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Petistas estão indignados com o mínimo de R$ 260
Brasília - Os petistas ligados à ala mais a esquerda do partido estão indignados com o novo valor do salário mínimo. Para o senador Paulo Paim (PT-RS), que tem o aumento do salário mínimo como principal bandeira de sua trajetória política, qualificou de "frustrante" os R$ 260,00. "Ninguém esperava que fosse tão baixo", criticou. Ele afirmou que vai defender proposta de mudança, pelo Congresso, do valor estabelecido pelo governo para o salário mínimo. "Podemos apontar fontes de recursos e estabelecer um salário mínimo em torno dos US$ 100,00", disse.
O deputado Chico Alencar (PT-RJ) afirmou que o novo valor do mínimo "fere fundo" o compromisso histórico do PT de governar para distribuir riqueza e renda. "Compromete seriamente a nossa promessa pública de dobrar o poder de compra do salário mínimo em quatro anos", disse. Ele criticou a equipe econômica que, segundo ele, foi responsável pela definição do valor. "Esse número mostra a força máxima da equipe econômica, ultraortodoxa e sem sensibilidade social", afirmou.
O deputado Ivan Valente (PT-SP) acredita que o valor mostra a submissão à ditadura do capital financeiro e à lógica do ajuste fiscal. Ele disse que o País está impedido de distribuir renda e crescer por pressão dos investidores, que temem o fim do ajuste fiscal. "Por isso, o Palocci ganhou mais uma vez. O Malan (ministro da Fazenda do governo Fernando Henrique Cardoso) ganhou todas em oito anos. Estamos há dez anos na mesma política", criticou.
O também petista Valter Pinheiro (BA) disse que a decisão foi ruim e que tinha a expectativa de que o governo seguiria uma linha de preparar o terreno para dobrar o salário mínimo no final de quatro anos. "Lamento, não dá para concordar com isso", disse. O deputado considera ruim a tentativa do governo de relacionar o salário-família com o salário mínimo. "A política deve ser a de dar à família condição mínima de se sustentar. Não a partir do número de pessoas existentes na família", afirmou.
O deputado Chico Alencar (PT-RJ) afirmou que o novo valor do mínimo "fere fundo" o compromisso histórico do PT de governar para distribuir riqueza e renda. "Compromete seriamente a nossa promessa pública de dobrar o poder de compra do salário mínimo em quatro anos", disse. Ele criticou a equipe econômica que, segundo ele, foi responsável pela definição do valor. "Esse número mostra a força máxima da equipe econômica, ultraortodoxa e sem sensibilidade social", afirmou.
O deputado Ivan Valente (PT-SP) acredita que o valor mostra a submissão à ditadura do capital financeiro e à lógica do ajuste fiscal. Ele disse que o País está impedido de distribuir renda e crescer por pressão dos investidores, que temem o fim do ajuste fiscal. "Por isso, o Palocci ganhou mais uma vez. O Malan (ministro da Fazenda do governo Fernando Henrique Cardoso) ganhou todas em oito anos. Estamos há dez anos na mesma política", criticou.
O também petista Valter Pinheiro (BA) disse que a decisão foi ruim e que tinha a expectativa de que o governo seguiria uma linha de preparar o terreno para dobrar o salário mínimo no final de quatro anos. "Lamento, não dá para concordar com isso", disse. O deputado considera ruim a tentativa do governo de relacionar o salário-família com o salário mínimo. "A política deve ser a de dar à família condição mínima de se sustentar. Não a partir do número de pessoas existentes na família", afirmou.
Fonte:
Estadão.com
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/384429/visualizar/
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