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Município é o primeiro a ser beneficiado com turismo rural
Este é o momento de colocar Nobres como potencial turístico em nível nacional. Esta foi a declaração da secretária-adjunta de Desenvolvimento do Turismo de Mato Grosso, Yêda Marli, durante reunião realizada no dia30/04, no auditório da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) com os representantes de instituições que compõem a rede de Turismo Rural na Agricultura Familiar (TRAF) em MT.
O município localizado a 140 km da capital, que hoje completa 39 anos tem mais um motivo para comemorar: será o primeiro a ser beneficiado pelas políticas públicas do Estado para alavancar o turismo rural.
A reunião da rede TRAF, um instrumento para promover as políticas do Ministério do Desenvolvimento Agrário para o turismo na agricultura familiar, coordenada em Mato Grosso pela Secretaria de Desenvolvimento do Turismo (Sedtur), reuniu representantes de 23 entidades que visam o desenvolvimento do turismo rural na agricultura familiar.
O projeto, que conta com apoio de várias secretarias de Estado, estará apresentando à comunidade local e discutindo com ela, a viabilidade da utilização de um assentamento do município de 50 mil hectares, que tem hoje aproximadamente 700 famílias, como atrativo turístico.
Esse assentamento, segundo Geraldo Donizete Lúcio, coordenador de turismo rural da Sedtur, abriga todo potencial turístico do município, potencial este que auxiliará o pequeno produtor no turismo rural, que consiste basicamente na utilização da propriedade rural, que tem atividades econômicas típicas da agricultura familiar, como atrativo turístico, cenário onde o turista interage com o meio. “O produtor já tem a característica de receber e atender bem os visitantes, só precisamos moldar melhor esse dom, oferecendo oficinas, cursos de capacitação e material suficiente para sentarmos e traçarmos um esboço para apresentar à comunidade, obtendo assim a sua adesão”, informa Geraldo.
PRINCÍPIOS DA ATIVIDADE- A criação de políticas públicas para esta atividade foi pensada em decorrência da constatação da exploração de uma série de produtos turísticos por parte das unidades rurais a partir do modo de viver no campo, em geral baseado na oferta de atividades de lazer, demonstração tecnológica, comercialização de produtos, serviços e patrimônio cultural.
Entre os princípios desta atividade estão: ser um turismo ambientalmente correto e socialmente justo; oferecer produtos locais; incentivar a diversificação da produção e propiciar a comercialização direta pelo agricultor; contribuir para a revitalização do território rural, para o resgate e manutenção da auto-estima dos agricultores familiares.
O turismo rural deve ser complementar às demais atividades da unidade de produção familiar; proporcionar a convivência entre visitante e a família rural; estimular o desenvolvimento da agro-ecologia e ser desenvolvido de forma associativa e organizada no território.
ECOTURISMO- Com 35 atrativos turísticos, sendo 14 deles cavernas, Nobres pode transformar Mato Grosso em um novo referencial de turismo sustentável, a exemplo do que aconteceu com Bonito-MS. Para que isto ocorra o governo do Estado, por meio da Sedtur, também está traçando políticas de gestões para reativação da visitação pública do Parque Estadual Lagoa Azul, onde ficam a lagoa de mesmo nome e a Gruta de São José, além de estar buscando solucionar a questão fundiária em torno do município.
Para reativação do parque será necessário a execução de um plano de manejo, que está sendo viabilizado através de uma parceria com a Prefeitura Municipal de Nobres, o Ibama e o Ministério do Meio Ambiente. No tocante à questão fundiária, a Sedtur conta com apoio do Intermat e do Incra.
DIVISOR DE ÁGUAS- Esses dois grandes pontos turísticos foram interditados pela Fema e pelo Ibama devido à visitação desordenada que estava acontecendo. Mas o superintendente de Fomento da Sedtur, Samuel Lemes, está muito otimista em relação à conclusão do plano de manejo e consequentemente a liberação dos locais. “A reativação do parque será um divisor de águas no turismo do Estado, o potencial de Nobres é muito superior ao de Bonito. Já temos até um slogan para quando reativarmos esses pontos turísticos: Nobres, muito mais que bonito, é lindo”.
O secretário de Desenvolvimento do Turismo de Mato Grosso, Ricardo Henry, endossa Lemes: “O que realmente estava faltando eram políticas estaduais de turismo para o local, reordenamento e plano de manejo, pois não se pode ficar colocando pessoas em um local sem saber a quantidade que o lugar suporta”, enfoca Henry, acrescentando que é necessário aproveitar a atenção que o governo federal vem dando ao ecoturismo no Brasil.
Para o município a reabertura desses locais trará de volta os turistas e aumentará a geração de divisas. “Esse parque é o nosso carro chefe, tem turistas que nos ligam e quando informamos que o parque está fechado à visitação e principalmente a Logoa Azul, eles desistem de vir à Nobres”, conta Jorge Rodrigues de Souza, secretário municipal de Turismo.
O município localizado a 140 km da capital, que hoje completa 39 anos tem mais um motivo para comemorar: será o primeiro a ser beneficiado pelas políticas públicas do Estado para alavancar o turismo rural.
A reunião da rede TRAF, um instrumento para promover as políticas do Ministério do Desenvolvimento Agrário para o turismo na agricultura familiar, coordenada em Mato Grosso pela Secretaria de Desenvolvimento do Turismo (Sedtur), reuniu representantes de 23 entidades que visam o desenvolvimento do turismo rural na agricultura familiar.
O projeto, que conta com apoio de várias secretarias de Estado, estará apresentando à comunidade local e discutindo com ela, a viabilidade da utilização de um assentamento do município de 50 mil hectares, que tem hoje aproximadamente 700 famílias, como atrativo turístico.
Esse assentamento, segundo Geraldo Donizete Lúcio, coordenador de turismo rural da Sedtur, abriga todo potencial turístico do município, potencial este que auxiliará o pequeno produtor no turismo rural, que consiste basicamente na utilização da propriedade rural, que tem atividades econômicas típicas da agricultura familiar, como atrativo turístico, cenário onde o turista interage com o meio. “O produtor já tem a característica de receber e atender bem os visitantes, só precisamos moldar melhor esse dom, oferecendo oficinas, cursos de capacitação e material suficiente para sentarmos e traçarmos um esboço para apresentar à comunidade, obtendo assim a sua adesão”, informa Geraldo.
PRINCÍPIOS DA ATIVIDADE- A criação de políticas públicas para esta atividade foi pensada em decorrência da constatação da exploração de uma série de produtos turísticos por parte das unidades rurais a partir do modo de viver no campo, em geral baseado na oferta de atividades de lazer, demonstração tecnológica, comercialização de produtos, serviços e patrimônio cultural.
Entre os princípios desta atividade estão: ser um turismo ambientalmente correto e socialmente justo; oferecer produtos locais; incentivar a diversificação da produção e propiciar a comercialização direta pelo agricultor; contribuir para a revitalização do território rural, para o resgate e manutenção da auto-estima dos agricultores familiares.
O turismo rural deve ser complementar às demais atividades da unidade de produção familiar; proporcionar a convivência entre visitante e a família rural; estimular o desenvolvimento da agro-ecologia e ser desenvolvido de forma associativa e organizada no território.
ECOTURISMO- Com 35 atrativos turísticos, sendo 14 deles cavernas, Nobres pode transformar Mato Grosso em um novo referencial de turismo sustentável, a exemplo do que aconteceu com Bonito-MS. Para que isto ocorra o governo do Estado, por meio da Sedtur, também está traçando políticas de gestões para reativação da visitação pública do Parque Estadual Lagoa Azul, onde ficam a lagoa de mesmo nome e a Gruta de São José, além de estar buscando solucionar a questão fundiária em torno do município.
Para reativação do parque será necessário a execução de um plano de manejo, que está sendo viabilizado através de uma parceria com a Prefeitura Municipal de Nobres, o Ibama e o Ministério do Meio Ambiente. No tocante à questão fundiária, a Sedtur conta com apoio do Intermat e do Incra.
DIVISOR DE ÁGUAS- Esses dois grandes pontos turísticos foram interditados pela Fema e pelo Ibama devido à visitação desordenada que estava acontecendo. Mas o superintendente de Fomento da Sedtur, Samuel Lemes, está muito otimista em relação à conclusão do plano de manejo e consequentemente a liberação dos locais. “A reativação do parque será um divisor de águas no turismo do Estado, o potencial de Nobres é muito superior ao de Bonito. Já temos até um slogan para quando reativarmos esses pontos turísticos: Nobres, muito mais que bonito, é lindo”.
O secretário de Desenvolvimento do Turismo de Mato Grosso, Ricardo Henry, endossa Lemes: “O que realmente estava faltando eram políticas estaduais de turismo para o local, reordenamento e plano de manejo, pois não se pode ficar colocando pessoas em um local sem saber a quantidade que o lugar suporta”, enfoca Henry, acrescentando que é necessário aproveitar a atenção que o governo federal vem dando ao ecoturismo no Brasil.
Para o município a reabertura desses locais trará de volta os turistas e aumentará a geração de divisas. “Esse parque é o nosso carro chefe, tem turistas que nos ligam e quando informamos que o parque está fechado à visitação e principalmente a Logoa Azul, eles desistem de vir à Nobres”, conta Jorge Rodrigues de Souza, secretário municipal de Turismo.
Fonte:
Secom - MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/384362/visualizar/
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