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Governo tenta controlar venda para proteger pau-brasil
Genebra - O governo brasileiro vai transformar sua política para o comércio do pau-brasil. Técnicos do Ibama e do Ministério do Meio Ambiente estão preparando opções de políticas públicas para a espécie. Entre as opções está a notificação do pau-brasil à Convenção Internacional sobre o Comércio de Espécies Ameaçadas (Cites), o que colocaria a madeira entre as que precisam ser monitoradas e controladas antes da venda.
Segundo Tasso Azevedo, diretor de programas da Secretaria de Florestas do Ministério do Meio Ambiente, a iniciativa na entidade internacional obrigaria todos os que importam o produto, principalmente europeus e americanos, a notificar internacionalmente a compra. A medida não impediria que o pau-brasil fosse exportado, mas criaria exigências para evitar o contrabando.
Hoje, para que o pau-brasil seja vendido, o exportador precisa provar que há um plano de manejo. Outra opção seria exportar apenas o pau-brasil cultivado. O problema, porém, é que em muitos casos a madeira está sendo exportada com outro nome, como um produto acabado ou mesmo como madeira reutilizada.
Arcos de violinos
Os principais compradores de pau-brasil são os produtores de violinos, que o usam desde o século 18 para a produção dos arcos mais caros do mundo. “Existe uma combinação de força e flexibilidade que é ideal para o arco. Os melhores fabricantes usam a madeira que vem do Brasil”, afirma Neil Ertz, fabricante em Cambridge, na Inglaterra.
Azevedo garante que o Brasil tem apoio internacional para seguir com a proposta. Foi criada uma entidade de fabricantes de arcos que defende a idéia de promover a sustentabilidade do pau-brasil – conhecido pelo nome de pernambuco no resto do mundo –, a Iniciativa de Internacional de Conservação do Pernambuco, formada por 70% dos fabricantes do planeta.
Mas nem todos parecem estar de acordo com a medida que seria adotada pelo Brasil. Na Itália, fabricantes de arcos afirmam que ela pode afetar o preço dos instrumentos e o contrabando se tornará mais sofisticado.
Segundo outra entidade que apóia a idéia de manejo ambiental, a Global Trees Campaing, não há dados exatos sobre exportações de pau-brasil, mas a demanda anual é de cerca de 200 m³. Para a Global, o problema é que 80% da madeira é desperdiçada pelos fabricantes de arcos.
Segundo Tasso Azevedo, diretor de programas da Secretaria de Florestas do Ministério do Meio Ambiente, a iniciativa na entidade internacional obrigaria todos os que importam o produto, principalmente europeus e americanos, a notificar internacionalmente a compra. A medida não impediria que o pau-brasil fosse exportado, mas criaria exigências para evitar o contrabando.
Hoje, para que o pau-brasil seja vendido, o exportador precisa provar que há um plano de manejo. Outra opção seria exportar apenas o pau-brasil cultivado. O problema, porém, é que em muitos casos a madeira está sendo exportada com outro nome, como um produto acabado ou mesmo como madeira reutilizada.
Arcos de violinos
Os principais compradores de pau-brasil são os produtores de violinos, que o usam desde o século 18 para a produção dos arcos mais caros do mundo. “Existe uma combinação de força e flexibilidade que é ideal para o arco. Os melhores fabricantes usam a madeira que vem do Brasil”, afirma Neil Ertz, fabricante em Cambridge, na Inglaterra.
Azevedo garante que o Brasil tem apoio internacional para seguir com a proposta. Foi criada uma entidade de fabricantes de arcos que defende a idéia de promover a sustentabilidade do pau-brasil – conhecido pelo nome de pernambuco no resto do mundo –, a Iniciativa de Internacional de Conservação do Pernambuco, formada por 70% dos fabricantes do planeta.
Mas nem todos parecem estar de acordo com a medida que seria adotada pelo Brasil. Na Itália, fabricantes de arcos afirmam que ela pode afetar o preço dos instrumentos e o contrabando se tornará mais sofisticado.
Segundo outra entidade que apóia a idéia de manejo ambiental, a Global Trees Campaing, não há dados exatos sobre exportações de pau-brasil, mas a demanda anual é de cerca de 200 m³. Para a Global, o problema é que 80% da madeira é desperdiçada pelos fabricantes de arcos.
Fonte:
Estadão.com
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/383985/visualizar/
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