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Só sessão espírita pode explicar ações de Waldomiro, diz deputado
Rio de Janeiro - O relator da CPI da Loterj na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), deputado Paulo Melo, disse que "só uma sessão espírita pode ajudar a elucidar as transações da Loterj durante a presidência de Waldomiro Diniz". "Ele (Diniz) está o tempo todo em seu depoimento atribuindo a culpa de qualquer negociação a um morto, no caso Armando Dili. Ou seja, vai ser a palavra dele contra a nossa capacidade de ouvir alguém do além, disse. O relator afirmou que a CPI deve pedir a quebra do sigilo telefônico de Diniz para tentar esclarecer "as conversas que ele teria tido com outras partes envolvidas em transações ilíticitas durante o seu mandato na Loterj".
Melo também declarou que uma possibilidade que está sendo estudada pela CPI é uma acareação entre Waldomiro Diniz e Carlos Cachoeira. Outra possibilidade é a acareação entre Diniz e Sérgio Canozi, que foi citado no depoimento de Luiz Eduardo Soares à mesma CPI, como sendo o mentor do esquema financeiro da Loterj.
Diniz, em seu depoimento, disse que foi procurado "uma única vez" por Canozi e que ele lhe teria revelado na época do governo de transição do PT para a Presidência "que muitos cargos iriam mudar e que alguém iria ser chamado para o Gabinete Civil". "Não levei isso a sério porque acreditei que ele era um maluco", disse Diniz em seu depoimento explicando que nem chegou a levar a conversa ao conhecimento da então governadora Benedita da Silva.
Paulo Melo disse que a CPI está tentando convocar Canozi para depor mas não o está encontrando porque ele tem pelo menos 21 processos e um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça do Rio Grande do Sul por atuar naquela região como bicheiro.
Diniz, em seu depoimento, disse que foi procurado "uma única vez" por Canozi e que ele lhe teria revelado na época do governo de transição do PT para a Presidência "que muitos cargos iriam mudar e que alguém iria ser chamado para o Gabinete Civil". "Não levei isso a sério porque acreditei que ele era um maluco", disse Diniz em seu depoimento explicando que nem chegou a levar a conversa ao conhecimento da então governadora Benedita da Silva.
Paulo Melo disse que a CPI está tentando convocar Canozi para depor mas não o está encontrando porque ele tem pelo menos 21 processos e um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça do Rio Grande do Sul por atuar naquela região como bicheiro.
Fonte:
Estadão.com
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/386218/visualizar/
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