Programa vai contemplar principais cadeias produtivas de MT

O secretário de Planejamento Yênes Magalhães, definiu junto com os técnicos das áreas operacionais das secretarias estaduais ligadas ao programa MT Regional, sobre os grupos de trabalho que estarão no processo de implementação do programa.

O MT Regional é um programa do Governo do Estado que pretende organizar e estimular o desenvolvimento das cadeias produtivas, incrementando a diversidade de produtos, motivando o processo de desenvolvimento regional, aumentando as redes de informação, melhorando a infra-estrutura e incentivando a profissionalização dos agentes do agronegócio.

Para que o MT Regional deslanche será preciso uma ação conjunta não só das secretarias de Governo que além de serem as gestoras do programa terão seus representantes no conselho técnico, mas também, da sociedade civil organizada que por meio de seus representantes de classe e de suas entidades integrarão o conselho consultivo.

Ainda dentro deste organograma, a coordenação geral do MT Regional está sob a responsabilidade da Secretaria de Planejamento e a coordenação executiva, à cargo das secretarias de Ciência e Tecnologia e Desenvolvimento Rural, respectivamente.

Já está definido que o MT Regional vai ser implantado no Estado em três etapas. Neste ano, serão priorizadas quatro regiões: a Baixada Cuiabana, as regiões de Alta Floresta, São Félix do Araguaia (baixo Araguaia) e Juína.

Em 2005 serão contempladas as seguintes regiões: Juara, Cáceres e Barra do Bugres e para 2006, Barra do Garças, Rondonópolis e Sinop.

Os 16 Fóruns Regionais realizados pela Seplan em 2003, por ocasião da construção do Plano Pluri Anual 2004/2007, e que contaram com a participação de mais de 3 mil representantes da sociedade civil organizada, foram de grande valia para se detectar por exemplo, algumas das vocações produtivas que serviram como indicadores no desenvolvimento do trabalho.

A região Sul abrange toda a baixada Cuiabana. Acorizal, Barão de Melgaço, Chapada dos Guimarães, Cuiabá, Jangada, Nobres Nova Brasilândia, Nossa Sra. do Livramento, Planalto da Serra, Poconé, Rosário Oeste, Santo Antônio do Leverger e Várzea Grande e totaliza segundo o IBGE, uma população de 835.786 habitantes.

Nessa região foram apontadas como as principais cadeias produtivas: turismo (ecoturismo, gastronomia,cultura, eventos, tecnológico), horticultura, piscicultura, amidos (milho, mandioca, arroz), bovinocultura (carne, leite, couro) e pequenos animais.

Catorze municípios, com um total populacional de 219.529 habitantes, também, segundo o último censo do IBGE, integram a região norte. São eles: Alta Floresta, Apiacás, Carlinda, Colider, Guarantã do Norte, Matupá, Nova Bandeirantes, Nova Canaã do Norte, Nova Guarita, Nova Monte Verde do Norte, Novo Mundo, Paranaíta, Peixoto de Azevedo e Terra Nova do Norte.

As principais cadeias produtivas nessa região foram o amido ( arroz, milho,mandiooca,feijão), café, cacau, guaraná, côco, bovinocultura de corte, madeira e silvicultura (palmito e castanha), apicultura e turismo.

Com uma população equivalente a 78.637 habitantes, a região nordeste conta com 13 municípios. Alto da Boa Vista, Bom Jesus do Araguaia, Canabrava do Norte, Confresa, Luciara, Novo Santo Antônio, Porto Alegre do Norte, Santa Cruz do Xingu, São Félix do Araguaia, São José do Xingu, Serra Nova Dourada e Vila Rica.

Já nessa região as cadeias produtivas seguem a seguinte prioridade: bovinocultura de corte e leite, cana de açúcar, madeira e silvicultura, agricultura orgânica (boi verde, horticultura), psicultura, turismo, mamona, avicultura e suinocultura e soja.

E fechando o ciclo das regiões onde O MT Regional será implantado em 2004, está a região de Juína com 87.289 habitantes. Essa região abrange sete municípios: Aripuanã, Castanheira, Colniza, Cotriguaçu, Juína, Juruena e Rondolândia. E as principais cadeias produtivas são , a madeira, bovinocultura de corte e leite, turismo, agropecuária orgânica, psicultura e mandioca.