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Creches da Capital paralisam atividadades
As 28 creches filantrópicas que atuam em Cuiabá anunciaram a paralisação de suas atividades na manhã desta quarta-feira, em ato realizado no Abrigo Bom Jesus. Isto representa o não atendimento de aproximadamente 3.200 crianças. De acordo com os dirigentes das creches, o problema está ocorrendo porque o governo do estado não quer renovar o convênio para a manutenção destas entidades.
Depois do protesto no Abrigo, os manifestantes se dirigiram à Assembléia Legislativa. No local, a deputada Verinha Araújo (PT) solicitou ao presidente do Legislativo, José Riva (PTB), para que convocasse a secretária de Educação, Ana Carla e o secretário da Casa Civil, Joaquim Sucena, para um encontro com os deputados, a fim de discutir o problema. O líder do governo na Casa, René Barbour (PPS), informou que a deputada Ana Carla está viajando, mas que o secretário Joaquim Sucena estaria no local. Riva marcou a reunião para o Plenarinho da Assembléia, às 11h.
Verinha esteve no ato realizado no abrigo Bom Jesus. Segundo ela, são 3.200 famílias que serão prejudicadas. “São pais e mães que não terão onde deixar seus filhos para trabalhar, sem falar que muitos estão desempregados, contando com o auxílio destas creches”, disse. Para ela, faltou “sensibilidade” na condução da questão.
Osmário Daltro, um dos dirigentes da Associação Cuiabana de Centros de Educação Infantil, disse que, para muitas creches, o fechamento pode ser definitivo, já que não existem condições para que estas voltem a funcionar. Pela falta da assinatura do convênio de manutenção, os funcionários das creches já estão com três meses de salários atrasados, e os dirigentes, endividados.
Leayson Isaias do Nascimento, da Pastoral da Criança da Igreja Católica, informou que só sua entidade é responsável pela manutenção de creches que cuidam de 522 crianças. De acordo com ele, a Secretaria Estadual de Educação não quis renovar o convênio, existente há oito anos, por defender que a Educação Infantil seria de responsabilidade única dos municípios. “Só que a LDB fala que a Educação Infantil é prioritária para os municípios, mas não exclusiva”, argumentou. Ele disse também que a Prefeitura de Cuiabá alega não ter recursos para bancar sozinha a manutenção das creches. A prefeitura até teria assinado a renovação do convênio, mas ainda não repassou suas parte dos recursos. O convênio que deixou de ser renovado pelo governo do estado representa cerca de 60 a 70% da manutenção das creches.
Além dos salários atrasados dos funcionários, as creches estavam com problemas de falta de material e alimentação.
Depois do protesto no Abrigo, os manifestantes se dirigiram à Assembléia Legislativa. No local, a deputada Verinha Araújo (PT) solicitou ao presidente do Legislativo, José Riva (PTB), para que convocasse a secretária de Educação, Ana Carla e o secretário da Casa Civil, Joaquim Sucena, para um encontro com os deputados, a fim de discutir o problema. O líder do governo na Casa, René Barbour (PPS), informou que a deputada Ana Carla está viajando, mas que o secretário Joaquim Sucena estaria no local. Riva marcou a reunião para o Plenarinho da Assembléia, às 11h.
Verinha esteve no ato realizado no abrigo Bom Jesus. Segundo ela, são 3.200 famílias que serão prejudicadas. “São pais e mães que não terão onde deixar seus filhos para trabalhar, sem falar que muitos estão desempregados, contando com o auxílio destas creches”, disse. Para ela, faltou “sensibilidade” na condução da questão.
Osmário Daltro, um dos dirigentes da Associação Cuiabana de Centros de Educação Infantil, disse que, para muitas creches, o fechamento pode ser definitivo, já que não existem condições para que estas voltem a funcionar. Pela falta da assinatura do convênio de manutenção, os funcionários das creches já estão com três meses de salários atrasados, e os dirigentes, endividados.
Leayson Isaias do Nascimento, da Pastoral da Criança da Igreja Católica, informou que só sua entidade é responsável pela manutenção de creches que cuidam de 522 crianças. De acordo com ele, a Secretaria Estadual de Educação não quis renovar o convênio, existente há oito anos, por defender que a Educação Infantil seria de responsabilidade única dos municípios. “Só que a LDB fala que a Educação Infantil é prioritária para os municípios, mas não exclusiva”, argumentou. Ele disse também que a Prefeitura de Cuiabá alega não ter recursos para bancar sozinha a manutenção das creches. A prefeitura até teria assinado a renovação do convênio, mas ainda não repassou suas parte dos recursos. O convênio que deixou de ser renovado pelo governo do estado representa cerca de 60 a 70% da manutenção das creches.
Além dos salários atrasados dos funcionários, as creches estavam com problemas de falta de material e alimentação.
Fonte:
Assessoria/AL
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/384629/visualizar/
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