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Telmex estudará proposta do governo para empresa de satélite da Embratel
Brasília - O diretor-geral da Telmex, Jaime Chico Pardo, prometeu hoje ao ministro das Comunicações, Eunício Oliveira, que a companhia estudará o pedido do governo brasileiro para ter uma golden share (ação especial com direito a veto) na Star One, a subsidiária da Embratel que opera os satélites pelos quais trafegam informações das Forças Armadas.
"Na conversa, falamos do interesse do governo brasileiro de preservar os interesses de caráter de segurança nacional e vamos conversar com ele (governo) sobre a possibilidade de se outorgar uma golden share ao governo brasileiro", disse Pardo. A embaixadora do México no Brasil, Cecília Sotto, que também participou da reunião, disse que essa golden share seria apenas na parte de satélites e não nas outras operações.
Pardo afirmou que a reunião foi "cordial" e disse que confirmou ao ministro "o grande interesse da Telmex em investir no Brasil". Segundo o executivo, esse interesse é de longo prazo. "O que queremos é, por meio de nossa participação acionária na Embratel, ter a possibilidade de crescer no mercado brasileiro e fazer da Embratel uma empresa mais forte, mais competitiva e mais comprometida a longo prazo", afirmou.
A Telmex foi autorizada pela Justiça dos EUA a comprar a Embratel da MCI, mas a operação tem que passar ainda pela análise, no Brasil, da Agência Nacional de Telecomunicações e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica.
"Na conversa, falamos do interesse do governo brasileiro de preservar os interesses de caráter de segurança nacional e vamos conversar com ele (governo) sobre a possibilidade de se outorgar uma golden share ao governo brasileiro", disse Pardo. A embaixadora do México no Brasil, Cecília Sotto, que também participou da reunião, disse que essa golden share seria apenas na parte de satélites e não nas outras operações.
Pardo afirmou que a reunião foi "cordial" e disse que confirmou ao ministro "o grande interesse da Telmex em investir no Brasil". Segundo o executivo, esse interesse é de longo prazo. "O que queremos é, por meio de nossa participação acionária na Embratel, ter a possibilidade de crescer no mercado brasileiro e fazer da Embratel uma empresa mais forte, mais competitiva e mais comprometida a longo prazo", afirmou.
A Telmex foi autorizada pela Justiça dos EUA a comprar a Embratel da MCI, mas a operação tem que passar ainda pela análise, no Brasil, da Agência Nacional de Telecomunicações e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica.
Fonte:
Estadão.com
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/384213/visualizar/
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