Cantor Ralf debate pirataria musical com MCT

São Paulo - O cantor Ralf e representantes de gravadoras de CD estiveram ontem no Ministério da Ciência e Tecnologia (MCt) para debater o desenvolvimento de tecnologias anti-pirataria. O cantor explicou ao ministro Eduardo Campos que para lutar contra a pirataria é preciso atingir o bolso do consumidor e do produtor. “ Em cinco dias fizemos um CD que custou R$ 7 mil, sendo que a produção convencional fica em torno de R$ 250 mil. O resultado é tão barato que o CD virgem custará quase o dobro do que o original pronto. Não vai compensar piratear", disse Ralf.

Os representantes de gravadoras solicitaram mais detalhes do projeto de Ralf, antes de firmarem uma posição e ressaltaram que os custos de produção envolvem despesas industriais, direitos autorais e artísticos, distribuição e logística, marketing, entre outras ações.

Ficou decidido durante o encontro que será formado um grupo de trabalho composto por representantes das gravadoras e associações de produtoras, e da classe artística, Receita Federal, MCT e MinC.

As ações se concentrarão na adoção da tecnologia proposta, desenvolvimento de programas tecnológicos, valorização autoral na área de cultura, análise de toda a cadeia produtiva musical e agenda tributária legal.