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Inglaterra faz campanha para reduzir ilegais brasileiros
Rio - O Consulado Geral do Reino Unido no Rio de Janeiro lançou hoje uma campanha para reduzir o número de brasileiros em situação irregular na Grã-Bretanha. O consultor em Imigração do Ministério do Interior britânico Graham Leese chegou ao Brasil para implementar um programa de esclarecimento sobre a legislação do Reino Unido e os riscos a que estão expostos os que permanecem ilegalmente naquele país.
Ele disse que a iniciativa surgiu do número crescente de brasileiros encontrados trabalhando sem permissão ou impedidos de entrar no Reino Unido por causa de falhas na documentação. Em 2002, 2.400 brasileiros tiveram de voltar. Um crescimento de 59% em relação a 2001, quando 1.505 foram barrados nos aeroportos britânicos.
Em relação ao trabalho ilegal, Leese afirmou que as operações das autoridades britânicas têm encontrado, em média, dez brasileiros em situação irregular por semana. A maioria tem entre 20 e 30 anos e vêm dos estados de Goiás, Minas Gerais e especialmente da cidade de Londrina. Ele suspeita que há organizações ganhando dinheiro com o planejamento de viagens ilegais para brasileiros. Boa parte deles utiliza passaportes falsos portugueses, espanhóis e italianos. Presos, eles geralmente são deportados em cerca de dois dias.
Leese, que permanecerá no País por alguns meses para buscar a cooperação de autoridades brasileiras, estima que os brasileiros estejam entre as seis nacionalidades que mais têm problemas com a imigração britânica. “Há cerca de três anos o Brasil nem aparecia nesta lista. É um fenômeno recente e queremos detê-lo”, disse Leese, que acredita que boa parte dos brasileiros ignora as regras da imigração.
Por isso, folhetos explicativos serão distribuídos em universidades, escolas de línguas, aeroportos e agências de viagens. O consultor explicou que passagens de volta e dinheiro para uma temporada de turismo não são suficientes. É preciso convencer os agentes da imigração de que não há interesse de permanecer no Reino Unido. Por isso, ele aconselha os visitantes brasileiros a serem sinceros e ajudar apresentando comprovantes como o local de hospedagem ou extratos bancários no Brasil.
O cônsul britânico no Rio, Paul Yaghmourian, lembrou ainda que além de perder o dinheiro investido em passagens, hospedagem e cursos, quem é barrado tem o passaporte carimbado, o que dificulta a volta à União Européia e a entrada em outros países. “Visitantes e estudantes brasileiros são bem-vindos. Queremos intensificar esse intercâmbio e mostrar que existem regras”, afirmou.
Ele disse que a iniciativa surgiu do número crescente de brasileiros encontrados trabalhando sem permissão ou impedidos de entrar no Reino Unido por causa de falhas na documentação. Em 2002, 2.400 brasileiros tiveram de voltar. Um crescimento de 59% em relação a 2001, quando 1.505 foram barrados nos aeroportos britânicos.
Em relação ao trabalho ilegal, Leese afirmou que as operações das autoridades britânicas têm encontrado, em média, dez brasileiros em situação irregular por semana. A maioria tem entre 20 e 30 anos e vêm dos estados de Goiás, Minas Gerais e especialmente da cidade de Londrina. Ele suspeita que há organizações ganhando dinheiro com o planejamento de viagens ilegais para brasileiros. Boa parte deles utiliza passaportes falsos portugueses, espanhóis e italianos. Presos, eles geralmente são deportados em cerca de dois dias.
Leese, que permanecerá no País por alguns meses para buscar a cooperação de autoridades brasileiras, estima que os brasileiros estejam entre as seis nacionalidades que mais têm problemas com a imigração britânica. “Há cerca de três anos o Brasil nem aparecia nesta lista. É um fenômeno recente e queremos detê-lo”, disse Leese, que acredita que boa parte dos brasileiros ignora as regras da imigração.
Por isso, folhetos explicativos serão distribuídos em universidades, escolas de línguas, aeroportos e agências de viagens. O consultor explicou que passagens de volta e dinheiro para uma temporada de turismo não são suficientes. É preciso convencer os agentes da imigração de que não há interesse de permanecer no Reino Unido. Por isso, ele aconselha os visitantes brasileiros a serem sinceros e ajudar apresentando comprovantes como o local de hospedagem ou extratos bancários no Brasil.
O cônsul britânico no Rio, Paul Yaghmourian, lembrou ainda que além de perder o dinheiro investido em passagens, hospedagem e cursos, quem é barrado tem o passaporte carimbado, o que dificulta a volta à União Européia e a entrada em outros países. “Visitantes e estudantes brasileiros são bem-vindos. Queremos intensificar esse intercâmbio e mostrar que existem regras”, afirmou.
Fonte:
Estadão.com
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/386055/visualizar/
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