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Travestis denunciam cartório
Cabeleireiras, enfermeiras, diversas outras profissionais, inclusive as do sexo, estão entre 89 homens que se vestem de mulher e compõem a Associação das Travestis do Estado de Mato Grosso (Astramt), que existe, extra-oficialmente, desde 25 de março de 2003. A presidente da entidade, Lilith, explica que a instituição visa defender os interesses da categoria, mas que, desde outubro do ano passado, tenta registrá-la em cartório, sem conseguir. Conforme Lilith, entraves burocráticos estão sendo colocados por "preconceito".
"As pessoas pensam que todos os travestis estão na prostituição e isso é um erro", observa.
A responsável pelo 1º Serviço Notorial e Registral de Cuiabá, Glória Alice Ferreira Bertoli, suscitou dúvida sobre a idoneidade do estatuto da Astramt, aprovado por "profissionais do sexo", assim como por outras associadas. "Não poderia registrar uma instituição ilegal", justifica ela. "Não sei se é ou não é".
Lilith reforça que está havendo homofobia. "A cada hora surge novo impedimento", desconfia.
"As pessoas pensam que todos os travestis estão na prostituição e isso é um erro", observa.
A responsável pelo 1º Serviço Notorial e Registral de Cuiabá, Glória Alice Ferreira Bertoli, suscitou dúvida sobre a idoneidade do estatuto da Astramt, aprovado por "profissionais do sexo", assim como por outras associadas. "Não poderia registrar uma instituição ilegal", justifica ela. "Não sei se é ou não é".
Lilith reforça que está havendo homofobia. "A cada hora surge novo impedimento", desconfia.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/384135/visualizar/
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