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Lupa cósmica descobre planeta fora do Sistema Solar
Washington - Astrônomos descobriram uma nova maneira de enxergar planetas fora do Sistema Solar, usando o campo gravitacional de estrelas como uma espécie de lupa cósmica. A técnica, conhecida como microlentes gravitacionais, foi usada pela primeira vez para detectar um planeta a 17 mil anos-luz de distância, na constelação de Sagitário.
O anúncio foi feito pela Nasa e o estudo será publicado no periódico Astrophysical Journal Letters. O astro é 50% maior do que Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar, e fica três vezes mais distante de sua estrela – uma anã vermelha – do que a Terra do Sol. A descoberta foi liderada por Ian Bond, do Instituto de Astronomia de Edimburgo, Escócia.
Os pesquisadores, na verdade, não enxergam o planeta, mas podem determinar sua presença pela luz que é desviada por ele e pela anã vermelha de uma outra estrela, ainda mais distante, a 24 mil anos-luz.
A força gravitacional dos astros mais próximos “focaliza” a luz da estrela ao fundo, intensificando momentaneamente seu brilho. Por meio desses desvios, os astrônomos conseguiram inferir a presença do planeta, apesar de ele ter apenas 0,4% da massa de sua estrela.
O problema é que o fenômeno só ocorre quando planetas e estrelas estão alinhados, o que é raro. Por isso, é preciso observar milhões de estrelas ao mesmo tempo. Ainda assim, os cientistas acreditam que as microlentes serão ideais para a detecção de planetas de pequena massa como a Terra.
Todos os planetas extra-solares catalogados até agora (123) são gigantes gasosos, maiores do que Júpiter, detectados por meio das oscilações gravitacionais que causam em suas estrelas.
O anúncio foi feito pela Nasa e o estudo será publicado no periódico Astrophysical Journal Letters. O astro é 50% maior do que Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar, e fica três vezes mais distante de sua estrela – uma anã vermelha – do que a Terra do Sol. A descoberta foi liderada por Ian Bond, do Instituto de Astronomia de Edimburgo, Escócia.
Os pesquisadores, na verdade, não enxergam o planeta, mas podem determinar sua presença pela luz que é desviada por ele e pela anã vermelha de uma outra estrela, ainda mais distante, a 24 mil anos-luz.
A força gravitacional dos astros mais próximos “focaliza” a luz da estrela ao fundo, intensificando momentaneamente seu brilho. Por meio desses desvios, os astrônomos conseguiram inferir a presença do planeta, apesar de ele ter apenas 0,4% da massa de sua estrela.
O problema é que o fenômeno só ocorre quando planetas e estrelas estão alinhados, o que é raro. Por isso, é preciso observar milhões de estrelas ao mesmo tempo. Ainda assim, os cientistas acreditam que as microlentes serão ideais para a detecção de planetas de pequena massa como a Terra.
Todos os planetas extra-solares catalogados até agora (123) são gigantes gasosos, maiores do que Júpiter, detectados por meio das oscilações gravitacionais que causam em suas estrelas.
Fonte:
Estadão.com
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/385940/visualizar/
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