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Ministério deve discutir compra de ações especiais, diz Lessa
Brasília - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Carlos Lessa, disse hoje, após participar de uma audiência pública na Câmara sobre financiamento ao setor automobilístico, que caberá ao Ministério das Comunicações discutir com a Telmex a aquisição pelo governo brasileiro de uma golden share na Star One – ações especiais que dão poder de decisão para determinados assuntos -, subsidiária da Embratel.
"Essa questão não está subordinada ao BNDES. É uma matéria subordinada ao Ministério das Comunicações e o BNDES está pronto a dar profundidade às decisões de quem de direito, eu não sou formulador desse segmento."
Lessa disse que a discussão sobre a Embratel "não é mais uma questão” depois que a Corte de Nova York excluiu o Consórcio Calais das negociações. Ele disse apenas que, como acionista minoritário, o BNDES ganhará menos com a venda à Telmex do que ganharia com a venda ao Calais. Por essa razão, Lessa disse que continua aguardando uma resposta da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ao pedido do banco para que olhasse com atenção a situação dos minoritários da Embratel.
O presidente do BNDES comentou ainda que o banco está estudando juridicamente a pendência que tem com a Claro, também controlada pelo Grupo Telmex, no valor de aproximadamente US$ 170 milhões. Ele disse que o BNDES aplicou esse montante em empresas de telefonia fixa, que foram absorvidas pela Claro, mas essas ações não foram adquiridas no mesmo momento. Ele disse não ter entendido porque isso não ocorreu.
"Essa questão não está subordinada ao BNDES. É uma matéria subordinada ao Ministério das Comunicações e o BNDES está pronto a dar profundidade às decisões de quem de direito, eu não sou formulador desse segmento."
Lessa disse que a discussão sobre a Embratel "não é mais uma questão” depois que a Corte de Nova York excluiu o Consórcio Calais das negociações. Ele disse apenas que, como acionista minoritário, o BNDES ganhará menos com a venda à Telmex do que ganharia com a venda ao Calais. Por essa razão, Lessa disse que continua aguardando uma resposta da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ao pedido do banco para que olhasse com atenção a situação dos minoritários da Embratel.
O presidente do BNDES comentou ainda que o banco está estudando juridicamente a pendência que tem com a Claro, também controlada pelo Grupo Telmex, no valor de aproximadamente US$ 170 milhões. Ele disse que o BNDES aplicou esse montante em empresas de telefonia fixa, que foram absorvidas pela Claro, mas essas ações não foram adquiridas no mesmo momento. Ele disse não ter entendido porque isso não ocorreu.
Fonte:
Estadão.com
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/384618/visualizar/
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