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Internacional
Segunda - 19 de Abril de 2004 às 16:53

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A cidade de Oklahoma homenageou hoje os 168 mortos no atentado a um edifício federal há nove anos, o de maior magnitude nos Estados Unidos antes dos de 11 de setembro de 2001. Sobreviventes desse atentado e familiares das vítimas de 11 de setembro participaram da cerimônia, realizada no memorial construído no local que era ocupado pelo edifício federal Alfred P. Murrah, destruído por um caminhão-bomba em 19 de abril de 1995.

Várias crianças, filhos dos mortos no atentado de Oklahoma, leram os nomes das vítimas. Os presentes guardaram 168 segundos de silêncio - um segundo por cada uma das vítimas -, a partir das 9h02 da manhã (10h02 de Brasília), hora em que aconteceu a explosão.

"Estas crianças, como todos nós e nossa cidade, são o retrato de nossa sobrevivência", disse Frank Hill, que preside a fundação do monumento às vítimas.

Além disso, no museu do monumento foi inaugurada uma exposição na qual foram mostradas 23 obras de arte resgatadas do edifício federal destruído por uma bomba de 11,8 kg, e que tinha sido fabricada com nitrato de amônio e combustível.

Timothy McVeigh, um ex-soldado que queria protestar contra a morte de 80 pessoas na sede da seita dos Davidianos, em Waco (Texas), ocorrida dois anos antes, foi executado em 2001 pela autoria desse atentado.

A morte dos Davidianos ocorreu depois de 52 dias de um estado de sítio imposto pela polícia federal (FBI) e outras instituições policiais dos EUA.

Mcveigh foi condenado à pena capital pelo assassinato de oito agentes federais que se encontravam no edifico Alfred P. Murrah. Seu cúmplice Terry Nichols também foi condenado à prisão perpétua por esses assassinatos.

O jurí decidiu condená-lo à prisão perpétua levando em conta que Nichols cometeu os homicídios de forma involuntária. Nichols, de 49 anos, enfrenta atualmente um julgamento - na cidade de Mcalester (Oklahoma) -, por assassinato em primeiro grau de 160 pessoas e um feto nos atentados de 19 de abril de 1995.

Os procuradores pediram a pena de morte para o acusado, em um julgamento que poderá terminar na primeira semana de maio, seis semanas após seu início.





Fonte: EFE

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