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Internacional
Domingo - 18 de Abril de 2004 às 20:38

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O grupo militante palestino Hamas decidiu não revelar a identidade de seu novo chefe na Faixa de Gaza, escolhido após o assassinato, ontem, em um ataque de mísseis israelenses, de Abdel Aziz Rantisi. Este, por sua vez, havia sido escolhido logo após o assassinato do fundador e líder espiritual do grupo, o xeque Ahmed Yassin, três semanas atrás.

Centenas de milhares de palestinos encheram as ruas da Cidade de Gaza neste domingo, aos gritos de “vingança, vingança”, e lançando flores sobre os caixões de Rantisi e dois de seus guarda-costas, mortos junto com ele.

O Hamas prometeu, em mensagem no seu site na internet, que “100 retaliações” vão atingir Israel. A mensagem acrescenta que o grupo declarou um estado de emergência na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, que vai durar até que a vingança seja executada.

“Eles disseram que mataram Rantisi para enfraquecer o Hamas”, disse Ismail Haniyeh, um líder do grupo. “Eles estão sonhando. Cada vez que um mártir cai, o Hamas sai fortalecido.”




Fonte: AE - AP

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