Empresário acusa prefeito de Campinápolis de aplicar golpe e vai ao MP

O empresário Elias Nassarden Júnior (foto) foi vítima de um golpe nada comum. No dia 10 de março do ano passado, o empresário participou e ganhou processo licitatório para o fornecimento de material de serviços e expediente à prefeitura de Campinápolis, localizada a 600 quilômetros de Cuiabá, no valor de R$ 31.262,25. Após a entrega dos produtos como cartucho de impressora, protetor de telas para munitores, entre outros, o prefeito municipal, Joaquim Matias Valadão (PL), ou um funcionário da administração pública, recebeu parte do pagamento e não repassou ao fornecedor. “Fiz a venda, empenhamos as notas e não recebi um tostão. E para a minha surpresa, consta na prefeitura, o pagamento desta venda”, denunciou Elias Júnior. Após descobrir o golpe e cobrar explicações do prefeito de Campinápolis, o empresário recebeu como garantia de parte do pagamento do seu crédito, dois cheques preenchidos pelo secretário de administração, Ronair Divino de Resende, no valor de R$ 7.500,00, cada um, cujo cheques físicos pertenciam a secretária de educação do município, Elena Maria Caixeta, que não foram compensados por falta de fundos e suspensão bancária. “Mais uma vez fui enganado. Eles tentaram acalmar as coisas, porém, se complicaram ainda mais com estes cheques devolvidos pelo Banco do Brasil”, garantiu Elias. Com os comprovantes de entrega dos produtos, cópias das notas fiscais devidamente empenhadas na tesouraria da prefeitura de Campinapólis, o empresário não se conforma e denuncia o fato do seu pagamento, simplesmente, ter sido desviado da sua origem. “Além do empenho, tive o cuidado de verificar que o meu pagamento foi liberado. Como não recebi nada, este dinheiro foi parar na mão de alguém”, assegurou. Revoltado com a falta de responsabilidade fiscal da prefeitura de Campinápolis, Elias Júnior, solicitou a intervenção do Ministério Público Estadual neste caso. “Vou protocolar esta denúncia no MP. O prefeito Joaquim Valadão, que já foi afastado do cargo, mais uma vez, deve explicações a sociedade. Para onde foi parar o meu dinheiro?”, questionou Nassarden. Novas informações sobre, este caso, da edição impressa do jornal "O Documento".