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Educação/Vestibular
Quarta - 28 de Abril de 2004 às 20:54
Por: Aluizio de Azevedo

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No dia 28 de março o Brasil comemora o dia da educação. Mas, apesar de constar no calendário comemorativo do país, pouca gente sabe que existe um dia, em que se comemora a aquisição e o acúmulo de conhecimentos, conseguidos pela humanidade ao longo dos séculos.

A educação é uma importante forma de inclusão social. Seguindo esta premissa, o Governo de Mato Grosso, por intermédio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), vem desprendendo atenção especial para a inclusão pela transmissão de conhecimentos. Para tanto, criou um programa de planejamento estratégico, o “Escola Atrativa”, que além de prever a inclusão social, visa resgatar a credibilidade do ensino público.

Conforme explica a secretária de Estado de Educação, Ana Carla Muniz, os indicadores em relação ao ensino fundamental, melhoraram na última década, entretanto os desafios educacionais continuam. “Nos anos 90 a preocupação era colocar todas as crianças, de 7 a 14 anos na escola. Hoje, porém, a preocupação é fazer com que o processo ensino aprendizagem aconteça de forma eficaz, além de evitar que estes alunos desistam ou reprovem”, destaca.

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/2000), indicam que, em Mato Grosso, 95,2% da população na faixa etária entre 7 e 14 anos estão sendo atendidas pelo ensino fundamental. No Brasil, o índice é de 96,4%. Já na região Centro-oeste, 96,5% das crianças estão em sala de aula. Em números absolutos, significa dizer que ainda existem 1.495.643 de crianças que estão fora da sala de aula.

O Inep revela também que 19,5% dos alunos matriculados no ensino fundamental, no Estado, abandonam a escola antes de concluir o curso; e a taxa de reprovação destes estudantes gira em torno dos 10%.

É importante ressaltar, que 15,6% do total de matrículas no ensino fundamental - que na rede estadual é o equivalente a mais de 280 mil inscrições, segundo o Censo Escolar -, estão matriculados no período noturno. Isto equivale a dizer que no mínimo, 15,6% dos alunos que fazem o ensino fundamental têm acima de 14 anos, já que somente estudantes acima desta faixa etária podem estudar no período noturno.

FUNDEF - Para a superintendente de Ensino e Currículo da Seduc, Zileide Lucinda dos Santos, a criação do Fundo de Valorização dos Profissionais do Magistério (Fundef) foi uma importante ferramenta para a concretização do atendimento no ensino fundamental. Ela afirma que, com o financiamento, pode acontecer investimentos em formação inicial dos professores e o fim dos constantes atrasos nos pagamentos dos profissionais da educação.

“A implantação do Fundef, juntamente com um envolvimento dos governos e da sociedade para uma mobilização nacional que se intitulou ‘toda criança na escola’, permitiu a democratização do acesso escolar. Agora, temos como desafio melhorar a qualidade do ensino, para a democratização do conhecimento”, avalia a superintendente, ao analisar a evolução da educação no Brasil.

A secretária Ana Carla enfatiza que a Seduc está implantando muitos projetos que pretendem ir melhorando os problemas educacionais mais urgentes. “Como já dissemos, a principal estratégia agora é diminuir a evasão e reprovação escolar no ensino fundamental, para tanto temos os projetos Ipê, Aplauso, e Abrindo o Jogo, entre outros”, ressalta.




Fonte: Redação Secom - MT

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