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Forças americanas matam 64 iraquianos em confrontos em Najaf
As forças americanas mataram 64 iraquianos em confrontos durante a madrugada de hoje na cidade de Najaf, no sul do Iraque. Segundo o coronel Mark Kimmitt, todos eram rebeldes e 57 deles foram mortos por ataques aéreos após os americanos destruírem o sistema antiaéreo dos rebeldes.
A batalha durou várias horas e começou na noite de ontem. O Iraque está sete horas à frente do horário de Brasília.
Moradores do local afirmaram à agência de notícias Reuters que aviões americanos atiraram também contra os postos de controle da milícia armada Mahdi [controlada por pelo líder rebelde Moqtada al Sadr] no subúrbio da cidade de Kufa, a cerca de 10 km de Najaf.
Prédios utilizados pelos xiitas próximos aos postos de controle ficaram bastante danificados e ao menos três veículos ficaram destruídos, disseram testemunhas.
O confronto acontece um dia após cerca de 200 soldados americanos entrarem em Najaf para substituir as tropas espanholas que estão em retirada. Os oficiais americanos afirmaram ontem que a entrada na cidade "não era uma operação ofensiva".
"Esta não é uma operação ofensiva", afirmou o coronel Pat White, comandante do 2º batalhão do 37º Regimento Armado. "Nós estamos nos movendo para o composto para não deixá-lo vazio e para ajudar os espanhóis a sair em segurança", afirmou White.
Najaf é uma cidade majoritariamente xiita e controlada pelo líder rebelde Al Sadr, que está sendo procurado pelas forças americanas. Os EUA afirmam que a missão deles é "matar ou prender" o líder xiita. O rebelde está liderando, junto com sua milícia, um levante contra as tropas americanas. Al Sadr também está sendo procurado pelo assassinato de um outro líder rebelde.
O administrador americano no Iraque, Paul Bremer, afirmou anteriormente que a situação em Najaf era "explosiva" e alertou Al Sadr para retirar sua milícia e suas armas das mesquitas e escolas imediatamente. "A coalizão certamente não vai tolerar esta situação", afirmou em comunicado.
Durante o enterro de cinco dos mortos, os parentes das vítimas teriam cantado frases como "vida longa para Al Sadr" e outras contra os Estados Unidos e seus parceiros no Conselho de Governo Interino iraquiano.
Fallujah
Ontem em Fallujah, a 50 km oeste de Bagdá, confrontos quebraram o cessar-fogo anunciado por oficiais americanos na cidade, matando um marine e oito iraquianos, segundo o general americano Mark kimmitt. Foram ouvidos sons de morteiros e armas pesadas.
De acordo o general, o confronto aconteceu depois que marines americanos que estavam patrulhando a cidade foram atacados por rebeldes que estavam na torre de uma mesquita.
Em seguida, os marines revidaram os tiros e teriam chamado suporte aéreo e destruído o local. Helicópteros também teriam atacado prédios em uma área industrial de Fallujah, o que fez com que uma grossa coluna de fumaça se elevasse na região.
Hoje termina o prazo estabelecido pelo acordo entre oficiais americanos e líderes civis da cidade para a entrega de armas. O plano dos marines é começar nesta terça-feira a fazer patrulhas conjuntas com as forças de segurança iraquianas e instituir a proibição de porte de armas nas ruas da cidade.
A batalha durou várias horas e começou na noite de ontem. O Iraque está sete horas à frente do horário de Brasília.
Moradores do local afirmaram à agência de notícias Reuters que aviões americanos atiraram também contra os postos de controle da milícia armada Mahdi [controlada por pelo líder rebelde Moqtada al Sadr] no subúrbio da cidade de Kufa, a cerca de 10 km de Najaf.
Prédios utilizados pelos xiitas próximos aos postos de controle ficaram bastante danificados e ao menos três veículos ficaram destruídos, disseram testemunhas.
O confronto acontece um dia após cerca de 200 soldados americanos entrarem em Najaf para substituir as tropas espanholas que estão em retirada. Os oficiais americanos afirmaram ontem que a entrada na cidade "não era uma operação ofensiva".
"Esta não é uma operação ofensiva", afirmou o coronel Pat White, comandante do 2º batalhão do 37º Regimento Armado. "Nós estamos nos movendo para o composto para não deixá-lo vazio e para ajudar os espanhóis a sair em segurança", afirmou White.
Najaf é uma cidade majoritariamente xiita e controlada pelo líder rebelde Al Sadr, que está sendo procurado pelas forças americanas. Os EUA afirmam que a missão deles é "matar ou prender" o líder xiita. O rebelde está liderando, junto com sua milícia, um levante contra as tropas americanas. Al Sadr também está sendo procurado pelo assassinato de um outro líder rebelde.
O administrador americano no Iraque, Paul Bremer, afirmou anteriormente que a situação em Najaf era "explosiva" e alertou Al Sadr para retirar sua milícia e suas armas das mesquitas e escolas imediatamente. "A coalizão certamente não vai tolerar esta situação", afirmou em comunicado.
Durante o enterro de cinco dos mortos, os parentes das vítimas teriam cantado frases como "vida longa para Al Sadr" e outras contra os Estados Unidos e seus parceiros no Conselho de Governo Interino iraquiano.
Fallujah
Ontem em Fallujah, a 50 km oeste de Bagdá, confrontos quebraram o cessar-fogo anunciado por oficiais americanos na cidade, matando um marine e oito iraquianos, segundo o general americano Mark kimmitt. Foram ouvidos sons de morteiros e armas pesadas.
De acordo o general, o confronto aconteceu depois que marines americanos que estavam patrulhando a cidade foram atacados por rebeldes que estavam na torre de uma mesquita.
Em seguida, os marines revidaram os tiros e teriam chamado suporte aéreo e destruído o local. Helicópteros também teriam atacado prédios em uma área industrial de Fallujah, o que fez com que uma grossa coluna de fumaça se elevasse na região.
Hoje termina o prazo estabelecido pelo acordo entre oficiais americanos e líderes civis da cidade para a entrega de armas. O plano dos marines é começar nesta terça-feira a fazer patrulhas conjuntas com as forças de segurança iraquianas e instituir a proibição de porte de armas nas ruas da cidade.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/384771/visualizar/
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