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Polícia negocia com presos rebelados em Rondônia
A polícia voltou a negociar, nesta terça-feira, com os presos rebelados na Casa de Detenção José Mário Alves, conhecida como Urso Branco, em Porto Velho (RO). Cerca de 170 parentes de presos estão no local.
Alguns presos foram mortos por outros detentos. O número, no entanto, ainda é conflitante. Detentos rebelados disseram, na noite de segunda, que oito presos foram assassinados. Já a Secretaria da Segurança, Defesa e Cidadania falava em seis mortos.
Durante a madrugada, mais um detento teria sido assassinado, conforme a polícia, subindo para nove o número de mortos, de acordo com os amotinados, e para sete, conforme a secretaria. As mortes são contabilizadas desde sexta-feira.
Os corpos ainda estão dentro do presídio. Nesta segunda, os rebelados mostraram, em cima do telhado da penitenciária, uma cabeça decapitada de um preso e partes esquartejadas de outro. Eles teriam arremessado os corpos dos demais mortos no pátio interno.
O preso decapitado foi identificado como Izaque Monteiro do Espírito Santo. As identidades dos demais mortos não foram confirmadas. A secretaria aguarda o final das negociações e o encerramento da rebelião para recolher e identificar todos os mortos.
Ainda durante a madrugada, conforme a PM, duas mulheres que passaram mal deixaram o presídio.
Segundo a secretaria, há cerca de 1.300 pessoas cumprindo pena na cadeia --que tem capacidade para 350 presos.
Isolados
Cerca de 170 familiares de presos são mantidos dentro da penitenciária. Segundo a secretaria, eles não são considerados reféns, porque se recusaram a deixar o presídio.
Não teria havido nenhum tipo de violência ou ameaça contra essas pessoas. Elas seriam mantidas dentro do presídio pelos detentos para evitar que a Polícia Militar inicie uma ação violenta para encerrar o motim.
Ainda segundo a secretaria, 160 detentos que eram ameaçados por seus colegas foram isolados em uma área administrativa, fora do alcance dos rebelados.
Esses presos, que são em sua maioria do interior do Estado, pediram para ser removidos do Urso Branco e levados para delegacias em suas cidades onde não correriam risco de morte.
Início
Segundo um preso que falou com a reportagem por telefone celular de dentro da penitenciária, a rebelião teve início na sexta-feira, quando dois detentos foram assassinados por companheiros.
As vítimas, de acordo com a secretaria, eram Jailson Quintino de Lima e Israel Márcio Soares. Eles teriam sido mortos em uma briga entre grupos rivais.
Com a deflagração do motim, os presos começaram a reclamar da qualidade da comida servida e da regularidade do fornecimento das refeições.
Na tarde de domingo, Luciano Teotônio dos Santos, o Pezão, foi morto a pauladas.
O governador Ivo Cassol (PSDB), que cancelou uma viagem para acompanhar as negociações, disse que pelo menos uma das reivindicações dos rebelados será atendida: a mudança na direção do presídio.
Alguns presos foram mortos por outros detentos. O número, no entanto, ainda é conflitante. Detentos rebelados disseram, na noite de segunda, que oito presos foram assassinados. Já a Secretaria da Segurança, Defesa e Cidadania falava em seis mortos.
Durante a madrugada, mais um detento teria sido assassinado, conforme a polícia, subindo para nove o número de mortos, de acordo com os amotinados, e para sete, conforme a secretaria. As mortes são contabilizadas desde sexta-feira.
Os corpos ainda estão dentro do presídio. Nesta segunda, os rebelados mostraram, em cima do telhado da penitenciária, uma cabeça decapitada de um preso e partes esquartejadas de outro. Eles teriam arremessado os corpos dos demais mortos no pátio interno.
O preso decapitado foi identificado como Izaque Monteiro do Espírito Santo. As identidades dos demais mortos não foram confirmadas. A secretaria aguarda o final das negociações e o encerramento da rebelião para recolher e identificar todos os mortos.
Ainda durante a madrugada, conforme a PM, duas mulheres que passaram mal deixaram o presídio.
Segundo a secretaria, há cerca de 1.300 pessoas cumprindo pena na cadeia --que tem capacidade para 350 presos.
Isolados
Cerca de 170 familiares de presos são mantidos dentro da penitenciária. Segundo a secretaria, eles não são considerados reféns, porque se recusaram a deixar o presídio.
Não teria havido nenhum tipo de violência ou ameaça contra essas pessoas. Elas seriam mantidas dentro do presídio pelos detentos para evitar que a Polícia Militar inicie uma ação violenta para encerrar o motim.
Ainda segundo a secretaria, 160 detentos que eram ameaçados por seus colegas foram isolados em uma área administrativa, fora do alcance dos rebelados.
Esses presos, que são em sua maioria do interior do Estado, pediram para ser removidos do Urso Branco e levados para delegacias em suas cidades onde não correriam risco de morte.
Início
Segundo um preso que falou com a reportagem por telefone celular de dentro da penitenciária, a rebelião teve início na sexta-feira, quando dois detentos foram assassinados por companheiros.
As vítimas, de acordo com a secretaria, eram Jailson Quintino de Lima e Israel Márcio Soares. Eles teriam sido mortos em uma briga entre grupos rivais.
Com a deflagração do motim, os presos começaram a reclamar da qualidade da comida servida e da regularidade do fornecimento das refeições.
Na tarde de domingo, Luciano Teotônio dos Santos, o Pezão, foi morto a pauladas.
O governador Ivo Cassol (PSDB), que cancelou uma viagem para acompanhar as negociações, disse que pelo menos uma das reivindicações dos rebelados será atendida: a mudança na direção do presídio.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/385454/visualizar/
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