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Ocupações de terra aumentam em 2004 e mortes caem
Entre 1º de janeiro e 14 de abril de 2003, foram registradas 96 ocupações de terra por trabalhadores rurais, envolvendo 13.886 famílias. No mesmo período de 2004, o número de ocupações chegou a 99, com 19.419 famílias envolvidas. Isso representa 3,1% a mais em relação às ocupações e 39% em relação às famílias.
Os dados foram divulgados hoje pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), no caderno Conflitos no Campo - Brasil 2003. O documento diz ainda que neste ano, até agora, foram registradas oito assassinatos no campo. No ano passado, no mesmo período, foram 23 assassinatos, uma queda de 65%. Foram registrados, em 2003, de janeiro a abril, 89 acampamentos de trabalhadores sem terra. Em 2004, no mesmo período, são 43 acampamentos, uma queda de 51%.
A CPT informou, no documento, que a impunidade no campo permanece. De 1985 a 2003, foram 1.003 ocorrências de assassinatos no campo, com 1.349 vítimas. Foram julgados, pela Justiça, apenas 75 casos, condenados 65 executores e absolvidos outros 44. Com relação aos mandantes de crimes, apenas 15 foram condenados e seis absolvidos.
De acordo com o caderno, as ocupações continuam sendo uma estratégia de pressão politica para que o governo agilize as ações de reforma agrária e torne concretas as metas definidas. Segundo a CNBB, se os movimentos sociais não exercerem essa pressão, corre-se o risco de que a reforma anunciada não seja concretizada.
Os dados foram divulgados hoje pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), no caderno Conflitos no Campo - Brasil 2003. O documento diz ainda que neste ano, até agora, foram registradas oito assassinatos no campo. No ano passado, no mesmo período, foram 23 assassinatos, uma queda de 65%. Foram registrados, em 2003, de janeiro a abril, 89 acampamentos de trabalhadores sem terra. Em 2004, no mesmo período, são 43 acampamentos, uma queda de 51%.
A CPT informou, no documento, que a impunidade no campo permanece. De 1985 a 2003, foram 1.003 ocorrências de assassinatos no campo, com 1.349 vítimas. Foram julgados, pela Justiça, apenas 75 casos, condenados 65 executores e absolvidos outros 44. Com relação aos mandantes de crimes, apenas 15 foram condenados e seis absolvidos.
De acordo com o caderno, as ocupações continuam sendo uma estratégia de pressão politica para que o governo agilize as ações de reforma agrária e torne concretas as metas definidas. Segundo a CNBB, se os movimentos sociais não exercerem essa pressão, corre-se o risco de que a reforma anunciada não seja concretizada.
Fonte:
Redação/Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/385935/visualizar/
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