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Estudiosos sugerem menos parceiros contra a aids
Especialistas em aids lançaram um alerta de que são necessárias mais ações para persuadir as pessoas a terem menos parceiros sexuais. Num artigo publicado no British Medical Journal, eles disseram que encorajar as pessoas a ter menos parceiros pode resultar em menos infecções por HIV.
O grupo de especialistas, que inclui membros do Fundo Global para a aids, da Fundação Bill e Melinda Gates e da Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional, disseram que poucos esforços foram feitos para combater o problema nos últimos anos. Para eles, as campanhas dão ênfase apenas à abstinência sexual ou ao uso de preservativos e não à redução da "promiscuidade".
Campanhas
Segundo eles, esforços para reduzir o número de parceiros deram certo em alguns países. A taxa de infecção por HIV caiu de 15% para 5% na última década em Uganda. Segundo os especialistas, uma campanha nacional encorajando as pessoas a terem apenas um parceiro contribuiu para a queda.
Eles afirmaram que campanhas semelhantes na Tailândia, no Camboja, na Etiópia e na República Dominicana tiveram resultados semelhantes. "Parece óbvio, mas não haveria uma pandemia global de aids se não fosse pela multiplicidade de parceiros sexuais", disseram eles no artigo. "O ritmo de mudança de parceiros sexuais é um determinante crucial na expansão de doenças sexualmente transmissíveis."
Eles querem a adoção de uma política baseada em três pontos: o primeiro seria a abstinência, depois, a fidelidade e redução no número de parceiros. Por último, o uso de preservativos.
Num editorial que acompanha o artigo do British Medical Journal, David Wilson, integrante do programa de HIV/aids do Banco Mundial, aplaudiu o relatório. "O argumento de que a redução no número de parceiros seja a peça central dessa política significa bom senso."
Ele disse, entretanto, que essa política de três pontos pode não funcionar em todos os lugares, particularmente em comunidades onde mulheres são freqüentemente forçadas a ter relações sexuais contra sua vontade.
O grupo de especialistas, que inclui membros do Fundo Global para a aids, da Fundação Bill e Melinda Gates e da Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional, disseram que poucos esforços foram feitos para combater o problema nos últimos anos. Para eles, as campanhas dão ênfase apenas à abstinência sexual ou ao uso de preservativos e não à redução da "promiscuidade".
Campanhas
Segundo eles, esforços para reduzir o número de parceiros deram certo em alguns países. A taxa de infecção por HIV caiu de 15% para 5% na última década em Uganda. Segundo os especialistas, uma campanha nacional encorajando as pessoas a terem apenas um parceiro contribuiu para a queda.
Eles afirmaram que campanhas semelhantes na Tailândia, no Camboja, na Etiópia e na República Dominicana tiveram resultados semelhantes. "Parece óbvio, mas não haveria uma pandemia global de aids se não fosse pela multiplicidade de parceiros sexuais", disseram eles no artigo. "O ritmo de mudança de parceiros sexuais é um determinante crucial na expansão de doenças sexualmente transmissíveis."
Eles querem a adoção de uma política baseada em três pontos: o primeiro seria a abstinência, depois, a fidelidade e redução no número de parceiros. Por último, o uso de preservativos.
Num editorial que acompanha o artigo do British Medical Journal, David Wilson, integrante do programa de HIV/aids do Banco Mundial, aplaudiu o relatório. "O argumento de que a redução no número de parceiros seja a peça central dessa política significa bom senso."
Ele disse, entretanto, que essa política de três pontos pode não funcionar em todos os lugares, particularmente em comunidades onde mulheres são freqüentemente forçadas a ter relações sexuais contra sua vontade.
Fonte:
BBC BRASIL
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/386338/visualizar/
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