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Mapa vistoria monitoramento do bicudo do algodoeiro em MT
Mato Grosso pode ter o reconhecimento da primeira área livre do bicudo do algodoeiro do mundo. Técnicos do departamento de Defesa e Inspeção Vegetal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realizam uma vistoria em seis municípios que estão entre os 67 monitorados pelo Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural (Seder). São eles: Campo Novo do Parecís, Tangará da Serra, Diamantino, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde e Sorriso.
Em reunião realizada na tarde de segunda-feira (03/05) na Delegacia Federal de Agricultura de Mato Grosso (DFA), em Várzea Grande, os técnicos do Indea apresentaram o resultado do trabalho de monitoramento da praga do algodoeiro que está sendo desenvolvido pelo Instituto, desde a Safra 99/2000. Na área de controle do bicudo, que envolve os 67 municípios, de acordo com o chefe da seção de Sanidade Vegetal da DFA, Nilo Silva do Nascimento, há dois anos, nenhum foco da praga é registrado.
Em função deste trabalho, o Governo Maggi reivindicou o reconhecimento da região como área livre do bicudo do algodoeiro. São 94.719,05 hectares de área plantada de algodão. Para o presidente do Indea, Décio Coutinho, Mato Grosso pode conseguir o reconhecimento da área pela secretaria de Desenvolvimento Agropecuário do Mapa. “Nos temos grandes chances de conseguir o reconhecimento. Utilizamos padrões internacionais de medidas fitosanitárias para garantir o nosso desempenho no combate à praga”, constatou Coutinho. Com o reconhecimento da área livre, a exportação de algodão destes municípios pode ser realizada sem nenhuma medida fitosanitária adicional, segundo o Indea.
TRABALHO EFICIENTE -Para manter a proteção da área, o Indea adotou medidas como o controle do trânsito de carregamentos do algodão nas principais rotas do produto no Estado e a definição de uma zona tampão, formada por 25 municípios, onde apenas um deles produz algodão. “O risco existe porque há focos da praga em outras regiões do Estado, mas um grupo técnico está preparado para atuar em caráter emergêncial diante da incidência de um foco da praga na área livre”, garantiu o representante da DFA que atua em parceria com o Indea neste processo.
O monitoramento do bicudo do algodoeiro nos 67 municípios é realizado por meio de armadilhas instaladas nas lavouras com o feromônio, hormônio sexual da fêmea do bicudo sintetizado, que atraí o insento. Atualmente, existem 4.055 armadilhas com feromônio instaladas na área livre. Na zona tampão existe uma armadilha a cada dois quilômetros. A área infestada pelo bicudo do algodoeiro corresponde a 185.735,10 hectares em 50 municípios dos quais, 20 produzem algodão em 232 propriedades. O custo de uma única aplicação de inseticida para combater a praga é de cerca de US$ 30 por hectare. Mato Grosso é o maior produtor de algodão do País. Na Safra 2003/2004, a estimativa é de uma produção de 504 mil toneladas de pluma em 420 hectares.
Em reunião realizada na tarde de segunda-feira (03/05) na Delegacia Federal de Agricultura de Mato Grosso (DFA), em Várzea Grande, os técnicos do Indea apresentaram o resultado do trabalho de monitoramento da praga do algodoeiro que está sendo desenvolvido pelo Instituto, desde a Safra 99/2000. Na área de controle do bicudo, que envolve os 67 municípios, de acordo com o chefe da seção de Sanidade Vegetal da DFA, Nilo Silva do Nascimento, há dois anos, nenhum foco da praga é registrado.
Em função deste trabalho, o Governo Maggi reivindicou o reconhecimento da região como área livre do bicudo do algodoeiro. São 94.719,05 hectares de área plantada de algodão. Para o presidente do Indea, Décio Coutinho, Mato Grosso pode conseguir o reconhecimento da área pela secretaria de Desenvolvimento Agropecuário do Mapa. “Nos temos grandes chances de conseguir o reconhecimento. Utilizamos padrões internacionais de medidas fitosanitárias para garantir o nosso desempenho no combate à praga”, constatou Coutinho. Com o reconhecimento da área livre, a exportação de algodão destes municípios pode ser realizada sem nenhuma medida fitosanitária adicional, segundo o Indea.
TRABALHO EFICIENTE -Para manter a proteção da área, o Indea adotou medidas como o controle do trânsito de carregamentos do algodão nas principais rotas do produto no Estado e a definição de uma zona tampão, formada por 25 municípios, onde apenas um deles produz algodão. “O risco existe porque há focos da praga em outras regiões do Estado, mas um grupo técnico está preparado para atuar em caráter emergêncial diante da incidência de um foco da praga na área livre”, garantiu o representante da DFA que atua em parceria com o Indea neste processo.
O monitoramento do bicudo do algodoeiro nos 67 municípios é realizado por meio de armadilhas instaladas nas lavouras com o feromônio, hormônio sexual da fêmea do bicudo sintetizado, que atraí o insento. Atualmente, existem 4.055 armadilhas com feromônio instaladas na área livre. Na zona tampão existe uma armadilha a cada dois quilômetros. A área infestada pelo bicudo do algodoeiro corresponde a 185.735,10 hectares em 50 municípios dos quais, 20 produzem algodão em 232 propriedades. O custo de uma única aplicação de inseticida para combater a praga é de cerca de US$ 30 por hectare. Mato Grosso é o maior produtor de algodão do País. Na Safra 2003/2004, a estimativa é de uma produção de 504 mil toneladas de pluma em 420 hectares.
Fonte:
Secom - MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/384064/visualizar/
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