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MEC libera R$ 60 milhões para ensino médio nos Estados
São Paulo - O ministro da Educação, Tarso Genro liberou o repasse de R$ 60 milhões aos governos estaduais para serem investidos no Programa de Melhoria e Expansão do Ensino Médio. O dinheiro deve ser usado pelas secretarias de Educação na formação de professores, melhoria da infra-estrutura das escolas, compra de equipamentos e novos laboratórios, além de material pedagógico.
A verba, que vem do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), não é novidade - já estava no orçamento do MEC. O repasse é resultado de uma negociação com os governos estaduais, que terão de colocar parte do dinheiro em contrapartida ao que será investido pelo governo federal.
Estados
Na soma, Goiás investirá mais no programa: R$ 6,3 milhões, sendo R$ 1,4 milhão do repasse federal e R$ 4,9 milhões do Estado. São Paulo ficou com a maior fatia do bolo do MEC, R$ 1,7 milhão, sem contrapartida - segundo o ministro, o governo paulista adiantou o investimento no ensino.
O secretário da Educação, Gabriel Chalita, que estava com Tarso Genro no início da noite de segunda-feira, elogiou o governo e chegou a dizer que o ministro está "recuperando um ano perdido para a educação", referindo-se à atuação de seu antecessor, Cristovam Buarque, em 2003. "O ministro acalmou os secretários", disse Chalita.
Ele defendeu, ainda, o sistema de progressão continuada, adotado nas escolas paulistas e criticado pelo presidente Lula.
Garantir permanência
Com o programa, o governo espera melhorar a qualidade da educação e garantir a permanência dos estudantes nas escolas até o fim do ensino médio. Se vai conseguir, só depende dos secretários de Educação.
"Não vamos impor nenhum sistema pedagógico ou programa educacional", disse o ministro. "Teremos, sim, um sistema de avaliação que ajude os Estados a se programarem." Ele prometeu mais recursos para a qualificação do ensino no ano que vem.
Tarso disse ainda que vai apresentar ao presidente Lula, na próxima semana, um projeto de criação de uma escola de formação de diretores e gestores.
A verba, que vem do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), não é novidade - já estava no orçamento do MEC. O repasse é resultado de uma negociação com os governos estaduais, que terão de colocar parte do dinheiro em contrapartida ao que será investido pelo governo federal.
Estados
Na soma, Goiás investirá mais no programa: R$ 6,3 milhões, sendo R$ 1,4 milhão do repasse federal e R$ 4,9 milhões do Estado. São Paulo ficou com a maior fatia do bolo do MEC, R$ 1,7 milhão, sem contrapartida - segundo o ministro, o governo paulista adiantou o investimento no ensino.
O secretário da Educação, Gabriel Chalita, que estava com Tarso Genro no início da noite de segunda-feira, elogiou o governo e chegou a dizer que o ministro está "recuperando um ano perdido para a educação", referindo-se à atuação de seu antecessor, Cristovam Buarque, em 2003. "O ministro acalmou os secretários", disse Chalita.
Ele defendeu, ainda, o sistema de progressão continuada, adotado nas escolas paulistas e criticado pelo presidente Lula.
Garantir permanência
Com o programa, o governo espera melhorar a qualidade da educação e garantir a permanência dos estudantes nas escolas até o fim do ensino médio. Se vai conseguir, só depende dos secretários de Educação.
"Não vamos impor nenhum sistema pedagógico ou programa educacional", disse o ministro. "Teremos, sim, um sistema de avaliação que ajude os Estados a se programarem." Ele prometeu mais recursos para a qualificação do ensino no ano que vem.
Tarso disse ainda que vai apresentar ao presidente Lula, na próxima semana, um projeto de criação de uma escola de formação de diretores e gestores.
Fonte:
Estadão.com
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/385473/visualizar/
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