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Naya presta depoimento à Justiça do Rio hoje
O ex-deputado e empresário Sérgio Naya vai ser interrogado hoje, às 13 horas, pelo juiz da 9ª Vara Criminal, Camilo Rulière, no processo onde é acusado de falsidade ideológica por ter mentido à justiça para conseguir uma liminar que o autorizava a vender dois automóveis Mercedes-Benz.
Naya alegou que os carros tinham sido fabricados em 1982 e que o dinheiro da venda seria usado para quitar um empréstimo de R$ 20 mil feito com Luiz Gonzaga Ferreira. De acordo com a promotoria, há provas de que os automóveis eram mais novos, um deles fabricado em 1995. Sérgio Naya também teria mentido sobre a destinação do dinheiro, uma vez que Luiz Ferreira, que disse ser funcionário de Naya, negou ter emprestado a quantia citada no processo.
A acusação rendeu ao empresário, que está preso desde o dia 15 de março numa cela do Ponto Zero, em Benfica, zona norte da cidade, o terceiro decreto de prisão. O advogado do ex-deputado, Joaquim Francisco, disse que os automóveis não foram vendidos, apesar da autorização da justiça. Joaquim Francisco também negou as informações de que Sérgio Naya não quer pagar as indenizações às vítimas do edifício Palace II, que desabou em 1988, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade, deixando 8 mortos.
De acordo com o advogado, há dois anos foi homologado um acordo com o juiz Alexander Macedo, então juiz da 4º Vara Empresarial, estipulando em R$ 30 milhões o valor total das indenizações aos ex-proprietários do edifício, construído pela Sersan - de propriedade de Sérgio Naya. Para o advogado, esse valor, mesmo corrigido em valores atuais por conta do não pagamento, está assegurado pela indisponibilidade dos bens do ex-deputado, e que a demora na liberação é culpa da ¿lentidão da justiça¿.
Joaquim Francisco contestou ainda a necessidade da decretação de três prisões contra o empresário, já que os motivos alegados pelo juiz - garantia da ordem pública, conveniência da instrução criminal e segurança da aplicação penal ¿ são os mesmos nos três decretos. O advogado explicou que já solicitou a extensão do pedido de habeas corpus, feito logo após a prisão, e que espera que o pedido seja julgado na próxima terça-feira (13).
Naya alegou que os carros tinham sido fabricados em 1982 e que o dinheiro da venda seria usado para quitar um empréstimo de R$ 20 mil feito com Luiz Gonzaga Ferreira. De acordo com a promotoria, há provas de que os automóveis eram mais novos, um deles fabricado em 1995. Sérgio Naya também teria mentido sobre a destinação do dinheiro, uma vez que Luiz Ferreira, que disse ser funcionário de Naya, negou ter emprestado a quantia citada no processo.
A acusação rendeu ao empresário, que está preso desde o dia 15 de março numa cela do Ponto Zero, em Benfica, zona norte da cidade, o terceiro decreto de prisão. O advogado do ex-deputado, Joaquim Francisco, disse que os automóveis não foram vendidos, apesar da autorização da justiça. Joaquim Francisco também negou as informações de que Sérgio Naya não quer pagar as indenizações às vítimas do edifício Palace II, que desabou em 1988, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade, deixando 8 mortos.
De acordo com o advogado, há dois anos foi homologado um acordo com o juiz Alexander Macedo, então juiz da 4º Vara Empresarial, estipulando em R$ 30 milhões o valor total das indenizações aos ex-proprietários do edifício, construído pela Sersan - de propriedade de Sérgio Naya. Para o advogado, esse valor, mesmo corrigido em valores atuais por conta do não pagamento, está assegurado pela indisponibilidade dos bens do ex-deputado, e que a demora na liberação é culpa da ¿lentidão da justiça¿.
Joaquim Francisco contestou ainda a necessidade da decretação de três prisões contra o empresário, já que os motivos alegados pelo juiz - garantia da ordem pública, conveniência da instrução criminal e segurança da aplicação penal ¿ são os mesmos nos três decretos. O advogado explicou que já solicitou a extensão do pedido de habeas corpus, feito logo após a prisão, e que espera que o pedido seja julgado na próxima terça-feira (13).
Fonte:
JB Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/386687/visualizar/
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