As áreas consideradas de alto risco para a disseminação da praga são Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará e Roraima
Mapa envia técnicos à Guiana para discutir combate à mosca-da-carambola
Dentro da ação de reforço do controle da mosca-da-carambola no País, praga que atinge principalmente as frutas, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) enviou à Guiana a coordenadora do Programa de Erradicação da Mosca-da-Carambola do Mapa, Maria Júlia Godoy, para detalhar as ações que o Brasil vem implementando, especialmente no Norte do País, no combate à praga. O governo brasileiro se dispõe a capacitar os técnicos do país vizinho com o objetivo de reforçar a vigilância na região de fronteira.
“Queremos sensibilizar as autoridades da necessidade de se trabalhar com a erradicação da praga na Guiana e aumentar a vigilância na fronteira”, disse Maria Júlia. O Mapa vem executando ações continuadas em diversos estados brasileiros com o objetivo de erradicar a praga. Em função dessas ações, o ministério já projeta conter a mosca-da-carambola no Amapá, erradicar em Roraima, além de declarar o status sanitário do Pará como livre do problema. Só em 2012 foram destinados R$ 4,5 milhões por meio do Programa de Erradicação da Mosca-da-Carambola para o cumprimento dessas metas.
Os recursos são utilizados para o monitoramento da praga, capacitação de profissionais, projetos de educação sanitária, implantação de planos de emergência e divulgação do programa. É isso que o Brasil quer fazer em conjunto com o governo da Guiana, por exemplo, explica a técnica.
Hoje, as áreas consideradas de alto risco para a disseminação da mosca-da-carambola são o Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará e Roraima. Na zona de risco médio estão: Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins. Os demais estados estão classificados como de baixo risco. As principais formas de disseminação são o transporte de frutos contaminados e os locais de comercialização desses produtos.
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