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Fraude leva à apreensão de máquinas agrícolas
Encontram-se no pátio do Posto Fiscal Flávio Gomes (saída para Rondonópolis) dois caminhões carregados com máquinas agrícolas pesadas, que seriam destinadas para exposição no estande da empresa Tork Oeste Comércio de Máquinas e Equipamentos, de Várzea Grande, durante a Agrishow Cerrado, realizada em Rondonópolis, de 13 a 14 de abril, devendo, após o evento, retornar à origem. Na tarde de sexta-feira (23.04), a Delegacia Fazendária/Polícia Judiciária Civil ouviu os dois motoristas responsáveis pelo transporte.
Os caminhões foram apreendidos na última quarta-feira (21), feriado de Tiradentes, por agentes de Tributos Estaduais do Posto Flávio Gomes, após uma denúncia anônima de que mercadorias oriundas de Rondonópolis estavam se desviando do posto, pela estrada de Chapada dos Guimarães.
Os agentes se dirigiram ao local e, lá chegando e conferindo de que a denúncia era verdadeira, interceptaram os veículos com as mercadorias, as quais foram levadas para o pátio do Flávio Gomes para as devidas providências.
Os três equipamentos - uma retroescavadeira carregadeira modelo 580L, série 3, um trator industrial pá-carregadeira modelo W20E e uma motoniveladora modelo 845-, avaliados em R$ 588,7 mil, estavam acobertados por notas fiscais emitidas por CNN Latino Americana Ltda., do Município de Contagem (MG).
“Por que o uso da estrada de Chapada dos Guimarães?”, indagou o gerente do posto Flávio Gomes, Mário César Martins de Arruda, uma vez que os motoristas deixaram de percorrer 220 km de asfalto, entre Rondonópolis e Cuiabá, para andar 260 km, sendo destes 62 km de estrada de chão, fazendo o mesmo trajeto, porém, pelos Municípios de Campo Verde e Chapada dos Guimarães.
Segundo o gerente, a resposta é simples: os caminhões usaram a estrada de Chapada dos Guimarães porque a equipe de fiscalização da Secretaria de Estado de Fazenda está atuando nos desvios, como é o caso do Cinturão Verde, próximo ao Posto Fiscal Flávio Gomes. “É um trabalho que está surtindo efeito, evitando a sonegação de impostos”, disse o agente.
DEPOIMENTOS – De acordo com os depoimentos dos motoristas dos caminhões, eles receberam orientação de um outro motorista chamado Maurílio, também funcionário da empresa Expresso Flecha de Prata Ltda., onde trabalham, de que deveriam parar em Rondonópolis para pegar algumas máquinas que estavam no Parque de Exposições.
A ordem repassada por Maurílio, afirmaram os motoristas, foi dada por José Moreira, gerente-geral da empresa Expresso Flecha de Prata, com matriz na cidade de Campo Grande (MS) e filial em Piracicaba (SP) e na Grande São Paulo, transportadora das mercadorias apreendidas.
Maurílio alertou aos motoristas de que não deveriam passar pelo posto Flávio Gomes, e que teriam que passar por Campo Verde, de lá até a Chapada dos Guimarães, e em seguida, até a cidade de Várzea Grande, local onde as máquinas seriam descarregadas na empresa Tork Oeste, revendedora da Case.
Um dos motoristas disse que indagou o porquê de tal trajeto, ao que Maurílio respondeu para fazerem o que ele estava mandando, porque ele também tinha recebido ordens para que o caminho fosse feito desse modo.
Além disso, no depoimento, os motoristas ressaltaram que antes da apreensão das notas pela fiscalização da Secretaria de Fazenda, apareceu um senhor que eles acreditam ser funcionário da empresa Tork Oeste, com o nome de Tonhão, que pediu as notas fiscais das máquinas, quando foram abordados pelos fiscais. Visivelmente nervoso e trêmulo, o funcionário entregou as notas para os fiscais e foi embora. Depois disso, os motoristas disseram que nenhuma pessoa ligada à empresa Tork Oeste apareceu para tentar resolver o problema.
Um dos motoristas interrogados, disse em seu depoimento, que diante do que ocorreu, ele acredita que tanto a empresa Expresso Flecha de Prata, como a Tork Oeste, estão envolvidas com a fraude.
RELATÓRIO – O corregedor Fazendário da Secretaria de Fazenda, José Esperidião da Costa Marques, emitiu nesta sexta-feira, um relatório referente à diligência junto a Unidade de Fiscalização Flávio Gomes, sobre a retenção dos equipamentos encontrados em desvio ao posto fiscal, ressaltando que a mesma foi feita dentro da normalidade.
Os caminhões foram apreendidos na última quarta-feira (21), feriado de Tiradentes, por agentes de Tributos Estaduais do Posto Flávio Gomes, após uma denúncia anônima de que mercadorias oriundas de Rondonópolis estavam se desviando do posto, pela estrada de Chapada dos Guimarães.
Os agentes se dirigiram ao local e, lá chegando e conferindo de que a denúncia era verdadeira, interceptaram os veículos com as mercadorias, as quais foram levadas para o pátio do Flávio Gomes para as devidas providências.
Os três equipamentos - uma retroescavadeira carregadeira modelo 580L, série 3, um trator industrial pá-carregadeira modelo W20E e uma motoniveladora modelo 845-, avaliados em R$ 588,7 mil, estavam acobertados por notas fiscais emitidas por CNN Latino Americana Ltda., do Município de Contagem (MG).
“Por que o uso da estrada de Chapada dos Guimarães?”, indagou o gerente do posto Flávio Gomes, Mário César Martins de Arruda, uma vez que os motoristas deixaram de percorrer 220 km de asfalto, entre Rondonópolis e Cuiabá, para andar 260 km, sendo destes 62 km de estrada de chão, fazendo o mesmo trajeto, porém, pelos Municípios de Campo Verde e Chapada dos Guimarães.
Segundo o gerente, a resposta é simples: os caminhões usaram a estrada de Chapada dos Guimarães porque a equipe de fiscalização da Secretaria de Estado de Fazenda está atuando nos desvios, como é o caso do Cinturão Verde, próximo ao Posto Fiscal Flávio Gomes. “É um trabalho que está surtindo efeito, evitando a sonegação de impostos”, disse o agente.
DEPOIMENTOS – De acordo com os depoimentos dos motoristas dos caminhões, eles receberam orientação de um outro motorista chamado Maurílio, também funcionário da empresa Expresso Flecha de Prata Ltda., onde trabalham, de que deveriam parar em Rondonópolis para pegar algumas máquinas que estavam no Parque de Exposições.
A ordem repassada por Maurílio, afirmaram os motoristas, foi dada por José Moreira, gerente-geral da empresa Expresso Flecha de Prata, com matriz na cidade de Campo Grande (MS) e filial em Piracicaba (SP) e na Grande São Paulo, transportadora das mercadorias apreendidas.
Maurílio alertou aos motoristas de que não deveriam passar pelo posto Flávio Gomes, e que teriam que passar por Campo Verde, de lá até a Chapada dos Guimarães, e em seguida, até a cidade de Várzea Grande, local onde as máquinas seriam descarregadas na empresa Tork Oeste, revendedora da Case.
Um dos motoristas disse que indagou o porquê de tal trajeto, ao que Maurílio respondeu para fazerem o que ele estava mandando, porque ele também tinha recebido ordens para que o caminho fosse feito desse modo.
Além disso, no depoimento, os motoristas ressaltaram que antes da apreensão das notas pela fiscalização da Secretaria de Fazenda, apareceu um senhor que eles acreditam ser funcionário da empresa Tork Oeste, com o nome de Tonhão, que pediu as notas fiscais das máquinas, quando foram abordados pelos fiscais. Visivelmente nervoso e trêmulo, o funcionário entregou as notas para os fiscais e foi embora. Depois disso, os motoristas disseram que nenhuma pessoa ligada à empresa Tork Oeste apareceu para tentar resolver o problema.
Um dos motoristas interrogados, disse em seu depoimento, que diante do que ocorreu, ele acredita que tanto a empresa Expresso Flecha de Prata, como a Tork Oeste, estão envolvidas com a fraude.
RELATÓRIO – O corregedor Fazendário da Secretaria de Fazenda, José Esperidião da Costa Marques, emitiu nesta sexta-feira, um relatório referente à diligência junto a Unidade de Fiscalização Flávio Gomes, sobre a retenção dos equipamentos encontrados em desvio ao posto fiscal, ressaltando que a mesma foi feita dentro da normalidade.
Fonte:
Redação/Secom - MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/385114/visualizar/
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