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Freiras são denunciadas por abuso sexual nos EUA
Nove ex-alunos de uma escola para surdos de Boston (nordeste dos EUA) apresentaram uma denúncia hoje, acusando as freiras que dirigiam a instituição de abusos sexuais e físicos entre 1944 e 1977, quando tinham entre 7 e 16 anos. A denúncia, apresentada pelo advogado Mitchell Garabedian, acusa 14 freiras e um padre que trabalhavam na escola católica, que não existe mais.
Trata-se do primeiro caso que envolve freiras da área de Boston, fechada há mais de uma década, região já afetada pelo escândalo de abusos sexuais supostamente cometido por sacerdotes da Igreja Católica e revelados no início de 2002.
Na época dos supostos abusos, os demandantes - seis meninos e seis meninas - tinham entre 4 e 17 anos e tinham deficiências auditivas e da fala. "Cada um deles foi molestado sexualmente", disse Garabedian. "Também ocorreram agressões físicas, como empurrar seus rostos dentro de vasos sanitários e puxar a descarga, colocar as crianças em latas de lixo... muitos, muitos exemplos", acrescentou.
Segundo o advogado, os abusos sexuais incluíam "formas diversas de violação", às vezes com objetos, afirmando que representa um total de 31 estudantes e que se trata do primeiro de uma série de processos. Garabedian já representou parte das vítimas de abusos praticados por membros da Igreja Católica, que no ano passado chegaram a um acordo com a Arquidiocese Católica de Boston para receber compensações no valor de US$ 90 milhões.
Os ex-alunos, seis homens e três mulheres, todos agora entre 40 e 60 anos de idade, alegam que foram submetidos a humilhações, carícias e estupros.
Eles assinalam que alguns foram trancados em um armário durante horas, entre as outras formas de castigo que lhes foram aplicadas.
Todas as supostas vítimas sofrem algum tipo de problema de fala ou de audição e "receberam surras e foram abusadas sexualmente", comentou Garabedian, que representa 31 ex-alunos da escola.
Por causa desse escândalo, o cardeal Bernard Law apresentou sua renúncia, e a arquidiocese de Boston se viu obrigada a chegar a um acordo que levou ao pagamento de US$ 85 milhões a mais de 500 pessoas que acionaram vários sacerdotes por diversos tipos de abusos.
Um advogado da escola, William Shaevel, disse que não recebeu os documentos relativos à ação, mas que o primeiro passo será iniciar uma investigação e tratar o assunto "com sensibilidade, respeito e dignidade".
O advogado dos ex-alunos, Mitchell Garabedian, não descartou a possibilidade de que sejam apresentadas mais demandas contra a escola, administrada pela Igreja Católica até seu fechamento.
Trata-se do primeiro caso que envolve freiras da área de Boston, fechada há mais de uma década, região já afetada pelo escândalo de abusos sexuais supostamente cometido por sacerdotes da Igreja Católica e revelados no início de 2002.
Na época dos supostos abusos, os demandantes - seis meninos e seis meninas - tinham entre 4 e 17 anos e tinham deficiências auditivas e da fala. "Cada um deles foi molestado sexualmente", disse Garabedian. "Também ocorreram agressões físicas, como empurrar seus rostos dentro de vasos sanitários e puxar a descarga, colocar as crianças em latas de lixo... muitos, muitos exemplos", acrescentou.
Segundo o advogado, os abusos sexuais incluíam "formas diversas de violação", às vezes com objetos, afirmando que representa um total de 31 estudantes e que se trata do primeiro de uma série de processos. Garabedian já representou parte das vítimas de abusos praticados por membros da Igreja Católica, que no ano passado chegaram a um acordo com a Arquidiocese Católica de Boston para receber compensações no valor de US$ 90 milhões.
Os ex-alunos, seis homens e três mulheres, todos agora entre 40 e 60 anos de idade, alegam que foram submetidos a humilhações, carícias e estupros.
Eles assinalam que alguns foram trancados em um armário durante horas, entre as outras formas de castigo que lhes foram aplicadas.
Todas as supostas vítimas sofrem algum tipo de problema de fala ou de audição e "receberam surras e foram abusadas sexualmente", comentou Garabedian, que representa 31 ex-alunos da escola.
Por causa desse escândalo, o cardeal Bernard Law apresentou sua renúncia, e a arquidiocese de Boston se viu obrigada a chegar a um acordo que levou ao pagamento de US$ 85 milhões a mais de 500 pessoas que acionaram vários sacerdotes por diversos tipos de abusos.
Um advogado da escola, William Shaevel, disse que não recebeu os documentos relativos à ação, mas que o primeiro passo será iniciar uma investigação e tratar o assunto "com sensibilidade, respeito e dignidade".
O advogado dos ex-alunos, Mitchell Garabedian, não descartou a possibilidade de que sejam apresentadas mais demandas contra a escola, administrada pela Igreja Católica até seu fechamento.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/383739/visualizar/
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