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Assassino de namorados teria retardo mental
O psiquiatra Paulo César Calvo, da Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor (Febem) atesta em laudo que o jovem suspeito de ser o mentor da morte dos namorados Felipe Silva Caffé, de 19 anos, e Liana Friedenbach, de 16 anos, em Embu-Guaçu, na Grande São Paulo, no final do ano passado, sofre de retardamento mental moderado.
O menor, conhecido como Champinha, disse que matou a menina a mando de Paulo Cézar da Silva Marques, o "Pernambuco", que está preso.
O exame de Champinha foi comentado ontem durante reunião entre a direção do complexo Raposo Tavares da Febem, advogados, conselheiros tutelares e mães de internos. O encontro teve por objetivo apurar se irregularidades verificadas no complexo no último dia 12 foram sanadas. Havia denúncia de que 55 jovens estavam confinados num galpão aparentemente abandonado.
Durante a reunião, funcionários comentaram também que o adolescente acusado de ter matado o casal de namorados não apresenta comportamento condizente com sua idade biológica. De acordo com a advogada Carolina Maganini, que acompanhou uma das três transferências de unidade desde que ele foi internado, ele tem 16 anos, mas se comporta como se tivesse dez.
O documento apontaria ainda que ele não tem discernimento da realidade e tem tendência a agir com impulsivamente. O adolescente deve passar por outras avaliações, de acordo com a Febem, e o diagnóstico não é definitivo. Os laudos serão entregues a um juiz, que decidirá qual será o seu destino.
Detalhes do laudo só devem ser divulgados pela fundação na segunda-feira.
O menor, conhecido como Champinha, disse que matou a menina a mando de Paulo Cézar da Silva Marques, o "Pernambuco", que está preso.
O exame de Champinha foi comentado ontem durante reunião entre a direção do complexo Raposo Tavares da Febem, advogados, conselheiros tutelares e mães de internos. O encontro teve por objetivo apurar se irregularidades verificadas no complexo no último dia 12 foram sanadas. Havia denúncia de que 55 jovens estavam confinados num galpão aparentemente abandonado.
Durante a reunião, funcionários comentaram também que o adolescente acusado de ter matado o casal de namorados não apresenta comportamento condizente com sua idade biológica. De acordo com a advogada Carolina Maganini, que acompanhou uma das três transferências de unidade desde que ele foi internado, ele tem 16 anos, mas se comporta como se tivesse dez.
O documento apontaria ainda que ele não tem discernimento da realidade e tem tendência a agir com impulsivamente. O adolescente deve passar por outras avaliações, de acordo com a Febem, e o diagnóstico não é definitivo. Os laudos serão entregues a um juiz, que decidirá qual será o seu destino.
Detalhes do laudo só devem ser divulgados pela fundação na segunda-feira.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/384964/visualizar/
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