Repórter News - reporternews.com.br
Projeto Microcrédito concretiza sonhos de trabalhadores
Estoque de matéria-prima, máquinas para agilizar o trabalho ou melhorar a qualidade do produto final. Estes são alguns dos sonhos realizados por trabalhadores de municípios do médio-norte do Estado, que tiveram acesso às linhas de financiamento do projeto Microcrédito.
Por meio de empréstimos sem juros oferecidos pelo Governo Estadual, através da Secretaria de Trabalho, Emprego e Cidadania (Setec), em parceria com Sebrae, Universidades e instituições financeiras, trabalhadores dos 10 municípios atendidos pelo projeto - Alto Paraguai, Arenápolis, Barra do Bugres, Denise, Diamantino, Nortelândia, Nova Marilândia, Nova Olímpia, Porto Estrela e Santo Afonso – podem financiar máquinas, equipamentos, ferramentas, móveis/utensílios (novos e usados), matéria-prima, mercadorias para revendas, bens de produção e também há a possibilidade de obter recursos para capital de giro.
A dona de casa Neuza Maria Soares da Silva, moradora de Denise, utilizou o financiamento de R$ 1 mil para comprar 170 rolos de barbante, matéria-prima dos bordados que faz há mais de 20 anos. “Sustentei até filho estudando fora com o dinheirinho dos meus bordados, mas sempre tinha dificuldade para comprar os novelos porque às vezes eu fazia os tapetes, os vendia e não recebia na hora, daí não tinha dinheiro para comprar mais barbante. Acabava ficando sem bordar porque eu precisava receber para poder comprar barbante de novo”, afirmou Neuza, emocionada.
Segundo ela, vários moradores da cidade e da região já haviam feito diversos cadastros para liberação de crédito em épocas anteriores, porém sem sucesso. “Quando eu escutei na rádio sobre o microcrédito nem me entusiasmei não, mas fui lá porque quem precisa tem que correr atrás, não é verdade?”.
No ritmo que as vendas tem andado, o material comprado por Neuza será o suficiente apenas para cinco meses de trabalho e a bordadeira já pensa em quitar antes do prazo seu débito. “Já tenho o dinheiro para as duas primeiras parcelas e, se Deus me ajudar, e eu sei que vai, vou terminar de pagar bem antes do prazo”, disse Neuza, lembrando que há algumas semanas conseguiu comprar até o álbum de formatura do filho. “Vocês não imaginam a minha felicidade, a minha satisfação. Sei que não vou ficar rica, mas nem quero. Já realizei muitas coisas com o suor do meu trabalho e espero que meus filhos sigam o mesmo caminho”.
“Casos como da Neuza são comuns. Os cidadãos realmente estão satisfeitos com o projeto e até falam em pagar as parcelas do financiamento antes do prazo” afirmou a coordenadora do projeto, Idirenes Amaral. Segundo a coordenadora, há muitos trabalhadores que já tem o dinheiro de duas parcelas guardadas, conseguido por meio do aumento da produtividade ou de clientela, dependendo do ramo de ocupação.
No caso do pedreiro Ailton Rosário, de Arenápolis, o dinheiro foi utilizado para a compra de duas máquinas, uma serra mármore e uma serra circular, ambas usadas na construção civil. Além de diminuir o desperdício de material, como pisos e telhas, as máquinas reduzem o tempo de trabalho para finalizar uma obra e melhoram a qualidade dos serviços prestados. “Se a gente faz o serviço direitinho e em um tempo bom, os patrões indicam a gente para outras pessoas e então temos serviço o ano todo”, afirmou Ailton.
De acordo com o pedreiro, antes de ele comprar as máquinas, havia mês que não arrumava serviço, tanto pela demora numa obra, quanto por falta de uma boa recomendação a outras pessoas. “Agora quando acabo uma obra, já estou iniciando outra. Tive até que contratar três pessoas para trabalhar comigo”, disse Ailton. Dessa forma, o projeto acaba auxiliando não só os trabalhadores que tiveram acesso direto aos recursos, mas também gerando, indiretamente, mais empregos no município.
Para ter acesso ao projeto, o trabalhador deve procurar um dos postos de inscrição, localizados nas cidades onde o Microcrédito já está atuando e solicitar a visita de um agente de crédito, que preencherá uma ficha com as informações do proponente ao empréstimo e encaminhará ao Comitê de Crédito local.
Por meio de empréstimos sem juros oferecidos pelo Governo Estadual, através da Secretaria de Trabalho, Emprego e Cidadania (Setec), em parceria com Sebrae, Universidades e instituições financeiras, trabalhadores dos 10 municípios atendidos pelo projeto - Alto Paraguai, Arenápolis, Barra do Bugres, Denise, Diamantino, Nortelândia, Nova Marilândia, Nova Olímpia, Porto Estrela e Santo Afonso – podem financiar máquinas, equipamentos, ferramentas, móveis/utensílios (novos e usados), matéria-prima, mercadorias para revendas, bens de produção e também há a possibilidade de obter recursos para capital de giro.
A dona de casa Neuza Maria Soares da Silva, moradora de Denise, utilizou o financiamento de R$ 1 mil para comprar 170 rolos de barbante, matéria-prima dos bordados que faz há mais de 20 anos. “Sustentei até filho estudando fora com o dinheirinho dos meus bordados, mas sempre tinha dificuldade para comprar os novelos porque às vezes eu fazia os tapetes, os vendia e não recebia na hora, daí não tinha dinheiro para comprar mais barbante. Acabava ficando sem bordar porque eu precisava receber para poder comprar barbante de novo”, afirmou Neuza, emocionada.
Segundo ela, vários moradores da cidade e da região já haviam feito diversos cadastros para liberação de crédito em épocas anteriores, porém sem sucesso. “Quando eu escutei na rádio sobre o microcrédito nem me entusiasmei não, mas fui lá porque quem precisa tem que correr atrás, não é verdade?”.
No ritmo que as vendas tem andado, o material comprado por Neuza será o suficiente apenas para cinco meses de trabalho e a bordadeira já pensa em quitar antes do prazo seu débito. “Já tenho o dinheiro para as duas primeiras parcelas e, se Deus me ajudar, e eu sei que vai, vou terminar de pagar bem antes do prazo”, disse Neuza, lembrando que há algumas semanas conseguiu comprar até o álbum de formatura do filho. “Vocês não imaginam a minha felicidade, a minha satisfação. Sei que não vou ficar rica, mas nem quero. Já realizei muitas coisas com o suor do meu trabalho e espero que meus filhos sigam o mesmo caminho”.
“Casos como da Neuza são comuns. Os cidadãos realmente estão satisfeitos com o projeto e até falam em pagar as parcelas do financiamento antes do prazo” afirmou a coordenadora do projeto, Idirenes Amaral. Segundo a coordenadora, há muitos trabalhadores que já tem o dinheiro de duas parcelas guardadas, conseguido por meio do aumento da produtividade ou de clientela, dependendo do ramo de ocupação.
No caso do pedreiro Ailton Rosário, de Arenápolis, o dinheiro foi utilizado para a compra de duas máquinas, uma serra mármore e uma serra circular, ambas usadas na construção civil. Além de diminuir o desperdício de material, como pisos e telhas, as máquinas reduzem o tempo de trabalho para finalizar uma obra e melhoram a qualidade dos serviços prestados. “Se a gente faz o serviço direitinho e em um tempo bom, os patrões indicam a gente para outras pessoas e então temos serviço o ano todo”, afirmou Ailton.
De acordo com o pedreiro, antes de ele comprar as máquinas, havia mês que não arrumava serviço, tanto pela demora numa obra, quanto por falta de uma boa recomendação a outras pessoas. “Agora quando acabo uma obra, já estou iniciando outra. Tive até que contratar três pessoas para trabalhar comigo”, disse Ailton. Dessa forma, o projeto acaba auxiliando não só os trabalhadores que tiveram acesso direto aos recursos, mas também gerando, indiretamente, mais empregos no município.
Para ter acesso ao projeto, o trabalhador deve procurar um dos postos de inscrição, localizados nas cidades onde o Microcrédito já está atuando e solicitar a visita de um agente de crédito, que preencherá uma ficha com as informações do proponente ao empréstimo e encaminhará ao Comitê de Crédito local.
Fonte:
Secom - MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/383848/visualizar/
Comentários