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Polícia Brasil
Quinta - 15 de Abril de 2004 às 15:00
Por: José Ribamar Trindade

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A delegada Ana Paula Farias, da equipe de investigações da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), e presidente do inquérito que apura a morte de mãe e filho no bairro Shangri-lá já representou pela prisão preventiva do delegado Edgar Fróes, como mandante do duplo assassinato. Motivo: a prisão temporária do delegado e dos outros quatro envolvidos termina na próxima segunda-feira (19) e as provas contra todos, segundo a Polícia, já são claras e contundentes.

Ainda às 10 horas de hoje, a delegada Ana Paula, apresentou à imprensa, os quatro recibos que somam R$ 14 mil, assassinados pelo delegado Fróes à empresária Marluce Maria Alves, de 50 anos, antes dela e do filho dela, o estudante de Direito Rodolfo Alves Lopes, 21, serem executados a tiros durante uma to covarde praticado or um menor e existido por um adulto.

Além da prisão preventiva de Fróes, a delegada Ana Paula também já representou pela preventiva de Benedito da Costa Miranda, o “Piré”, de 32 anos, indiciado como contratante dos dois pistoleiros; de Hidelbrando dos Passos, o Hulk, 28, có-autor e piloto da moto que levou o adolescente “Branco, 17, autor dos disparos, além de Josiel Correa da Costa, o “Jô”, 26, a pessoa que apresentou “Piré” ao delegado Fróes.

Marluce e Rodolfo foram assassinados às 8 horas do dia 18 do mês passado, dentro da sala da casa da família, localizado no número 41 da Rua Tóquio no bairro Shangri-lá, em Cuiabá. Cada uma das vítimas levou um tiro à queima-roupa na cabeça. Mãe e filhos foram executados de joelhos, um ao lado do outro. A morte de mãe e filho revoltou a sociedade cuiabana, tanto pela frieza de um menor assassino, como pela crueldade de um delegado em se apropriar de uma alta quantia em dinheiro, e ainda mandar matar as pessoas que confiram nele.

O motivo da morte, segundo as primeiras e conclusivas investigações do delegado João Bosco de Barros, titular da DHPP, foi para silenciar o casal e arrebatar os recibos que estariam dentro da bolsa de Marluce, mas que não estavam lá no momento da violência.

O delegado Fróes, segundo as investigações do delegado Bosco, intermediou uma negociação entre a empresária Marluce, que vendia roupas importadas, mas que já havia sido dona de empresas de ônibus em Cuiabá junto a uma fectoring. Marluce pagou para o delegado entregar o dinheiro aos credores, mas Fróes não o fez e ainda passou recibo à empresária.




Fonte: 24 Horas News

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