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Oficial da PM volta a ser ameaçado pela máfia
O tenente da Polícia Militar Fernando Schulz Galvão da Silva, 27 anos, uma das três testemunhas de acusação no caso denominado "máfia do combustível", voltou a sofrer ameaças. Desta vez, uma mensagem no seu aparelho celular com o seguinte texto: “Prepara-se, o inferno na sua vida vai começar. Estou ligando para o (coronel) Sales agora!
Schulz registrou a ameaça às 16 horas de anteontem na Central de Flagrantes. Ele disse não tem dúvidas de que a mensagem tem a ver com o seu testemunho dando conta do envolvimento de oficiais da Polícia Militar na máfia dos combustíveis.
Esta é segunda ameaça sofrida por Schulz nos últimos 45 dias.
Na madrugada de 3 de março, a frente da casa do tenente, no bairro Cidade Verde, foi atingida por quatro tiros de pistola 0.40. Na manhã do dia anterior, o militar havia sido ameaçado por telefone.
Em fevereiro deste ano, Shulz depôs no processo que apura denúncia de desvio de combustível que deveria ser levado para a Bolívia.
Além de Schulz, aparecem como testemunhas os tenentes Marins e Figueiredo
Três tenentes-coronéis e um capitão da Polícia Militar de Mato Grosso foram denunciados no esquema e já se encontram presos: os tenentes-coronéis José Robson Figueiredo, César Ribeiro de Assis e Gilmar Campos Silva, e o capitão Wendel Soares Sodré.
Pelos cálculos até agora levantados, o esquema teria o envolvimento de aproximadamente 40 pessoas e já teria proporcionado um lucro de cerca de R$ 20 milhões aos criminosos.
Investigados
Os militares passaram a ser investigados por meio de um Inquérito Policial Militar (IPM) a partir da Operação Tentáculo, realizada pela Polícia Federal em Mato Grosso em novembro de 2001.
Eles foram denunciados nos crimes de coação no curso do processo, ameaça, inutilização de documentos e corrupção passiva.
Schulz registrou a ameaça às 16 horas de anteontem na Central de Flagrantes. Ele disse não tem dúvidas de que a mensagem tem a ver com o seu testemunho dando conta do envolvimento de oficiais da Polícia Militar na máfia dos combustíveis.
Esta é segunda ameaça sofrida por Schulz nos últimos 45 dias.
Na madrugada de 3 de março, a frente da casa do tenente, no bairro Cidade Verde, foi atingida por quatro tiros de pistola 0.40. Na manhã do dia anterior, o militar havia sido ameaçado por telefone.
Em fevereiro deste ano, Shulz depôs no processo que apura denúncia de desvio de combustível que deveria ser levado para a Bolívia.
Além de Schulz, aparecem como testemunhas os tenentes Marins e Figueiredo
Três tenentes-coronéis e um capitão da Polícia Militar de Mato Grosso foram denunciados no esquema e já se encontram presos: os tenentes-coronéis José Robson Figueiredo, César Ribeiro de Assis e Gilmar Campos Silva, e o capitão Wendel Soares Sodré.
Pelos cálculos até agora levantados, o esquema teria o envolvimento de aproximadamente 40 pessoas e já teria proporcionado um lucro de cerca de R$ 20 milhões aos criminosos.
Investigados
Os militares passaram a ser investigados por meio de um Inquérito Policial Militar (IPM) a partir da Operação Tentáculo, realizada pela Polícia Federal em Mato Grosso em novembro de 2001.
Eles foram denunciados nos crimes de coação no curso do processo, ameaça, inutilização de documentos e corrupção passiva.
Fonte:
Folha do Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/385657/visualizar/
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