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Ministro do STF, Blairo e PGE são elogiados
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Marco Aurélio Mello, o governador Blairo Maggi e os representantes da Procuradoria Geral de Mato Grosso (PGE-MT) – João Virgílio do Nascimento Sobrinho (procurador-geral) e Dorgival Veras de Carvalho (subprocurador-geral e representante do estado em Brasília) receberam referências elogiosas no plenário da Assembléia Legislativa.
Eles foram citados pelo presidente da Comissão de Terras e Desenvolvimento Agrário, deputado Pedro Satélite (PPS), pelo acionamento do litígio na fronteira Mato Grosso-Pará, na Justiça, e o atual estágio processo. O parlamentar lembrou que há exatos cinco anos a Assembléia instalou uma comissão formada por ele e pelos deputados da época Romoaldo Júnior (atual prefeito de Alta Floresta), Jair Mariano (presidente do Intermat), Silval Barbosa e Dito Pinto (respectivamente, primeiro-secretário e ouvidor da Assembléia).
“Através dessa comissão, com o apoio da Assembléia e o brilhante trabalho do Intermat, foi possível a reunião de documentos e informações para iniciar diálogo com as autoridades do Pará e, após esgotadas as tentativas do encaminhamento diplomático, instruir o processo que resultou nessa primeira vitória”, salientou Satélite, citando o deferimento de liminar favorável a Mato Grosso.
A medida proibiu que o governo do Pará continuasse promovendo a regularização fundiária das terras situadas na faixa de aproximadamente 2,4 milhões de hectares que se estende do Salto das Sete Quedas à Ilha do Bananal, naquela região. “O problema do limite entre os dois estados foi ocasionado por erro de interpretação geográfica por parte do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que trocou o perímetro – do Salto de Sete Quedas – para a Cachoeira das Sete Quedas, ambos no Rio Teles Pires”, alertou o deputado.
Documentos que constam do processo comprovam que, em 07 de novembro de 1900, a União estabeleceu o limite seco com quase 700 quilômetros partindo da margem esquerda do Rio Araguaia – ao norte da Ilha do Bananal – avançando até o Salto de Sete Quedas , conforme carta do marechal Cândido Rondon.
Em 31 de dezembro do mesmo ano, Mato Grosso e Pará promulgaram a Convenção dos Limites com aquelas referências. Em 11 de outubro de 1909, o Pará aprovou o documento e exatos dois anos depois (11.10.1911) Mato Grosso fez o mesmo. Finalmente, em 08 de janeiro de 1919, o Congresso Nacional publicou a resolução que aprovou a convenção firmada entre os dois estados.
O assunto também foi tratado no Ministério do Exército, em Brasília, pela Secretaria de Imprensa do Legislativo mato-grossense. Na ocasião, em abril de 2003, os chefes do Centro de Comunicação Social, general-de-divisão Eleno Augusto Pereira, e do Centro de Cartografia, tenente-coronel Omar Antonio Lubardi, forneceram informações importantes e colocaram a estrutura daquela instituição à disposição da Assembléia e do governo mato-grossenses.
“Esses fatos eliminam quaisquer dúvidas e deixam claro que Mato Grosso tem razão em reclamar a área em discussão. Tenho certeza que a vontade política do governador, a competência da Procuradoria Geral e o apoio político da Assembléia resultarão numa grande vitória em favor do nosso estado e de milhares de famílias de produtores rurais e de pecuaristas que residem e produzem para seu sustento e o engrandecimento mato-grossense”, concluiu Pedro Satélite.
Embora não tenha reconhecido o erro da instituição, o chefe do Departamento de Estruturas Territoriais do IBGE, no Rio de Janeiro, Paulo César Martins, não contestou os documentos fornecidos pelo Exército Brasileiro.
Eles foram citados pelo presidente da Comissão de Terras e Desenvolvimento Agrário, deputado Pedro Satélite (PPS), pelo acionamento do litígio na fronteira Mato Grosso-Pará, na Justiça, e o atual estágio processo. O parlamentar lembrou que há exatos cinco anos a Assembléia instalou uma comissão formada por ele e pelos deputados da época Romoaldo Júnior (atual prefeito de Alta Floresta), Jair Mariano (presidente do Intermat), Silval Barbosa e Dito Pinto (respectivamente, primeiro-secretário e ouvidor da Assembléia).
“Através dessa comissão, com o apoio da Assembléia e o brilhante trabalho do Intermat, foi possível a reunião de documentos e informações para iniciar diálogo com as autoridades do Pará e, após esgotadas as tentativas do encaminhamento diplomático, instruir o processo que resultou nessa primeira vitória”, salientou Satélite, citando o deferimento de liminar favorável a Mato Grosso.
A medida proibiu que o governo do Pará continuasse promovendo a regularização fundiária das terras situadas na faixa de aproximadamente 2,4 milhões de hectares que se estende do Salto das Sete Quedas à Ilha do Bananal, naquela região. “O problema do limite entre os dois estados foi ocasionado por erro de interpretação geográfica por parte do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que trocou o perímetro – do Salto de Sete Quedas – para a Cachoeira das Sete Quedas, ambos no Rio Teles Pires”, alertou o deputado.
Documentos que constam do processo comprovam que, em 07 de novembro de 1900, a União estabeleceu o limite seco com quase 700 quilômetros partindo da margem esquerda do Rio Araguaia – ao norte da Ilha do Bananal – avançando até o Salto de Sete Quedas , conforme carta do marechal Cândido Rondon.
Em 31 de dezembro do mesmo ano, Mato Grosso e Pará promulgaram a Convenção dos Limites com aquelas referências. Em 11 de outubro de 1909, o Pará aprovou o documento e exatos dois anos depois (11.10.1911) Mato Grosso fez o mesmo. Finalmente, em 08 de janeiro de 1919, o Congresso Nacional publicou a resolução que aprovou a convenção firmada entre os dois estados.
O assunto também foi tratado no Ministério do Exército, em Brasília, pela Secretaria de Imprensa do Legislativo mato-grossense. Na ocasião, em abril de 2003, os chefes do Centro de Comunicação Social, general-de-divisão Eleno Augusto Pereira, e do Centro de Cartografia, tenente-coronel Omar Antonio Lubardi, forneceram informações importantes e colocaram a estrutura daquela instituição à disposição da Assembléia e do governo mato-grossenses.
“Esses fatos eliminam quaisquer dúvidas e deixam claro que Mato Grosso tem razão em reclamar a área em discussão. Tenho certeza que a vontade política do governador, a competência da Procuradoria Geral e o apoio político da Assembléia resultarão numa grande vitória em favor do nosso estado e de milhares de famílias de produtores rurais e de pecuaristas que residem e produzem para seu sustento e o engrandecimento mato-grossense”, concluiu Pedro Satélite.
Embora não tenha reconhecido o erro da instituição, o chefe do Departamento de Estruturas Territoriais do IBGE, no Rio de Janeiro, Paulo César Martins, não contestou os documentos fornecidos pelo Exército Brasileiro.
Fonte:
Assessoria/AL
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/384459/visualizar/
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