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Executivo da Cemat defende desoneração da tarifa
Em visita a Tangará da Serra na última quinta-feira para vistoriar as instalações da Superintendência Regional da Cemat, o vice-presidente de Operações da concessionária, Antônio da Cunha Braga, defendeu, em entrevista à imprensa local, a desoneração da tarifa de energia elétrica.
Braga observou que após a privatização da Cemat, há sete anos, através da aquisição da concessionária junto ao Estado pelo Grupo Rede, a qualidade da energia elétrica oferecida ao consumidor mato-grossense ficou comprovada. “Hoje nosso produto goza de confiabilidade junto ao consumidor”, destacou o executivo, lembrando que nestes sete anos de privatização a concessionária já investiu R$ 400 milhões em distribuição, transmissão e modernização do sistema.
O vice-presidente de Operações da Cemat admitiu, porém, que a empresa ainda busca melhorias no atendimento ao cliente. A concessionária mantém funcionando 24 horas por dia o seu Call Center (0800 6464 196) com 100 atendentes, 10% a mais que em 2003. Ainda este ano a concessionária projeta a contratação de mais 30 atendentes para aprimorar o serviço.
Por outro lado, Antônio da Cunha Braga ressaltou que pesquisas relacionadas ao Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (IASC) revelam que a empresa é pontual na prestação dos serviços (equivalente à média nacional), tem rapidez na manutenção e no atendimento a ocorrências, mantém bons níveis de cordialidade junto ao cliente, além da confiabilidade do sistema. O índice de satisfação apontado pela pesquisa é de 60,71%, contra uma média de 62,08 no Centro-Oeste e 63,63% no Brasil.
Mas o principal assunto do momento no setor energético é o reajuste tarifário. Em Mato Grosso o reajuste ficou em 14,81% em média, mas não deverá superar uma majoração de 12% para os consumidores residenciais. Segundo informações da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL – e da Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica - ABRADEE, o maior impacto para a definição do reajuste foram os aumentos dos encargos e dos custos com transmissão. Na composição do reajuste tarifário figuram os custos remanescentes de 2003, variação dos custos não gerenciáveis (entre eles a compra de energia) e os custos gerenciáveis (distribuidoras e diferença de revisão tarifária de 2003).
Antônio da Cunha Braga considera que o preço da energia elétrica ao consumidor poderia ser menor caso a composição da tarifa não sofresse um ônus tão significativo. Atualmente, uma parcela de 74% da tarifa representa custos com compra de energia, ICMS, PIS/Cofins e outros encargos. Os 26% restantes são auferidos pela Cemat, que os destina aos custos operacionais e investimentos. “Hoje o setor energético do país tem um modelo que não satisfaz nem o consumidor nem o investidor”, disse. Ele defende a desoneração da tarifa para que a fatura de energia elétrica pese menos e a concessionária tenha uma margem para investimentos condizente às exigências dos consumidores. “A desoneração seria positiva tanto para a concessionária como para o consumidor”, observou o executivo.
Para 2004, a Cemat projeta investimentos na ordem de R$ 42 milhões, com recursos de geração própria de caixa. Há também uma projeção de investimentos adicionais que serão viabilizados através do resgate de débitos de prefeituras inadimplentes. Neste caso, a concessionária irá propor convênios com os municípios dentro de uma filosofia de agregação de receitas e contrapartida em obras.
Braga observou que após a privatização da Cemat, há sete anos, através da aquisição da concessionária junto ao Estado pelo Grupo Rede, a qualidade da energia elétrica oferecida ao consumidor mato-grossense ficou comprovada. “Hoje nosso produto goza de confiabilidade junto ao consumidor”, destacou o executivo, lembrando que nestes sete anos de privatização a concessionária já investiu R$ 400 milhões em distribuição, transmissão e modernização do sistema.
O vice-presidente de Operações da Cemat admitiu, porém, que a empresa ainda busca melhorias no atendimento ao cliente. A concessionária mantém funcionando 24 horas por dia o seu Call Center (0800 6464 196) com 100 atendentes, 10% a mais que em 2003. Ainda este ano a concessionária projeta a contratação de mais 30 atendentes para aprimorar o serviço.
Por outro lado, Antônio da Cunha Braga ressaltou que pesquisas relacionadas ao Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (IASC) revelam que a empresa é pontual na prestação dos serviços (equivalente à média nacional), tem rapidez na manutenção e no atendimento a ocorrências, mantém bons níveis de cordialidade junto ao cliente, além da confiabilidade do sistema. O índice de satisfação apontado pela pesquisa é de 60,71%, contra uma média de 62,08 no Centro-Oeste e 63,63% no Brasil.
Mas o principal assunto do momento no setor energético é o reajuste tarifário. Em Mato Grosso o reajuste ficou em 14,81% em média, mas não deverá superar uma majoração de 12% para os consumidores residenciais. Segundo informações da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL – e da Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica - ABRADEE, o maior impacto para a definição do reajuste foram os aumentos dos encargos e dos custos com transmissão. Na composição do reajuste tarifário figuram os custos remanescentes de 2003, variação dos custos não gerenciáveis (entre eles a compra de energia) e os custos gerenciáveis (distribuidoras e diferença de revisão tarifária de 2003).
Antônio da Cunha Braga considera que o preço da energia elétrica ao consumidor poderia ser menor caso a composição da tarifa não sofresse um ônus tão significativo. Atualmente, uma parcela de 74% da tarifa representa custos com compra de energia, ICMS, PIS/Cofins e outros encargos. Os 26% restantes são auferidos pela Cemat, que os destina aos custos operacionais e investimentos. “Hoje o setor energético do país tem um modelo que não satisfaz nem o consumidor nem o investidor”, disse. Ele defende a desoneração da tarifa para que a fatura de energia elétrica pese menos e a concessionária tenha uma margem para investimentos condizente às exigências dos consumidores. “A desoneração seria positiva tanto para a concessionária como para o consumidor”, observou o executivo.
Para 2004, a Cemat projeta investimentos na ordem de R$ 42 milhões, com recursos de geração própria de caixa. Há também uma projeção de investimentos adicionais que serão viabilizados através do resgate de débitos de prefeituras inadimplentes. Neste caso, a concessionária irá propor convênios com os municípios dentro de uma filosofia de agregação de receitas e contrapartida em obras.
Fonte:
ReporterNews/Tangará da Serra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/385794/visualizar/
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