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Semana de Turismo discute formas de desenvolver o turismo em MT
O som forte e os passos bem marcados da catira e da chula apresentada pelo Centro de Tradições Gaúchas agitaram a II Semana de Turismo, no campus de Nova Xavantina. No auditório do campus, o debate sobre o Programa Nacional do Meio Ambiente (PNMA II) – desenvolvido na região do Araguaia - e formas de estimular o crescimento da atividade turística na região mobilizou a comunidade acadêmica da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat).
A Fundação Estadual do Meio Ambiente (Fema) desenvolve há cerca de um ano a 1ª etapa do Programa. Sua execução completa prevê 3 etapas com a duração de 10 anos, condicionada a avaliações do governo federal e do Banco Mundial (Bird).
O Programa tem feito um levantamento das áreas degradadas para em seguida orientar à comunidade e proprietários de terra na recuperação dessas áreas. De acordo com Alcilene Bertholdo, coordenadora no estado do Programa, no início foi necessário convencer a comunidade da importância do PNMA II para a criação das condições adequadas ao desenvolvimento do turismo. Em 2003, foram realizadas 11 oficinas sob a temática sensibilização da comunidade para o desenvolvimento do turismo sustentável na região do Araguaia, que este ano continuam a serem oferecidas à população.
“O ecoturismo pode atrair muitos turistas à região, mas é uma atividade que requer um certo equilíbrio ambiental, não pode haver áreas degradadas”, alerta Alcilene. Em seguida, ela apresentou imagens do levantamento feito pelo Programa que aponta a coleta de lixo como um dos serviços mais precários da região.
No último dia 30, durante a XI Festa Internacional do Pantanal, foi assinado um termo de cooperação técnica entre Unemat, prefeitura de Nova Xavantina e Fema para a criação de um banco de dados do Inventário da Oferta Turística dos Municípios da região do Araguaia.
Segundo André Couto, professor do curso de Turismo, os acadêmicos desenvolvem trabalhos utilizando o PNMA, que recentemente foram apresentados no estande da Unemat durante a Feira Internacional do Pantanal.
Para o moderador do Programa Nacional do Meio Ambiente (PNMA), José Gabriel Pesce, falta às prefeituras compreender melhor o turismo e seus benefícios para o desenvolvimento econômico dos municípios. Ele citou o projeto dos Xavante de Wederã como exemplo de proposta simples e bem elaborada.
“O que está sendo feito pelos Xavantes já foi discutido em milhares de municípios brasileiros. Eles procuraram conhecer a atividade, em seguida levaram a idéia à comunidade, que entendeu e aceitou a proposta. Identificaram um diferencial para ser trabalhado como produto turístico, desenvolvem-na e toda a comunidade é beneficiada. É isso o que nós queremos que aconteça nos municípios”, explica.
Gabriel diz que o problema e a solução da questão encontram-se na vontade política de administrações públicas em apoiar o setor. Com sete anos dedicados a causa do Turismo, ele revela que somente a sociedade civil organizada e a iniciativa privada podem desenvolver o Turismo. O poder público, na sua avaliação, deve atuar como fomentador das atividades e não como financiadora.
“Um outro problema é que se confunde a atividade com festinhas e outras coisas. Esse desconhecimento gera uma visão míope, precisamos corrigir isso”. Ele comenta que a própria comunidade pode corrigir esse mal com apoio das prefeituras. “O poder público deve atuar nesse momento, com técnicos do conselho municipal de Turismo orientando a população e fomentando atividades, essa é a sua grande ação”.
Nessa realidade, confirma o professor da USP, o turismólogo será fundamental ao processo de mudanças e desenvolvimento da atividade na região. “O mercado está carente de bons projetos e profissionais, recursos não faltam. Estamos no local certo, no momento certo. Não podemos desperdiçá-lo”.
A Fundação Estadual do Meio Ambiente (Fema) desenvolve há cerca de um ano a 1ª etapa do Programa. Sua execução completa prevê 3 etapas com a duração de 10 anos, condicionada a avaliações do governo federal e do Banco Mundial (Bird).
O Programa tem feito um levantamento das áreas degradadas para em seguida orientar à comunidade e proprietários de terra na recuperação dessas áreas. De acordo com Alcilene Bertholdo, coordenadora no estado do Programa, no início foi necessário convencer a comunidade da importância do PNMA II para a criação das condições adequadas ao desenvolvimento do turismo. Em 2003, foram realizadas 11 oficinas sob a temática sensibilização da comunidade para o desenvolvimento do turismo sustentável na região do Araguaia, que este ano continuam a serem oferecidas à população.
“O ecoturismo pode atrair muitos turistas à região, mas é uma atividade que requer um certo equilíbrio ambiental, não pode haver áreas degradadas”, alerta Alcilene. Em seguida, ela apresentou imagens do levantamento feito pelo Programa que aponta a coleta de lixo como um dos serviços mais precários da região.
No último dia 30, durante a XI Festa Internacional do Pantanal, foi assinado um termo de cooperação técnica entre Unemat, prefeitura de Nova Xavantina e Fema para a criação de um banco de dados do Inventário da Oferta Turística dos Municípios da região do Araguaia.
Segundo André Couto, professor do curso de Turismo, os acadêmicos desenvolvem trabalhos utilizando o PNMA, que recentemente foram apresentados no estande da Unemat durante a Feira Internacional do Pantanal.
Para o moderador do Programa Nacional do Meio Ambiente (PNMA), José Gabriel Pesce, falta às prefeituras compreender melhor o turismo e seus benefícios para o desenvolvimento econômico dos municípios. Ele citou o projeto dos Xavante de Wederã como exemplo de proposta simples e bem elaborada.
“O que está sendo feito pelos Xavantes já foi discutido em milhares de municípios brasileiros. Eles procuraram conhecer a atividade, em seguida levaram a idéia à comunidade, que entendeu e aceitou a proposta. Identificaram um diferencial para ser trabalhado como produto turístico, desenvolvem-na e toda a comunidade é beneficiada. É isso o que nós queremos que aconteça nos municípios”, explica.
Gabriel diz que o problema e a solução da questão encontram-se na vontade política de administrações públicas em apoiar o setor. Com sete anos dedicados a causa do Turismo, ele revela que somente a sociedade civil organizada e a iniciativa privada podem desenvolver o Turismo. O poder público, na sua avaliação, deve atuar como fomentador das atividades e não como financiadora.
“Um outro problema é que se confunde a atividade com festinhas e outras coisas. Esse desconhecimento gera uma visão míope, precisamos corrigir isso”. Ele comenta que a própria comunidade pode corrigir esse mal com apoio das prefeituras. “O poder público deve atuar nesse momento, com técnicos do conselho municipal de Turismo orientando a população e fomentando atividades, essa é a sua grande ação”.
Nessa realidade, confirma o professor da USP, o turismólogo será fundamental ao processo de mudanças e desenvolvimento da atividade na região. “O mercado está carente de bons projetos e profissionais, recursos não faltam. Estamos no local certo, no momento certo. Não podemos desperdiçá-lo”.
Fonte:
Redação Secom - MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/384534/visualizar/
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