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Destino da F-1 mudou após a morte de Senna
A partir de 1º de maio de 1994, com a morte do piloto brasileiro Ayrton Senna da Silva no Grande Prêmio de San Marino, a Fórmula 1 mergulhou nos dias mais sombrios de sua história e seu destino mudou radicalmente.
A categoria não sabia nesse momento que perdia muito mais do que seu campeão mais emblemático e carismático. Além do imenso vazio deixado pela morte do tricampeão mundial, a principal categoria do automobilismo perdia também parte de sua alma. A partir desse momento, tudo mudou.
A presença de Senna num Grande Prêmio era garantia de imagens fortes. O duelo do brasileiro com o francês Alain Prost ficou na memória dos torcedores, e aquele com um jovem alemão talentoso anunciou o futuro do esporte.
Nesse início de 1994, Senna brigava com um reticente Williams-Renault, o FW16, um puro-sangue difícil de controlar. O tricampeão suspeitava, além disso, que o Benetton-Ford de Michael Schumacher não estava dentro da "regra", mas não dizia isso abertamente.
No Brasil, e assim como em Aida (Japão), no Grande Prêmio do Pacífico, Senna conseguiu a "pole", mas levou ao limite o seu FW16 para tentar acompanhar Schumacher e teve que abandonar as duas provas.
A história se repetiu em Ímola. O brasileiro atingiu o recorde ainda vigente de 65 "poles" naquela que seria sua última corrida, depois de 48 horas dramáticas ocupadas pelo grave acidente do brasileiro Rubens Barrichello, na sexta-feira, e da morte do austríaco Roland Ratzenberger, no sábado.
No domingo, o Grande Prêmio começou com uma batida na largada entre o português Pedro Lamy (Lotus/Mugen-Honda) e o finlandês J.J. Lehto (Sauber/Mercedes), na qual um pneu voou na direção do público.
Senna partiu na frente de Michael Schumacher e deu cinco voltas atrás do carro de segurança antes do reinicio da corrida. Ninguém podia imaginar até esse momento que poucos minutos depois a Williams Nº2 se despedaçaria a 300 km/h contra um pequeno muro na curva Tamburello na sétima volta.
"Um elemento de suspensão passou pela viseira perfurando o olho, atravessando a cavidade craniana", declara hoje o funcionário da Federação Internacional do Automóvel (FIA) que recuperou o capacete intacto do brasileiro. Às 18H40, Ayrton Senna foi declarado morto no hospital Maggiore de Bolonha.
O destino se moveu naquele funesto 1º de maio, pois, caso o brasileiro tivesse completado aquela prova, talvez Michael Schumacher não fosse contratado pela Ferrari em 1995, já que Senna havia jurado encerrar sua carreira na "equipe vermelha". Mas isso é apenas uma especulação.
Com Senna na Ferrari, talvez o destino do alemão tivesse sido outro e hoje não seria o hexacampeão mundial, possuidor dos recordes de vitórias e de pontos. Ambos poderiam ter protagonizado duelos inesquecíveis, assim como entre o brasileiro e Jacques Villeneuve e Mika Hakkinen.
Se estivesse vivo, Ayrton Senna teria 44 anos e estaria afastado da Fórmula 1 se dedicando a obras de caridade, conforme acredita seu chefe na McLaren, Ron Dennis, seguindo os passos que iniciou antes de sua morte com a criação da Fundação que leva seu nome e que é dirigida por sua irmã Viviane.
Nos circuitos, talvez Schumacher e Ferrari não monopolizariam a categoria e as provas seriam menos monótonas e previsíveis, com direito a disputas e espetáculo. Mas infelizmente, o destino quis agir em Ímola, no dia 1ºde maio de 1994.
A categoria não sabia nesse momento que perdia muito mais do que seu campeão mais emblemático e carismático. Além do imenso vazio deixado pela morte do tricampeão mundial, a principal categoria do automobilismo perdia também parte de sua alma. A partir desse momento, tudo mudou.
A presença de Senna num Grande Prêmio era garantia de imagens fortes. O duelo do brasileiro com o francês Alain Prost ficou na memória dos torcedores, e aquele com um jovem alemão talentoso anunciou o futuro do esporte.
Nesse início de 1994, Senna brigava com um reticente Williams-Renault, o FW16, um puro-sangue difícil de controlar. O tricampeão suspeitava, além disso, que o Benetton-Ford de Michael Schumacher não estava dentro da "regra", mas não dizia isso abertamente.
No Brasil, e assim como em Aida (Japão), no Grande Prêmio do Pacífico, Senna conseguiu a "pole", mas levou ao limite o seu FW16 para tentar acompanhar Schumacher e teve que abandonar as duas provas.
A história se repetiu em Ímola. O brasileiro atingiu o recorde ainda vigente de 65 "poles" naquela que seria sua última corrida, depois de 48 horas dramáticas ocupadas pelo grave acidente do brasileiro Rubens Barrichello, na sexta-feira, e da morte do austríaco Roland Ratzenberger, no sábado.
No domingo, o Grande Prêmio começou com uma batida na largada entre o português Pedro Lamy (Lotus/Mugen-Honda) e o finlandês J.J. Lehto (Sauber/Mercedes), na qual um pneu voou na direção do público.
Senna partiu na frente de Michael Schumacher e deu cinco voltas atrás do carro de segurança antes do reinicio da corrida. Ninguém podia imaginar até esse momento que poucos minutos depois a Williams Nº2 se despedaçaria a 300 km/h contra um pequeno muro na curva Tamburello na sétima volta.
"Um elemento de suspensão passou pela viseira perfurando o olho, atravessando a cavidade craniana", declara hoje o funcionário da Federação Internacional do Automóvel (FIA) que recuperou o capacete intacto do brasileiro. Às 18H40, Ayrton Senna foi declarado morto no hospital Maggiore de Bolonha.
O destino se moveu naquele funesto 1º de maio, pois, caso o brasileiro tivesse completado aquela prova, talvez Michael Schumacher não fosse contratado pela Ferrari em 1995, já que Senna havia jurado encerrar sua carreira na "equipe vermelha". Mas isso é apenas uma especulação.
Com Senna na Ferrari, talvez o destino do alemão tivesse sido outro e hoje não seria o hexacampeão mundial, possuidor dos recordes de vitórias e de pontos. Ambos poderiam ter protagonizado duelos inesquecíveis, assim como entre o brasileiro e Jacques Villeneuve e Mika Hakkinen.
Se estivesse vivo, Ayrton Senna teria 44 anos e estaria afastado da Fórmula 1 se dedicando a obras de caridade, conforme acredita seu chefe na McLaren, Ron Dennis, seguindo os passos que iniciou antes de sua morte com a criação da Fundação que leva seu nome e que é dirigida por sua irmã Viviane.
Nos circuitos, talvez Schumacher e Ferrari não monopolizariam a categoria e as provas seriam menos monótonas e previsíveis, com direito a disputas e espetáculo. Mas infelizmente, o destino quis agir em Ímola, no dia 1ºde maio de 1994.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/384975/visualizar/
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