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Depois de Greenspan, títulos recuam e risco Brasil sobe
São Paulo - O valor dos títulos brasileiros recuaram após as declarações do presidente do Federal Reserve (o banco central dos Estados Unidos), Alan Greenspan, feitas no Congresso norte-americano nesta quarta-feira. O C-Bond, principal título da dívida brasileira negociado no exterior, chegou à mínima de 92,500 centavos por dólar e às 13h13 estava em 92,563 centavos por dólar. Ontem, os títulos já haviam apresentado um movimento de queda, fechando em 92,813 centavos por dólar, também em função de declarações de Greenspan. No mês de abril, o C-Bond acumula baixa de 5,12%.
Já o risco Brasil – taxa que mede a confiança do investidor estrangeiro na capacidade de pagamento da dívida do país – chegou ao patamar de 629 pontos base neste horário – patamar máximo do dia. Ontem, o risco Brasil fechou em 612 pontos base. Quanto maior a taxa, maior a avaliação do risco na visão dos investidores. Ou seja, maior o prêmio que eles pedem para ficar com títulos da dívida brasileira.
Em ambas as declarações, o presidente do banco central dos Estados Unidos sinalizou com um movimento de alta das taxas de juros. Hoje, Greenspan afirmou que a economia do país está em um bom momento. Segundo ele, as empresas já encontram um ambiente favorável para contratações. Contudo, Greenspan afirmou que o crescimento sustentado requer a manutenção da estabilidade dos preços. E alertou que agirá, se necessário, para buscar este objetivo.
Recado já foi entendido
O fato é que o mercado financeiro já entendeu o recado do presidente do Fed: os juros vão subir. Juros mais altos nos Estados Unidos tornam menos atrativos o investimento em outros países, principalmente os emergentes, onde o risco é maior. Essa avaliação já levou alguns bancos estrangeiros a rebaixarem a recomendação dos papéis da dívida brasileira – JP Morgan e Citigroup.
Juros mais altos nos Estados Unidos também têm impacto negativo para as empresas brasileiras que precisam captar recursos no exterior, pois elas pagarão mais caro por estes recursos. A perspectiva de que as companhias serão afetadas por este cenário já é visto no comportamento de suas ações. O Ibovespa – índice que mede o desempenho das ações mais negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) – acumula baixa de 4,81% em abril.
Para a economia do Brasil, os juros mais elevados nos Estados Unidos tendem a reduzir as exportações do País, pois a tendência é que haja uma desaceleração das economias no mundo todo. Outra preocupação nesse sentido é a China, que também sinaliza também com uma possível alta de juros devido ao forte crescimento da economia do país.
O Brasil, por ter uma economia muito dependente de recursos estrangeiros, deve ser afetado pelas condições norte-americanas. Amanhã, o mercado financeiro reabre no Brasil diante de novas declarações de Greenspan sinalizando alta de juros. Veja nos links abaixo mais informações sobre o cenário financeiro.
Já o risco Brasil – taxa que mede a confiança do investidor estrangeiro na capacidade de pagamento da dívida do país – chegou ao patamar de 629 pontos base neste horário – patamar máximo do dia. Ontem, o risco Brasil fechou em 612 pontos base. Quanto maior a taxa, maior a avaliação do risco na visão dos investidores. Ou seja, maior o prêmio que eles pedem para ficar com títulos da dívida brasileira.
Em ambas as declarações, o presidente do banco central dos Estados Unidos sinalizou com um movimento de alta das taxas de juros. Hoje, Greenspan afirmou que a economia do país está em um bom momento. Segundo ele, as empresas já encontram um ambiente favorável para contratações. Contudo, Greenspan afirmou que o crescimento sustentado requer a manutenção da estabilidade dos preços. E alertou que agirá, se necessário, para buscar este objetivo.
Recado já foi entendido
O fato é que o mercado financeiro já entendeu o recado do presidente do Fed: os juros vão subir. Juros mais altos nos Estados Unidos tornam menos atrativos o investimento em outros países, principalmente os emergentes, onde o risco é maior. Essa avaliação já levou alguns bancos estrangeiros a rebaixarem a recomendação dos papéis da dívida brasileira – JP Morgan e Citigroup.
Juros mais altos nos Estados Unidos também têm impacto negativo para as empresas brasileiras que precisam captar recursos no exterior, pois elas pagarão mais caro por estes recursos. A perspectiva de que as companhias serão afetadas por este cenário já é visto no comportamento de suas ações. O Ibovespa – índice que mede o desempenho das ações mais negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) – acumula baixa de 4,81% em abril.
Para a economia do Brasil, os juros mais elevados nos Estados Unidos tendem a reduzir as exportações do País, pois a tendência é que haja uma desaceleração das economias no mundo todo. Outra preocupação nesse sentido é a China, que também sinaliza também com uma possível alta de juros devido ao forte crescimento da economia do país.
O Brasil, por ter uma economia muito dependente de recursos estrangeiros, deve ser afetado pelas condições norte-americanas. Amanhã, o mercado financeiro reabre no Brasil diante de novas declarações de Greenspan sinalizando alta de juros. Veja nos links abaixo mais informações sobre o cenário financeiro.
Fonte:
Estadão.com
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/385369/visualizar/
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