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Leilão de bens de Naya ainda não tem data definida
Ex-moradores e parentes das vítimas do desabamento do edifício Palace II, ocorrido há seis anos, estão na expectativa de que o leilão de dois hotéis em Brasília do ex-deputado Sérgio Naya - Hotel St. Peter e St. Paul Park Hotel - sejam leiloados na próxima quinta-feira, dia 20, como estava marcado. No início desta semana correu a informação de que o leilão, para pagamento de indenizações de 176 famílias, poderia ser adiado.
A presidente da Associação das Vítimas do Palace II, Rauliete Barbosa Guedes, que perdeu dois imóveis com a queda do prédio, afirma que irá continuar lutando para que a justiça seja feita. "Vamos entrar com recurso para que a data seja mantida. Nem vamos questionar o valor das indenizações, nós queremos é que a justiça seja feita", ressaltou.
O advogado cível de Sérgio Naya, Jorge Azevedo, foi procurado, mas não retornou as ligações. A imprensa divulgou que ele alega que a venda dos hotéis foi decidida antes que se soubesse o valor exato das negociações e que a decisão foi tomada "em meio a pressões e ao clamor da imprensa".
De acordo com o promotor que cuida do caso, Rodrigo Terra, a afirmação dos advogados não é verdadeira. "Havíamos acabado de receber as contas de quanto cada uma das vítimas teria o direito de receber a título de indenização. A média era de R$ 617 mil e o total das indenizações seria de aproximadamente R$ 50 milhões, o que significa que o valor de avaliação dos hotéis seria mais do que suficiente para resolver o problema definitivamente", afirmou.
Na opinião do jurista Frederico Viegas, professor de direito civil da Universidade de Brasília (UnB), a realização do leilão judicial é uma questão de justiça e moral. "Duas coisas são incontestáveis, a primeira é que ele deve uma indenização a várias pessoas, e a segunda é que infelizmente ele vem por vias transversas liberando certos bens, por meio de alvarás e rituais que estão sendo objeto de investigação no Rio de Janeiro".
A presidente da Associação das Vítimas do Palace II, Rauliete Barbosa Guedes, que perdeu dois imóveis com a queda do prédio, afirma que irá continuar lutando para que a justiça seja feita. "Vamos entrar com recurso para que a data seja mantida. Nem vamos questionar o valor das indenizações, nós queremos é que a justiça seja feita", ressaltou.
O advogado cível de Sérgio Naya, Jorge Azevedo, foi procurado, mas não retornou as ligações. A imprensa divulgou que ele alega que a venda dos hotéis foi decidida antes que se soubesse o valor exato das negociações e que a decisão foi tomada "em meio a pressões e ao clamor da imprensa".
De acordo com o promotor que cuida do caso, Rodrigo Terra, a afirmação dos advogados não é verdadeira. "Havíamos acabado de receber as contas de quanto cada uma das vítimas teria o direito de receber a título de indenização. A média era de R$ 617 mil e o total das indenizações seria de aproximadamente R$ 50 milhões, o que significa que o valor de avaliação dos hotéis seria mais do que suficiente para resolver o problema definitivamente", afirmou.
Na opinião do jurista Frederico Viegas, professor de direito civil da Universidade de Brasília (UnB), a realização do leilão judicial é uma questão de justiça e moral. "Duas coisas são incontestáveis, a primeira é que ele deve uma indenização a várias pessoas, e a segunda é que infelizmente ele vem por vias transversas liberando certos bens, por meio de alvarás e rituais que estão sendo objeto de investigação no Rio de Janeiro".
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/383648/visualizar/
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