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Prefeitas fazem primeiras críticas a nova associação mundial
A falta de paridade no Comitê Executivo da nova associação mundial de prefeitos Cidades e Governos Locais Unidos (CGLU) valeu à organização hoje, segunda-feira, as primeiras críticas, procedentes de várias prefeitas que participavam de seu Congresso de fundação que se celebra em Paris.
A CGLU "não começa bem porque não o faz com paridade", denunciou a presidenta da Comissão de Mulheres do Conselho de Municípios e Regiões da Europa (CCRE) e prefeita da cidade valenciana de Bonrepos i Mirambell (leste da Espanha), Vicenta Bosch, durante a oficina de "Igualdade de oportunidades" do Congresso.
Apesar de que para a tripla presidência da CGLU se apresentaram as candidaturas de dois homens e uma mulher, "a composição do Comitê Executivo será somente de homens", afirmou Bosch à EFE.
Quarta-feira, dia em que se encerrará o Congresso, se elegerá aos presidentes que, com toda probabilidade, serão o prefeito de Paris, Bertrand Delanoë, a prefeita de São Paulo, Marta Suplicy e seu homólogo de Pretória, Smangaliso Mkhatshwa, os únicos que apresentaram sua candidatura.
Previamente a eleição, as maiores associações de mulheres eleitas do poder local na Europa, América Latina e América do Norte apresentarão uma emenda ante a Assembléia do Congresso para que se modifiquem os estatutos da CGLU em favor da representação paritária.
Bosch denunciou além disso que nos textos fundacionais da nova associação mundial se fale de "mulheres e minorias, quando as mulheres somos maioria em muitos países".
Para as mulheres eleitas nos governos locais, a CGLU deve converter-se em uma plataforma para que se escute sua voz, constantemente discriminada porque "a maioria das prefeitas o somos de pequenas cidades ou povoados", declarou a presidenta da CCRE.
As denúncias desta prefeita socialista obtiveram respaldo das 100 mulheres eleitas que participaram da oficina e que a aplaudiram quando se referiu a paridade do novo Governo espanhol de José Luis Rodríguez Zapatero que constituiu um gabinete de oito ministros e oito ministras.
A CGLU nasce da fusão da União Internacional de Autoridades Locais (IULA, sigla em inglês), de inspiração anglo-saxônica, a Federação Mundial de Cidades Unidas (FMCU) e Metrópoles, que reúne 81 cidades de mais de um milhão de habitantes e presidida pelo prefeito de Barcelona, Joan Clos.
No Congresso fundacional do organismo, que terá sede em Barcelona, participam uns 2.300 prefeitos procedentes de 100 países.
A CGLU "não começa bem porque não o faz com paridade", denunciou a presidenta da Comissão de Mulheres do Conselho de Municípios e Regiões da Europa (CCRE) e prefeita da cidade valenciana de Bonrepos i Mirambell (leste da Espanha), Vicenta Bosch, durante a oficina de "Igualdade de oportunidades" do Congresso.
Apesar de que para a tripla presidência da CGLU se apresentaram as candidaturas de dois homens e uma mulher, "a composição do Comitê Executivo será somente de homens", afirmou Bosch à EFE.
Quarta-feira, dia em que se encerrará o Congresso, se elegerá aos presidentes que, com toda probabilidade, serão o prefeito de Paris, Bertrand Delanoë, a prefeita de São Paulo, Marta Suplicy e seu homólogo de Pretória, Smangaliso Mkhatshwa, os únicos que apresentaram sua candidatura.
Previamente a eleição, as maiores associações de mulheres eleitas do poder local na Europa, América Latina e América do Norte apresentarão uma emenda ante a Assembléia do Congresso para que se modifiquem os estatutos da CGLU em favor da representação paritária.
Bosch denunciou além disso que nos textos fundacionais da nova associação mundial se fale de "mulheres e minorias, quando as mulheres somos maioria em muitos países".
Para as mulheres eleitas nos governos locais, a CGLU deve converter-se em uma plataforma para que se escute sua voz, constantemente discriminada porque "a maioria das prefeitas o somos de pequenas cidades ou povoados", declarou a presidenta da CCRE.
As denúncias desta prefeita socialista obtiveram respaldo das 100 mulheres eleitas que participaram da oficina e que a aplaudiram quando se referiu a paridade do novo Governo espanhol de José Luis Rodríguez Zapatero que constituiu um gabinete de oito ministros e oito ministras.
A CGLU nasce da fusão da União Internacional de Autoridades Locais (IULA, sigla em inglês), de inspiração anglo-saxônica, a Federação Mundial de Cidades Unidas (FMCU) e Metrópoles, que reúne 81 cidades de mais de um milhão de habitantes e presidida pelo prefeito de Barcelona, Joan Clos.
No Congresso fundacional do organismo, que terá sede em Barcelona, participam uns 2.300 prefeitos procedentes de 100 países.
Fonte:
Agência EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/384260/visualizar/
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