir reserva de vagas. O projeto destina 10% das matrículas em instituições particulares para estudantes da rede pública e 20% em universidades mantidas por entidades religiosas ou filantrópicas.
"Essas vagas precisam ser criadas e não fazer parte das que já existem. Senão estaremos bancando a idéia deles como nosso chapéu", diz Carbonari.
Os dirigentes também querem definir o que ocorrerá a instituições que destinarem o porcentual de vagas às cotas e, mais tarde, perderem parte de seus alunos. "Esses 10% vão acabar virando 13%, 15%."
Apoio
Já o diretor e proprietário das Faculdades de Campinas (Facamp), João Manuel Cardoso de Mello, que se reuniu com o ministro Tarso Genro no fim de semana, disse que apóia o projeto. "Ele vai na direção de uma sociedade mais justa", diz Mello.
A faculdade tem quatro anos, sete cursos e é tida como uma das instituições de excelência na área privada. Mello afirma que pretende, além das cotas, oferecer bolsa-alimentação, auxílio-transporte e aulas de reforço de português e matemática aos novos alunos. "Mas eles terão de passar no meu vestibular", completa.
Segundo ele, que representa também a associação brasileira de mantenedoras, as instituições não concordam com o fato de o governo pedir reserva de vagas. O projeto destina 10% das matrículas em instituições particulares para estudantes da rede pública e 20% em universidades mantidas por entidades religiosas ou filantrópicas.
"Essas vagas precisam ser criadas e não fazer parte das que já existem. Senão estaremos bancando a idéia deles como nosso chapéu", diz Carbonari.
Os dirigentes também querem definir o que ocorrerá a instituições que destinarem o porcentual de vagas às cotas e, mais tarde, perderem parte de seus alunos. "Esses 10% vão acabar virando 13%, 15%."
Apoio
Já o diretor e proprietário das Faculdades de Campinas (Facamp), João Manuel Cardoso de Mello, que se reuniu com o ministro Tarso Genro no fim de semana, disse que apóia o projeto. "Ele vai na direção de uma sociedade mais justa", diz Mello.
A faculdade tem quatro anos, sete cursos e é tida como uma das instituições de excelência na área privada. Mello afirma que pretende, além das cotas, oferecer bolsa-alimentação, auxílio-transporte e aulas de reforço de português e matemática aos novos alunos. "Mas eles terão de passar no meu vestibular", completa.
Fonte:
Estadão.com
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/383483/visualizar/
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