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Mudança na meta de 2005 não está em pauta, confirma Meirelles
Nova York - O presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, afirmou hoje em Nova York que a alteração da meta de inflação para 2005, atualmente em 4,5%, não está na pauta da reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), marcada para junho. Ele admitiu que existe uma proposta de rediscussão da meta de 2005 na reunião do CMN, mas afirmou que o objetivo da reunião é fixar a meta de 2006. “Portanto, essa questão não está na agenda. Se (esta questão) for incluída na agenda, certamente nós vamos discutir, vamos analisá-la", declarou Meirelles.
Ontem o ministro da Fazenda, Antonio Palocci Filho, já havia dito que a meta de inflação de 2005 não estava na pauta de discussão do governo . “O pronunciamento do ministro Palocci já é muito claro a respeito da posição dele como presidente do Conselho Monetário Nacional", declarou Meirelles. "Repito, esse assunto não está na agenda do CMN. Cumpre ao Banco Central implementar a meta. Não cumpre ao Banco Central discuti-la", disse Meirelles.
Preocupação dos investidores
O presidente do BC teve hoje uma agenda cheia de compromissos em Nova York. Ao longo do seu dia de compromissos, Meirelles disse que a preocupação dos analistas e investidores é que o Brasil poderia abandone o curso atual das políticas fiscal e monetária, além do processo de ajuste das contas externa.
"Disse aos investidores que, na nossa avaliação, o Brasil continua seguindo na direção de disciplina fiscal e monetária, além do ajuste externo. Os números estão mostrando que o Brasil vai continuar nesse caminho virtuoso", destacou o presidente do BC. Ele enfatizou aos analistas e investidores que o Brasil irá cumprir a meta de superávit primário fiscal neste ano, de 4,25% do PIB. Ele lembrou que os índices de endividamento público também estão positivos, com a queda na percentagem da dívida doméstica atrelada ao dólar. Sobre o rebaixamento na recomendação para a dívida e as ações brasileiras por alguns bancos de investimentos de Wall Street na última semana, citando a preocupação com uma possível deterioração das contas fiscais, Meirelles disse que não há risco de o Brasil não cumprir as metas fiscais para 2004.
Ontem o ministro da Fazenda, Antonio Palocci Filho, já havia dito que a meta de inflação de 2005 não estava na pauta de discussão do governo . “O pronunciamento do ministro Palocci já é muito claro a respeito da posição dele como presidente do Conselho Monetário Nacional", declarou Meirelles. "Repito, esse assunto não está na agenda do CMN. Cumpre ao Banco Central implementar a meta. Não cumpre ao Banco Central discuti-la", disse Meirelles.
Preocupação dos investidores
O presidente do BC teve hoje uma agenda cheia de compromissos em Nova York. Ao longo do seu dia de compromissos, Meirelles disse que a preocupação dos analistas e investidores é que o Brasil poderia abandone o curso atual das políticas fiscal e monetária, além do processo de ajuste das contas externa.
"Disse aos investidores que, na nossa avaliação, o Brasil continua seguindo na direção de disciplina fiscal e monetária, além do ajuste externo. Os números estão mostrando que o Brasil vai continuar nesse caminho virtuoso", destacou o presidente do BC. Ele enfatizou aos analistas e investidores que o Brasil irá cumprir a meta de superávit primário fiscal neste ano, de 4,25% do PIB. Ele lembrou que os índices de endividamento público também estão positivos, com a queda na percentagem da dívida doméstica atrelada ao dólar. Sobre o rebaixamento na recomendação para a dívida e as ações brasileiras por alguns bancos de investimentos de Wall Street na última semana, citando a preocupação com uma possível deterioração das contas fiscais, Meirelles disse que não há risco de o Brasil não cumprir as metas fiscais para 2004.
Fonte:
Estadão.com
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/385346/visualizar/
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