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Morre, aos 93 anos, a atriz Lélia Abramo
São Paulo - Vítima de embolia pulmonar, morreu na noite desta sexta-feira, no Hospital Modelo, em São Paulo, aos 93 anos, a atriz e escritora Lélia Abramo. Seu corpo será velado, a partir das 5h da madrugada, no salão nobre do Teatro Municipal. O sepultamento ocorrerá às 17h, no cemitério Gethsemani.
Famosa tanto por sua atuação no teatro, no cinema e na TV, quanto pelas atividades e postura política socialista, Lélia foi uma das fundadoras do Partido dos Trabalhadores e sempre esteve à frente dos mais importantes movimentos político-sociais brasileiros, como as manifestações contra a ditadura militar e a campanha pelas "Diretas Já", entre outras. Suas primeiras ações políticas aconteceram nos anos 30, quando foi demitida de uma fábrica por criticar o governo Vargas.
Filha de italianos, irmã de dois dos profissionais mais atuantes da história do jornalismo brasileiro – Cláudio e Lívio Abramo –, Lélia só iniciou sua carreira de atriz aos 46 anos. Presidiu o sindicato da categoria é foi uma das responsáveis pela regulamentação dessa categoria profissional. Conheceu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 1978, de quem tornou-se amiga e parceira de militância.
Na quarta-feira, 31 de março, participou no teatro Elis Regina, no Anhembi, do evento em memória aos 40 anos da ditadura e foi homenageada, ao lado do diretor teatral José Celso Martinez Correia e de Frei Betto.
Segundo seu amigo Artur Tadeu, há dois ou três meses sua saúde vinha se debilitando cada vez mais. Queixava-se de fortes dores nas pernas e, por isso, foi hospitalizada no dia 1º deste mês. Foi constatada fratura na bacia, em conseqüência de uma queda.
Ganhadora dos cinco mais importantes prêmios de sua categoria profissional, e inúmeros outros, seria homenageada também, por sua história de vida, durante a entrega do Prêmio Sharp, na última terça-feira. Mas não pode comparecer, por estar internada.
Famosa tanto por sua atuação no teatro, no cinema e na TV, quanto pelas atividades e postura política socialista, Lélia foi uma das fundadoras do Partido dos Trabalhadores e sempre esteve à frente dos mais importantes movimentos político-sociais brasileiros, como as manifestações contra a ditadura militar e a campanha pelas "Diretas Já", entre outras. Suas primeiras ações políticas aconteceram nos anos 30, quando foi demitida de uma fábrica por criticar o governo Vargas.
Filha de italianos, irmã de dois dos profissionais mais atuantes da história do jornalismo brasileiro – Cláudio e Lívio Abramo –, Lélia só iniciou sua carreira de atriz aos 46 anos. Presidiu o sindicato da categoria é foi uma das responsáveis pela regulamentação dessa categoria profissional. Conheceu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 1978, de quem tornou-se amiga e parceira de militância.
Na quarta-feira, 31 de março, participou no teatro Elis Regina, no Anhembi, do evento em memória aos 40 anos da ditadura e foi homenageada, ao lado do diretor teatral José Celso Martinez Correia e de Frei Betto.
Segundo seu amigo Artur Tadeu, há dois ou três meses sua saúde vinha se debilitando cada vez mais. Queixava-se de fortes dores nas pernas e, por isso, foi hospitalizada no dia 1º deste mês. Foi constatada fratura na bacia, em conseqüência de uma queda.
Ganhadora dos cinco mais importantes prêmios de sua categoria profissional, e inúmeros outros, seria homenageada também, por sua história de vida, durante a entrega do Prêmio Sharp, na última terça-feira. Mas não pode comparecer, por estar internada.
Fonte:
Estadão.com
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/386564/visualizar/
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