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Governo de RO vai mudar direção de presídio após rebelião
A Secretaria da Segurança, Defesa e Cidadania informou na noite desta segunda-feira que o governo decidiu substituir a direção da Casa de Detenção José Mário Alves, mais conhecida como Urso Branco, em Porto Velho (RO).
A substituição da direção era uma das reivindicações do presos que estão rebelados desde a última sexta-feira. Pelo menos oito detentos foram mortos pelos colegas a golpes de armas artesanais.
Os rebelados mostraram, em cima do telhado da penitenciária, uma cabeça decapitada de um preso e partes esquartejadas de outro detento assassinado. Eles teriam arremessado os corpos dos demais mortos no pátio interno.
"Reféns"
Cerca de 170 familiares de presos são mantidos dentro da penitenciária. Segundo a secretaria, eles não são considerados reféns, porque se recusaram a deixar o presídio.
Não teria havido nenhum tipo de violência ou ameaça contra essas pessoas. Elas seriam mantidas dentro do presídio pelos detentos para evitar que a Polícia Militar iniciasse uma ação violenta para encerrar o motim. Cerca de 70 PMs entraram nesta manhã em parte da cadeia.
Reivindicações
Os internos também reclamam da a qualidade da comida servida e da regularidade do fornecimento das refeições.
Segundo a mulher de um preso, que preferiu não se identificar, é comum não haver comida para todos os detentos e, em alguns dias, é servida apenas uma refeição. Segundo a secretaria, há cerca de 1.300 pessoas cumprindo pena na cadeia --que tem capacidade para 350 presos.
"Nós reclamamos da comida que nos servem e da falta de medicamentos. Existe gente com HIV aqui dentro que não recebe medicação. Se o governo [estadual] não resolver a situação, podemos continuar matando gente", disse um dos detentos por telefone celular de dentro da penitenciária.
O preso, que não quis se identificar, disse ainda que "diversas pessoas já cumpriram a pena integralmente".
De acordo com a assessoria de imprensa da secretaria, "as reclamações dos presos não procedem, mas a situação daqueles que, por ventura, já tenham cumprido as suas penas será verificada".
A substituição da direção era uma das reivindicações do presos que estão rebelados desde a última sexta-feira. Pelo menos oito detentos foram mortos pelos colegas a golpes de armas artesanais.
Os rebelados mostraram, em cima do telhado da penitenciária, uma cabeça decapitada de um preso e partes esquartejadas de outro detento assassinado. Eles teriam arremessado os corpos dos demais mortos no pátio interno.
"Reféns"
Cerca de 170 familiares de presos são mantidos dentro da penitenciária. Segundo a secretaria, eles não são considerados reféns, porque se recusaram a deixar o presídio.
Não teria havido nenhum tipo de violência ou ameaça contra essas pessoas. Elas seriam mantidas dentro do presídio pelos detentos para evitar que a Polícia Militar iniciasse uma ação violenta para encerrar o motim. Cerca de 70 PMs entraram nesta manhã em parte da cadeia.
Reivindicações
Os internos também reclamam da a qualidade da comida servida e da regularidade do fornecimento das refeições.
Segundo a mulher de um preso, que preferiu não se identificar, é comum não haver comida para todos os detentos e, em alguns dias, é servida apenas uma refeição. Segundo a secretaria, há cerca de 1.300 pessoas cumprindo pena na cadeia --que tem capacidade para 350 presos.
"Nós reclamamos da comida que nos servem e da falta de medicamentos. Existe gente com HIV aqui dentro que não recebe medicação. Se o governo [estadual] não resolver a situação, podemos continuar matando gente", disse um dos detentos por telefone celular de dentro da penitenciária.
O preso, que não quis se identificar, disse ainda que "diversas pessoas já cumpriram a pena integralmente".
De acordo com a assessoria de imprensa da secretaria, "as reclamações dos presos não procedem, mas a situação daqueles que, por ventura, já tenham cumprido as suas penas será verificada".
Fonte:
Agência Folha
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/385449/visualizar/
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