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Educação/Vestibular
Sábado - 01 de Maio de 2004 às 18:18
Por: Aluizio de Azevedo

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Além das modalidades tradicionais de ensino (infantil, fundamental, médio e superior), cada vez mais as chamadas modalidades inclusivas de educação ganham espaço nas discussões governamentais. Educação Indígena, Educação Especial, e Educação de Jovens e Adultos (EJA) foram soluções encontradas para transformar a educação no país.

A melhora nos indicativos educacionais é, em parte, reflexo destas novas formas de educação. E, de acordo com a secretária de Estado de Educação, Ana Carla Muniz, o Governo do Estado, por intermédio de inúmeros projetos, pretende oferecer alternativas aos jovens estudantes.

Porém, Ana Carla ressalta que, apesar de ter quase todas as crianças de 7 a 14 anos na sala de aula, o país ainda passa por problemas na qualidade de ensino. Ela informa que, segundo dados da Unesco, de 45 nações, o Brasil tem o maior índice de estudantes por docente no nível secundário. São 35,6 estudantes para cada professor. “Ficamos atrás de países como a Argentina (11,2); Peru (18,5); Chile (30,2); e México (31,7), que têm uma realidade parecida com a nossa”, revela a secretária.

A superintendente de Ensino e Currículo da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Zileide Lucinda dos Santos, concorda com a secretária. Ela explica que, na avaliação do Programa Internacional de Avaliação de alunos (PISA/2000), de 32 países, o país aparece em último lugar no ranking em desempenho médio de leitura, matemática e ciências.

SOLUÇÕES - A melhora nos indicativos educacionais é, em parte, reflexo destas novas formas de educação. Para a superintendente de Ensino e Currículo o Governo do Estado, por intermédio de inúmeros projetos vinculados ao programa “Escola Atrativa” de planejamento estratégico, está oferecendo alternativas aos jovens estudantes com estas novas modalidades inclusivas de educação.

A secretária Ana Carla frisa que, a Educação Indígena está sendo fortalecida em todo o país; e Mato Grosso não poderia ficar de fora. Somos exemplo em todo o mundo na questão de formação de professores indígenas”, destaca ela ao relatar sobre o Terceiro Grau Indígena. Pioneiro na América Latina, este projeto é inédito e atende 30 etnias de onze Estados.

Para ela, a gestão Blairo Maggi tem atendido todas as diversidades da educação no Estado. A abertura de 100 novas vagas para o terceiro Grau Indígena, que é realizado em parceria com a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) é um exemplo disto. “São ações como estas que refletem na melhora da qualidade de ensino e no processo ensino-aprendizagem”, salienta.

O Governo estadual também investe fortemente na Educação de Jovens e Adultos (EJA) e na Educação Especial. Somente em 2003, a Seduc repassou mais de R$ 7,7 milhões em convênios com 66 entidades filantrópicas, que atenderam mais de 4.742 alunos portadores de necessidades educacionais especiais.

Além disso, implantou, em parceria com o Governo Federal, o projeto “LetrAção”, que pretende erradicar o analfabetismo no Estado até 2006. E, atendeu em 2003, mais de 34 mil alunos na Educação de Jovens e Adultos.




Fonte: Secom - MT

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