Repórter News - reporternews.com.br
Estudantes vivem no cotidiano a ameaça ao meio ambiente
Aripuanã, MT – Os 539 alunos da Escola Estadual São Francisco de Assis envolvidos no projeto "Água nossa de cada dia" sentem "na pele", por assim dizer, as constantes ameaças ao ecossistema regional. A possibilidade de o Município, um dia, enfrentar o problema da escassez de água – em que pese a abundância de recursos hídricos – não chega a ser remota. Motivo: o alto preço que Aripuanã paga pelo seu progresso e desenvolvimento.
A existência de duas grandes e belas cachoeiras – a Cachoeira das Andorinhas e o Salto de Dardanelos, ambas situadas a 1 km do Centro da cidade, numa espécie de pólo turístico urbano, onde estão localizados alguns balneários – pode ser o motivo maior dessa preocupação, considerando não apenas a atividade turística em si (a enorme afluência de pessoas a esses locais é um risco, na alta temporada, de junho a setembro), mas a própria atividade empresarial, a partir da construção PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas).
Além de uma usina construída pela antiga Cemat (hoje Grupo Rede), Aripuanã conta com a PCH de Faxinal, que produz 3 MgW, de propriedade de uma madeireira instalada na região. A empresa, por sinal, está construindo outra usina (de 10 MgW), no Salto de Dardanelos. A energia a ser produzida por essas três usinas, em breve, dobrará a capacidade instalada no Município e beneficiará outras cidades da região.
Não obstante tantos sinais de progresso, os alunos da Escola São Francisco de Assis manifestam uma grande preocupação com o futuro, notadamente no que se refere à questão ambiental. O projeto "Água nossa de cada dia", segundo a professora Nilze Malagutti, surgiu justamente para despertar o senso crítico dos estudantes. Segundo ela, o maior exemplo disso é a polêmica levantada, num debate em sala de aula, sobre as possíveis conseqüências para a sociedade aripuanense com a construção de mais uma usina hidrelétrica. Some-se a isso a poluição de alguns rios da região, fato marcado, nas últimas décadas, pela exploração de ouro e diamante em Aripuanã e Juína (a 750 km de Cuiabá).
Envolvimento – O envolvimento dos alunos com o projeto "Água nossa de cada dia" começou a partir do momento em que os professores aceitaram discutir a questão da preservação dos recursos hídricos nas salas de aula. "Como era de se esperar, o tema chamou a atenção dos alunos, até porque eles estão envolvidos diariamente com a questão da água", explica Nilze Malagutti.
Segundo a professora, muitos alunos – principalmente os que estudam no período noturno - trabalham em madeireiras, em desmatamento, com os pais pecuaristas, e terminam presenciando um processo que, embora contribua de maneira decisiva para o progresso e o desenvolvimento, tem sido responsável pela destruição dos mananciais, das reservas florestais e dos recursos hídricos.
"Pretendemos mostrar aos nossos alunos e à comunidade que, apesar de tudo, ainda temos muitos recursos hídricos disponíveis, mas também temos também a obrigação de preservar", completa Nilze Malagutti.
A existência de duas grandes e belas cachoeiras – a Cachoeira das Andorinhas e o Salto de Dardanelos, ambas situadas a 1 km do Centro da cidade, numa espécie de pólo turístico urbano, onde estão localizados alguns balneários – pode ser o motivo maior dessa preocupação, considerando não apenas a atividade turística em si (a enorme afluência de pessoas a esses locais é um risco, na alta temporada, de junho a setembro), mas a própria atividade empresarial, a partir da construção PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas).
Além de uma usina construída pela antiga Cemat (hoje Grupo Rede), Aripuanã conta com a PCH de Faxinal, que produz 3 MgW, de propriedade de uma madeireira instalada na região. A empresa, por sinal, está construindo outra usina (de 10 MgW), no Salto de Dardanelos. A energia a ser produzida por essas três usinas, em breve, dobrará a capacidade instalada no Município e beneficiará outras cidades da região.
Não obstante tantos sinais de progresso, os alunos da Escola São Francisco de Assis manifestam uma grande preocupação com o futuro, notadamente no que se refere à questão ambiental. O projeto "Água nossa de cada dia", segundo a professora Nilze Malagutti, surgiu justamente para despertar o senso crítico dos estudantes. Segundo ela, o maior exemplo disso é a polêmica levantada, num debate em sala de aula, sobre as possíveis conseqüências para a sociedade aripuanense com a construção de mais uma usina hidrelétrica. Some-se a isso a poluição de alguns rios da região, fato marcado, nas últimas décadas, pela exploração de ouro e diamante em Aripuanã e Juína (a 750 km de Cuiabá).
Envolvimento – O envolvimento dos alunos com o projeto "Água nossa de cada dia" começou a partir do momento em que os professores aceitaram discutir a questão da preservação dos recursos hídricos nas salas de aula. "Como era de se esperar, o tema chamou a atenção dos alunos, até porque eles estão envolvidos diariamente com a questão da água", explica Nilze Malagutti.
Segundo a professora, muitos alunos – principalmente os que estudam no período noturno - trabalham em madeireiras, em desmatamento, com os pais pecuaristas, e terminam presenciando um processo que, embora contribua de maneira decisiva para o progresso e o desenvolvimento, tem sido responsável pela destruição dos mananciais, das reservas florestais e dos recursos hídricos.
"Pretendemos mostrar aos nossos alunos e à comunidade que, apesar de tudo, ainda temos muitos recursos hídricos disponíveis, mas também temos também a obrigação de preservar", completa Nilze Malagutti.
Fonte:
Redação/Secom - MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/385293/visualizar/
Comentários