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Tucanos garantem: FHC estará na campanha municipal
Brasília - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso estará presente na campanha municipal dos candidatos do PSDB. Se decidir não subir nos palanques dos principais candidatos tucanos a prefeito das grandes cidades, está confirmada, pelo menos, sua participação no palanque eletrônico que será instalado em todo o País com o início do horário eleitoral obrigatório e gratuito no rádio e na televisão.
"Com certeza o presidente Fernando Henrique gravará mensagens para as campanhas dos companheiros de PSDB," antecipa o líder tucano no Senado, Arthur Virgílio Neto (AM), ao frisar que os candidatos tucanos já estão pedindo sua participação nas gravações para suas campanhas. "E o governo Lula estará na berlinda na campanha porque o PT no Planalto consagrou a incompetência administrativa registrada em várias prefeituras", emenda o senador tucano Álvaro Dias (PR).
Mas isto não significa que o PSDB esteja patrocinando alguma operação para trazer FHC de volta ao cenário político. A movimentação pública do ex-presidente, sempre em tom crítico ao governo Lula, não é fruto de iniciativa partidária, mas pessoal. E nem todos no partido vêem com bons olhos a idéia da federalização da campanha municipal, com a administração petista na berlinda e polarização entre FHC e Lula.
"A nacionalização da campanha municipal e a polarização Lula/FHC é uma jogada temerária, de alto risco, que não bate com a maneira tucana de fazer política, que sempre foi mais descentralizada, mais programática e menos personalista", adverte o líder do PSDB na Câmara, Custódio de Mattos (MG). Não que ele discorde das observações críticas que o ex-presidente tem feito sobre a administração Lula. Ao contrário, o líder considera que o ex-presidente Fernando Henrique é hoje a pessoa mais "ponderada, experiente e inteligente" para se manifestar sobre a conjuntura e que sua advertência veio na hora certa, em tempo de o governo atual rever posições. "Mas este movimento não é partidário nem tem nada a ver com eleição municipal", insiste Custódio, ao lembrar que mesmo nos tempos de Palácio do Planalto Fernando Henrique sempre teve comportamento discreto nas disputas pelas prefeituras.
"À exceção de São Paulo, que é sua cidade, o presidente Fernando Henrique não subirá em palanque nenhum", concorda Arthur Virgílio. "Mas uma dose de polarização na campanha municipal será inevitável", opina o líder, para concluir: "Se o governo petista estivesse muito bem, eles provocariam essa polarização; como não estão, nós é que provocamos". Na mesma linha, o senador Álvaro Dias antecipa que FHC, assim como todos os tucanos, certamente aproveitarão a campanha pelas prefeituras para "dar uma estocada" na administração petista. "O PT na oposição aprendeu a bater; agora é hora de se acostumar a apanhar".
"Com certeza o presidente Fernando Henrique gravará mensagens para as campanhas dos companheiros de PSDB," antecipa o líder tucano no Senado, Arthur Virgílio Neto (AM), ao frisar que os candidatos tucanos já estão pedindo sua participação nas gravações para suas campanhas. "E o governo Lula estará na berlinda na campanha porque o PT no Planalto consagrou a incompetência administrativa registrada em várias prefeituras", emenda o senador tucano Álvaro Dias (PR).
Mas isto não significa que o PSDB esteja patrocinando alguma operação para trazer FHC de volta ao cenário político. A movimentação pública do ex-presidente, sempre em tom crítico ao governo Lula, não é fruto de iniciativa partidária, mas pessoal. E nem todos no partido vêem com bons olhos a idéia da federalização da campanha municipal, com a administração petista na berlinda e polarização entre FHC e Lula.
"A nacionalização da campanha municipal e a polarização Lula/FHC é uma jogada temerária, de alto risco, que não bate com a maneira tucana de fazer política, que sempre foi mais descentralizada, mais programática e menos personalista", adverte o líder do PSDB na Câmara, Custódio de Mattos (MG). Não que ele discorde das observações críticas que o ex-presidente tem feito sobre a administração Lula. Ao contrário, o líder considera que o ex-presidente Fernando Henrique é hoje a pessoa mais "ponderada, experiente e inteligente" para se manifestar sobre a conjuntura e que sua advertência veio na hora certa, em tempo de o governo atual rever posições. "Mas este movimento não é partidário nem tem nada a ver com eleição municipal", insiste Custódio, ao lembrar que mesmo nos tempos de Palácio do Planalto Fernando Henrique sempre teve comportamento discreto nas disputas pelas prefeituras.
"À exceção de São Paulo, que é sua cidade, o presidente Fernando Henrique não subirá em palanque nenhum", concorda Arthur Virgílio. "Mas uma dose de polarização na campanha municipal será inevitável", opina o líder, para concluir: "Se o governo petista estivesse muito bem, eles provocariam essa polarização; como não estão, nós é que provocamos". Na mesma linha, o senador Álvaro Dias antecipa que FHC, assim como todos os tucanos, certamente aproveitarão a campanha pelas prefeituras para "dar uma estocada" na administração petista. "O PT na oposição aprendeu a bater; agora é hora de se acostumar a apanhar".
Fonte:
Estadão.com
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/386249/visualizar/
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