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Libertadas as quatro reféns de indígenas no Ceará
Fortaleza - Quatro técnicas da Secretaria de Educação do Ceará (Seduc) foram mantidas como reféns na reserva indígena dos Pitaguarys, em Maracanaú, na Grande Fortaleza. Indignados com modificações feitas no contrato de prestação de serviço dos professores de escolas indígenas, cerca de 200 índios de cinco diferentes etnias mantiveram as servidoras presas por oito horas - das 11 horas às 19 horas de ontem. As reféns só foram libertadas depois que o secretário-adjunto da Seduc, Luís Eduardo de Menezes Lima, prometeu rever o contrato. A negociação foi acompanhada por dois procuradores da República, Márcio Torres e Alexandre Meireles.
As funcionárias Rosa Carlota, Jaqueline Holanda, Célia Dourado e Maria do Patrocínio haviam ido à reserva participar de um encontro com representantes das etnias Pitaguary, Tapeba, Jenipapo-Kanindé, Potiguara e Tabajara. Os índios estavam insatisfeitos com a retirada do 13º salário, com a redução de 12 para seis meses nos contratos dos professores indígenas e com o atraso no pagamento deles. Eles também pediam a construção de novas escolas e a regularização dos aluguéis em atraso.
O encontro começou por volta das 8 horas. Como até as 11 horas não havia se chegado a um acordo, os índios "convidaram" as técnicas a permanecerem na reserva até que alguém se comprometesse a atender os pedidos deles. O clima ficou tenso no período da tarde quando os dois procuradores da República e o procurador do Estado, João Régis, chegaram ao local, acompanhados por policiais federais. Eles tentaram negociar a liberação das reféns, mas os índios só foram ceder à noite, após o governo estadual se comprometer a atender as reivindicações.
Reações
As técnicas da Seduc se sentiram traídas pelos índios. Após ser libertada, Rosa Carlota disse que a situação parecia já estar armada. Elas, no entanto, não se queixaram de maus-tratos e chegaram a ser alimentadas. Mas desaprovaram a atitude dos indígenas, com os quais sempre tiveram uma relação amistosa.
A ação dos índios pegou de surpresa o secretário-adjunto da Seduc, Luís Eduardo. De acordo com ele, já estava marcada para a próxima quarta-feira, dia 28, uma audiência na Procuradoria Geral da República no Ceará para tratar do assunto. Segundo ele, a data está mantida.
O Ceará possui 11 etnias indígenas com 20 diferentes idiomas. As crianças das tribos estudam em 36 escolas diferenciadas. Nessas escolas, além das disciplinas convencionais, são ofertadas outras voltadas para a cultura específica dos índios. Os 144 professores receberam treinamento e alguns são das próprias comunidades atendidas.
As funcionárias Rosa Carlota, Jaqueline Holanda, Célia Dourado e Maria do Patrocínio haviam ido à reserva participar de um encontro com representantes das etnias Pitaguary, Tapeba, Jenipapo-Kanindé, Potiguara e Tabajara. Os índios estavam insatisfeitos com a retirada do 13º salário, com a redução de 12 para seis meses nos contratos dos professores indígenas e com o atraso no pagamento deles. Eles também pediam a construção de novas escolas e a regularização dos aluguéis em atraso.
O encontro começou por volta das 8 horas. Como até as 11 horas não havia se chegado a um acordo, os índios "convidaram" as técnicas a permanecerem na reserva até que alguém se comprometesse a atender os pedidos deles. O clima ficou tenso no período da tarde quando os dois procuradores da República e o procurador do Estado, João Régis, chegaram ao local, acompanhados por policiais federais. Eles tentaram negociar a liberação das reféns, mas os índios só foram ceder à noite, após o governo estadual se comprometer a atender as reivindicações.
Reações
As técnicas da Seduc se sentiram traídas pelos índios. Após ser libertada, Rosa Carlota disse que a situação parecia já estar armada. Elas, no entanto, não se queixaram de maus-tratos e chegaram a ser alimentadas. Mas desaprovaram a atitude dos indígenas, com os quais sempre tiveram uma relação amistosa.
A ação dos índios pegou de surpresa o secretário-adjunto da Seduc, Luís Eduardo. De acordo com ele, já estava marcada para a próxima quarta-feira, dia 28, uma audiência na Procuradoria Geral da República no Ceará para tratar do assunto. Segundo ele, a data está mantida.
O Ceará possui 11 etnias indígenas com 20 diferentes idiomas. As crianças das tribos estudam em 36 escolas diferenciadas. Nessas escolas, além das disciplinas convencionais, são ofertadas outras voltadas para a cultura específica dos índios. Os 144 professores receberam treinamento e alguns são das próprias comunidades atendidas.
Fonte:
Estadão.com
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/385062/visualizar/
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